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Armas de fogo: uma linha do tempo que atravessa impérios, guerras e avanços

19 MAI 2025

Poucas invenções influenciaram tanto o rumo da humanidade quanto as armas de fogo. Desde os primeiros experimentos com pólvora na China antiga até os modernos sistemas automatizados de combate, sua presença moldou batalhas, redefiniu estratégias militares e transformou sociedades. A história das armas de fogo é, antes de tudo, uma história de inovação, poder e impacto duradouro nas estruturas políticas e culturais do mundo. China: onde tudo começou No século X, alquimistas chineses em busca da imortalidade acabaram criando algo ainda mais explosivo: a pólvora. A combinação de salitre, enxofre e carvão vegetal gerou não só fogos de artifício, mas também armas primitivas como o lance de fogo, um tubo de bambu capaz de lançar chamas e fragmentos. Com o tempo, essas experiências deram origem aos primeiros canhões manuais e armas projetadas para disparar projéteis com força destrutiva. O Canhão de Heilongjiang (1288) é um dos registros mais antigos dessa tecnologia emergente. A pólvora se espalha: do Oriente ao Ocidente As conquistas mongóis serviram de ponte para a difusão da pólvora pelo mundo islâmico e pela Europa. Em 1260, na Batalha de Ain Jalut, os mamelucos usaram canhões rudimentares contra os mongóis. Décadas depois, os ingleses aplicaram a tecnologia em Calais (1346), mesmo com limitações mecânicas e de precisão. Essa fase preparou o terreno para o surgimento das armas de fogo pessoais, como as hand cannons, que mais tarde dariam lugar à arquebus. Arquebus e mosquetes: o poder portátil A arquebus, no século XV, representou um salto técnico importante: com ignição por mecha e maior controle de disparo, transformou a infantaria europeia. O mosquete, sua evolução natural, dominou os exércitos do século XVI, inclusive o dos Janízaros otomanos, que uniam organização militar e inovação armamentista. O uso coordenado de armas de fogo em campo de batalha mudou para sempre a arte da guerra. O século XVIII: o tempo da pederneira A substituição do sistema de mecha pelos mecanismos de pederneira trouxe confiabilidade em condições adversas e rapidez no acionamento. Com a pederneira e a baioneta, o mosquete passou a oferecer uma combinação letal de ataque à distância e defesa corporal, reduzindo a dependência de espadas no campo de batalha. Esse modelo foi central em conflitos como a Revolução Americana. A Revolução Industrial e o nascimento da produção em série No século XIX, com a Revolução Industrial, o armamento tornou-se mais preciso, padronizado e acessível. A produção em massa e o avanço da metalurgia deram origem ao rifle de repetição e ao revólver Colt. Durante a Guerra Civil Americana, o Springfield de retrocarga revolucionou as táticas militares com maior cadência e precisão. As armas deixaram de ser peças artesanais e tornaram-se equipamentos modernos, duráveis e mortais. Século XX: armas automáticas e o domínio do fogo Com a invenção da metralhadora Maxim (1884), o século XX iniciou uma era de fogo contínuo e zonas de combate estagnadas, como nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. O desenvolvimento de rifles de assalto, como o StG 44 e o lendário AK-47, introduziu o conceito de armamento leve, confiável e adaptável a diversos cenários de combate. Armas como o M1 Garand e a submetralhadora Thompson foram fundamentais na Segunda Guerra Mundial, marcando a consolidação do armamento semiautomático. As armas no imaginário e na cultura A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), acrescenta que, além de seu papel nas guerras, as armas de fogo tornaram-se símbolos culturais. Nos Estados Unidos, integram a noção de liberdade individual. No cinema e na literatura, são ícones de justiça, conflito e sobrevivência. Filmes como “Três Homens em Conflito” e “Os Sete Samurais” eternizaram as armas como extensões da personalidade de seus personagens. O presente e o futuro do armamento Hoje, a tecnologia armamentista caminha para um novo paradigma: integração digital, inteligência artificial, rastreamento balístico, drones armados e sistemas de disparo remoto. Ao mesmo tempo, o debate sobre controle de armas e responsabilidade no uso se intensifica. A sociedade contemporânea encara o desafio de equilibrar inovação bélica com ética, segurança e regulação eficaz. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse:  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/

Celebridades no alvo: técnica, disciplina e paixão pela prática do tiro

16 MAI 2025

Engana-se quem pensa que o manuseio de armas de fogo é exclusivo de militares, policiais ou atletas profissionais. Nos bastidores de filmes, séries e até do esporte de elite, cresce o número de celebridades que investem tempo e dedicação no treinamento com armas. Para muitos, o contato começou por exigência de papéis. Para outros, evoluiu para um hobby que exige disciplina, foco e respeito. Por trás de performances marcantes, há treino técnico, responsabilidade e interesse genuíno pela prática. Keanu Reeves: técnica de verdade além do cinema Ícone do cinema de ação moderno, Keanu Reeves levou a preparação para viver John Wick a um novo patamar. Mais do que coreografias bem ensaiadas, o ator mergulhou no universo das armas reais, treinando com profissionais da Taran Tactical Innovations. Reeves impressionou o mundo ao demonstrar domínio completo sobre diferentes armas em percursos reais, com rapidez e precisão que poucos civis alcançam. Vídeos de seus treinos se tornaram virais, mostrando que sua atuação tem como base um preparo técnico autêntico. Lewis Hamilton: precisão fora das pistas Poucos imaginariam que o multicampeão da Fórmula 1 também tem talento no stand de tiro. Durante uma visita ao mesmo centro de treinamento de Keanu Reeves, Lewis Hamilton surpreendeu os instrutores com sua capacidade de adaptação. Em sua primeira experiência séria com armas, demonstrou reflexos apurados, controle emocional e foco, características que já definem sua carreira nas pistas. Angelina Jolie e Brad Pitt: confiança construída no gatilho A preparação do casal para o filme “Sr. & Sra. Smith” (2005) envolveu treinamento intenso com armas reais. O resultado foi mais do que uma atuação convincente. Segundo Angelina Jolie, a experiência fortaleceu a confiança entre os dois, exigindo coordenação e responsabilidade mútua ao manusear armas carregadas durante cenas complexas. Brad Pitt chegou a montar uma sala de tiro em casa, mostrando que o contato com o esporte ultrapassou o contexto profissional. Artistas brasileiros também entram no alvo Atores e atrizes do Brasil também têm se envolvido com o tiro esportivo para dar mais autenticidade a seus papéis. Vanessa Giácomo treinou para interpretar uma policial na novela “Pega Pega” (2017), destacando a importância de entender o funcionamento das armas. Já Danni Suzuki foi além: em preparação para a série "Arcanjo Renegado", treinou nos Estados Unidos com armas reais, sob supervisão técnica, e compartilhou os bastidores com os fãs nas redes sociais. Outra personalidade que viveu a experiência foi Fiorella Mattheis, que teve seu primeiro contato com armas durante uma viagem à República Dominicana. A atriz ficou encantada com o desafio técnico e com os benefícios mentais que a prática proporciona. Muito mais do que atuação: uma prática esportiva e disciplinar Para vários desses nomes, o tiro esportivo tornou-se mais do que ferramenta cênica: virou um meio de autodesenvolvimento. A modalidade, além de regulamentada, exige responsabilidade, treinamento supervisionado e respeito a normas rigorosas. Disciplinas como o tiro ao alvo e o tiro prático promovem controle emocional, foco e precisão — qualidades que também fortalecem a performance artística. No Brasil, o número de praticantes cresce a cada ano, consolidando o tiro esportivo como um campo de interesse para além das forças armadas. Um universo que exige respeito e dedicação A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), aponta que o envolvimento de figuras públicas com armas não é mero modismo: é resultado de preparo sério. A familiaridade com armamentos, quando adquirida com ética e orientação, revela um lado pouco explorado da vida de artistas, que valorizam a técnica e a disciplina. Seja no cinema, na televisão ou na vida real, a busca pela excelência passa também pela responsabilidade com o que se carrega nas mãos — e o gatilho, nesse caso, é apenas o começo. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse:  https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro

Marco Antônio, o “Assombroso”: conheça maior sniper do Exército Brasileiro

14 MAI 2025

Poucos militares brasileiros atingiram um patamar de prestígio comparável ao do sargento Marco Antônio de Souza. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, ele foi o mais preciso atirador de elite da história do Exército Brasileiro. Agora, tem sua trajetória eternizada no livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, lançado em 2025 pela editora Rocco. Escrito pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, o livro traz à tona uma história real que mistura disciplina, coragem e silêncio. Primeiros disparos no anonimato Nascido no Rio de Janeiro, em 1964, Marco cresceu em um lar humilde, cercado por referências militares. Ainda adolescente, começou a treinar sozinho com uma velha carabina, aperfeiçoando habilidades que logo chamariam atenção. O contato precoce com o universo das armas, somado ao rigor da disciplina familiar, foram determinantes. Aos 18 anos, ingressou no Exército e passou a se destacar pela frieza e eficiência nos treinamentos. Sua trajetória começou discretamente, mas com um talento evidente que o colocaria entre os mais respeitados atiradores do mundo. A inspiração vinda das tropas paraquedistas vizinhas foi o impulso inicial para buscar a elite das Forças Armadas. Uma seleção que poucos superam O marco inicial de sua jornada de excelência foi a aprovação no seletíssimo grupo do 1º Batalhão de Forças Especiais. De dezenas de candidatos, apenas nove foram escolhidos — e Marco estava entre eles. A partir daí, mergulhou em treinamentos intensivos com nomes como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz, desenvolvendo-se como “caçador”, a versão nacional dos snipers. A simbiose entre homem, fuzil e mente fez de Marco um exemplo de autocontrole, precisão e discrição. Sua arma principal era o Heckler & Koch PSG-1, calibre 7,62mm, sempre utilizada com munição Lapua — combinação que, em suas mãos, se tornava mortalmente eficaz. O Haiti e a consagração definitiva Em 2006, Marco foi designado para compor a missão de paz da ONU no Haiti. Atuou em Cité Soleil, um dos locais mais perigosos do planeta, e teve papel crucial em operações de retomada de território. Com 42 anos, já veterano, demonstrou habilidade técnica e serenidade em ambientes caóticos, realizando disparos cirúrgicos que salvaram vidas. Durante o terremoto de 2010, foi responsável pelo resgate de uma enfermeira soterrada, reforçando sua imagem como mais do que um atirador — um verdadeiro operador de elite. A precisão clínica de seus disparos transformou sua presença em um fator de confiança para suas tropas. Também atuou na Amazônia, no combate ao garimpo ilegal, sempre de forma silenciosa e eficaz. O nome que virou referência Desde sua aposentadoria em 2013, Marco dedica-se à formação de novos caçadores. É instrutor de elite das Forças Especiais e sua imagem permanece viva no Centro de Instrução de Caçadores, onde seu legado é honrado. O livro “Eu, Minha Arma e o Alvo” reconstrói não apenas uma biografia militar, mas uma história de compromisso com valores como honra, silêncio e dedicação absoluta à missão. A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), conclui que Marco Antônio de Souza é mais do que um nome nas fileiras do Exército — é um símbolo do que há de mais refinado no preparo de um guerreiro silencioso. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse:  https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html

Felipe Wu fatura prata e lidera Brasil na Copa do Mundo de Tiro Esportivo

12 MAI 2025

Abril de 2025 marcou um capítulo importante para o tiro esportivo brasileiro. Na etapa da Copa do Mundo disputada em Lima, no Peru, o Brasil apresentou não apenas presença competitiva, mas sinais concretos de evolução técnica. A delegação formada por 11 atletas demonstrou que o país está cada vez mais preparado para disputar espaço entre as potências da modalidade. Mais do que participar, o Brasil passou a incomodar os favoritos e a consolidar um caminho promissor rumo a Los Angeles-2028. Felipe Wu: precisão que inspira Entre os brasileiros em destaque, Felipe Wu foi o nome que reacendeu o brilho do país na elite do tiro. Com 241 pontos na final da pistola de ar 10 metros, conquistou a medalha de prata, atrás apenas do chinês Hu Kai (246,4). O indiano Saurabh Chaudhary fechou o pódio com 219,1. A marca coloca Wu novamente entre os melhores do mundo, reforçando seu retorno à alta performance. Depois de quase dez anos sem medalhas em Copas do Mundo, Wu volta ao pódio internacional, renovando o ânimo da equipe e abrindo o ciclo olímpico com força. Medalhista de prata nos Jogos Rio-2016, o paulista encara esse novo momento como um ponto de virada e estímulo para as futuras gerações do tiro nacional. Novos nomes, novas chances Além de Wu, o Brasil contou com boas performances que indicam maturidade e profundidade no grupo. Caio de Almeida ficou com a 20ª colocação na mesma prova, ao somar 569 pontos na fase classificatória. No feminino, Marina Alves alcançou 568 pontos e terminou em 18º, mostrando regularidade em um cenário de altíssimo nível técnico. A delegação também teve representantes em provas de carabina e espingarda, abrangendo diversas especialidades e mostrando que o desenvolvimento técnico não está concentrado em uma só categoria. Essa diversidade é reflexo de uma política de formação ampla, que vem sendo incentivada por entidades como a CBTE. Rumo a Los Angeles-2028 A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca que a participação em Lima é mais do que uma etapa de calendário: representa um termômetro preciso da fase atual do Brasil no tiro esportivo e do quanto a preparação avançou. O suporte institucional da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), aliado ao investimento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem ampliado as condições de treino, intercâmbio e participação em competições de alto nível. A conquista de Felipe Wu funciona como um símbolo, pois não apenas reconhece um talento individual, mas embala toda uma equipe que sonha alto. Com metas claras e estrutura em expansão, o Brasil sinaliza que quer mais do que presenças olímpicas — quer lutar por pódios. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:  https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml

Precisão máxima: os recordes olímpicos do tiro esportivo

09 MAI 2025

Desde a estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro esportivo representa uma das disciplinas mais técnicas e exigentes do programa olímpico. Dividido entre provas de pistola, carabina e espingarda, o esporte combina concentração absoluta, controle físico rigoroso e domínio técnico refinado. Cada recorde olímpico alcançado carrega consigo anos de treinamento, foco extremo e a busca pela excelência em sua forma mais precisa. Ao longo do tempo, mudanças nas regras e inovações tecnológicas redefiniram os padrões da modalidade. Os recordes olímpicos, organizados em fases de qualificação (QOR) e finais (OR), passaram por grandes transformações após as edições de Londres 2012, Rio 2016 e especialmente Tóquio 2020 e Paris 2024. Carabina: excelência em estabilidade Nas provas de carabina, a regularidade é chave. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao quebrou o recorde olímpico da final da carabina de ar 10m com 252,2 pontos, superando William Shaner (Tóquio 2020). No feminino, Ban Hyojin (Coreia do Sul) atingiu 634,5 pontos na qualificação — um novo patamar na modalidade. Na carabina 50m três posições, a suíça Chiara Leone fixou o novo recorde feminino final com 464,4 pontos. Zhang Changhong, da China, ainda detém o recorde masculino, com 466,0 pontos. Pistola: onde o foco dita o ritmo Com provas de alta tensão, a pistola exige controle mental absoluto. O russo Mikhail Nestruev ainda sustenta o recorde de qualificação da pistola de ar 10m desde Atenas 2004 com 591 pontos, enquanto Javad Foroughi (Irã) estabeleceu o recorde final em Tóquio com 244,8. Entre as mulheres, Ranxin Jiang marcou 587 na qualificação em Tóquio, enquanto Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, alcançou 243,2 pontos na final de Paris 2024. Na pistola rápida 25m, Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde final (38 pontos). Espingarda: reflexos em alta velocidade As provas de trap e skeet testam o instinto e os reflexos do atirador. Nathan Hales, do Reino Unido, registrou 48 acertos na final do trap masculino em Paris 2024, enquanto Adriana Olivia, da Guatemala, alcançou 45 no feminino. No skeet, Vincent Hancock (EUA) estabeleceu um feito histórico em Tóquio com 59 acertos e seu terceiro ouro olímpico. Amber English brilhou entre as mulheres, com 56 acertos. Já a equipe italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti bateu o recorde de qualificação em Paris com 149 pontos. Lendas que desafiaram o tempo Além dos números, o tiro esportivo também consagra nomes inesquecíveis. Oscar Swahn, da Suécia, tornou-se o medalhista olímpico mais velho da história ao conquistar uma prata aos 72 anos, em 1920. Entre as mulheres, a americana Kim Rhode marcou época com seis medalhas consecutivas entre 1996 e 2016, um feito inédito. Mais do que pontaria A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca que os recordes olímpicos do tiro não são apenas marcas técnicas: representam a superação constante dos limites físicos e mentais dos atletas. O esporte evolui, as regras mudam, mas a essência da precisão permanece como símbolo do espírito olímpico. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/

Snipers da vida real no cinema: três histórias que você precisa conhecer

07 MAI 2025

Filmes sobre snipers têm um fascínio particular. Mais do que retratar combates à distância, eles mergulham nas entranhas do conflito psicológico de quem vive sob a mira constante — ora como caçador, ora como caça. E quando essas narrativas se baseiam em fatos reais, ganham uma densidade que extrapola o campo de batalha. Cada disparo é carregado de escolhas morais, disciplina extrema e um custo emocional que vai muito além do som seco do gatilho. A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), selecionou três produções marcantes que retratam atiradores de elite que realmente existiram, revelando o lado técnico, humano e, muitas vezes, trágico dessas figuras históricas. Sniper Americano (2014) – O peso de ser uma lenda Sob direção de Clint Eastwood, “Sniper Americano” traz à tona a trajetória de Chris Kyle, o atirador mais letal da história militar dos Estados Unidos. Interpretado por Bradley Cooper, Kyle é retratado não só como o guerreiro eficiente com 160 mortes confirmadas, mas como o homem que se desdobra entre o patriotismo e os abalos da guerra. Kyle se alistou na Marinha após atentados terroristas e logo integrou os Navy SEALs, tornando-se uma peça fundamental nas operações americanas no Iraque. O filme destaca confrontos intensos, especialmente o duelo com Mustafá — um atirador sírio que serve como contraponto simbólico à figura de Kyle. Mas é nos dilemas familiares, nas crises de ansiedade e na dificuldade de reconectar-se à vida civil que o longa se destaca, criando uma tensão emocional constante. Sua esposa, Taya, vivida por Sienna Miller, vocaliza a luta entre o lar e a guerra. Indicado a seis Oscars, o filme culmina com a trágica morte de Kyle, assassinado por um veterano que ele tentava ajudar. Círculo de Fogo (2001) – A guerra fria em Stalingrado Enquanto “Sniper Americano” retrata conflitos contemporâneos, “Círculo de Fogo” transporta o espectador para a Segunda Guerra Mundial. Inspirado na história de Vassili Zaitsev, o filme ambienta-se no cerco de Stalingrado, com Jude Law no papel principal e Ed Harris interpretando o major König, seu rival nazista. Aqui, o duelo de snipers é elevado a um xadrez mortal: não se trata de quem atira primeiro, mas de quem pensa melhor sob pressão. O longa acerta ao retratar a guerra como um jogo de estratégias e nervos, com cenas que capturam o silêncio antes do tiro como algo tão mortal quanto o impacto da bala. Ainda que a inclusão de um triângulo amoroso tenha dividido opiniões, o filme acerta em criar uma atmosfera onde a precisão e o psicológico se sobrepõem à brutalidade dos combates em massa. O cenário devastado de Stalingrado torna-se personagem da história, refletindo o desespero e a resistência soviética. A Batalha de Sevastopol (2015) – Quando a mira é feminina Dirigido por Sergey Mokritskiy, esse filme ucraniano-norte-americano apresenta a jornada de Lyudmila Pavlichenko, uma jovem estudante que se transformou na mais bem-sucedida atiradora de elite da história: foram 309 mortes confirmadas durante a Segunda Guerra Mundial. O longa alterna momentos intensos de combate com passagens mais intimistas, como sua visita diplomática aos Estados Unidos, onde conheceu Eleanor Roosevelt. O contraste entre a heroína do front e a mulher lidando com a pressão internacional dá profundidade rara à personagem. Lyudmila não luta apenas contra soldados inimigos, mas também contra o machismo dentro de seu próprio exército. A produção se destaca pelo realismo visual e pela trilha sonora da Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia, além da atuação intensa de Yuliya Peresild, que dá vida às dores, perdas e dúvidas da protagonista. A figura da “Lady Death” é retratada com respeito, coragem e humanidade — sem exageros glorificadores. Muito além dos tiros: o retrato da condição humana Esses filmes vão além do entretenimento e permitem ao público refletir sobre os impactos profundos da guerra em indivíduos que, armados com precisão e nervos de aço, precisam fazer escolhas morais sob circunstâncias extremas. Seja em desertos do Oriente Médio, nas ruínas geladas de Stalingrado ou nas trincheiras da resistência soviética, a figura do sniper emerge como símbolo de foco absoluto, mas também de vulnerabilidade profunda. Assistir a essas histórias é compreender que, por trás de cada acerto milimétrico, há um ser humano em conflito — com o mundo, com seus inimigos e, principalmente, consigo mesmo. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

Tiro esportivo paralímpico: técnica, inclusão e primeiro pódio brasileiro

05 MAI 2025

O tiro esportivo paralímpico é um exemplo claro de como o esporte pode ser um instrumento de superação, disciplina e inclusão. Mais do que uma competição de precisão e controle, essa modalidade representa um espaço de protagonismo para atletas com deficiência que, por meio da técnica apurada e do foco absoluto, conquistam seu lugar entre os melhores do mundo. Presente nos Jogos Paralímpicos desde Toronto 1976, o tiro esportivo adaptado passou por uma série de transformações ao longo das décadas, tanto no número de categorias quanto na participação feminina, nas regras e na presença de países como o Brasil. A modalidade segue em constante evolução, sempre amparada por princípios de equidade, adaptação e alto desempenho. Primeiros disparos: a história paralímpica da modalidade A estreia do tiro esportivo nos Jogos Paralímpicos ocorreu em 1976, em Toronto, com disputas exclusivamente masculinas. Em 1980, em Arnhem (Holanda), as mulheres passaram a competir, inclusive em provas mistas, o que marcou um avanço importante na diversidade da modalidade. Nos anos seguintes, os formatos se alternaram: em 1984 (Nova York-Stoke Mandeville) e 1988 (Seul), as competições seguiram com categorias masculina, feminina e mista, ainda que limitadas. Curiosamente, em 1992, nos Jogos de Barcelona, não houve categoria feminina isolada, apenas disputas mistas e masculinas. A partir de Atlanta 1996, o programa voltou a incluir as três formas de disputa (masculina, feminina e mista), padrão que se manteve até Paris 2024. A jornada brasileira no tiro esportivo paralímpico O Brasil participou pela primeira vez do tiro esportivo paralímpico em Toronto 1976, na estreia da modalidade no programa do evento, mas ficou ausente por 32 anos da modalidade até Pequim 2008, quando o atleta Carlos Henrique Procopiak Garletti representou o país nas provas de carabina. Ele também disputou as edições de Londres 2012 e Rio 2016. A grande virada, no entanto, começou com o incentivo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) a partir de 2002, promovendo centros de treinamento e ampliando a prática da modalidade no país. Essa política de fomento resultou em nomes como Alexandre Galgani, que viria a fazer história. Além de Galgani, Débora Campos e Geraldo Rosenthal também representaram o Brasil na Rio 2016. Em Tóquio 2020, Galgani foi o único representante da delegação brasileira na modalidade. Já em Paris 2024, ele dividiu a missão com Bruno Stov Kiefer, e foi nessa edição que o Brasil conquistou sua primeira medalha no tiro esportivo paralímpico, uma prata histórica. Alexandre Galgani: da superação à história Natural de São Paulo, Alexandre Galgani teve sua vida transformada por um acidente aos 18 anos, quando sofreu uma lesão na coluna após mergulhar em uma piscina. Inicialmente sem movimentos nos membros superiores, Galgani passou por um longo processo de reabilitação e reencontrou no esporte uma razão para sonhar. Apesar de não mexer os dedos das mãos, Galgani desenvolveu técnica e controle suficientes para disputar as provas da classe SH2, voltada a atletas que necessitam de suporte para a arma, por não conseguirem sustentá-la com os braços. A estreia dele nos Jogos Paralímpicos aconteceu em 2016, e a consagração veio em Paris 2024, com a medalha de prata na prova R5 – carabina de ar 10 metros – posição deitado misto SH2. Ele somou 254,2 pontos, ficando atrás apenas do francês Tanguy de la Forest, que fez 255,4. A japonesa Mika Mizuta completou o pódio com 232,1. O feito de Galgani coroou mais de duas décadas de dedicação ao tiro esportivo, com treinos intensos — inclusive em um estande improvisado em sua própria casa — e conquistas expressivas no cenário continental, como as medalhas no Parapan de Santiago 2023 e o bronze no Mundial de Lima (2023). Como funciona o tiro esportivo nas Paralimpíadas O tiro esportivo paralímpico segue, em essência, as mesmas regras da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF), porém com adaptações promovidas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), que administra oficialmente a modalidade. As principais provas são disputadas com pistolas e carabinas de ar comprimido, nas distâncias de 10, 25 e 50 metros. Cada competição exige diferentes posições (em pé, sentado ou deitado), com variação no número de disparos (de 20 a 120) e no tempo de prova (entre 1 hora e 2h30). Equipamentos e calibres Provas de 10m: pistolas e carabinas de ar comprimido, com cartuchos de 4,5 mm. Provas de 25m e 50m: pistolas e rifles de perfuração, com projéteis de 5,6 mm. O alvo utilizado possui dez círculos concêntricos, com pontuação de 1 a 10. A soma dos pontos da fase classificatória e da final define o vencedor. A pontuação máxima é frequentemente alcançada por atletas com altíssimo nível de concentração e domínio técnico. Classes esportivas: SH1 e SH2 Os atletas são classificados com base na mobilidade dos membros, força muscular e controle do tronco, o que permite que competidores com diferentes tipos de deficiência possam disputar juntos. Existem duas classes principais: SH1 (pistola e carabina): atletas que conseguem segurar a arma sem auxílio. SH2 (apenas carabina): atletas que necessitam de suporte para segurar a arma, como no caso de Galgani. As adaptações incluem mesas, cadeiras e suportes especiais, que garantem a equidade e a performance segura dos atletas durante as provas. O futuro do Brasil no tiro esportivo paralímpico A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), observa que o avanço técnico da delegação brasileira e a visibilidade alcançada com a prata de Alexandre Galgani projetam um futuro promissor. O apoio do CPB e o surgimento de novos talentos indicam que o Brasil tem potencial para se consolidar como uma potência também no tiro esportivo paralímpico. A medalha em Paris 2024 é um marco não só esportivo, mas simbólico: representa a reconstrução de vidas através do esporte e inspira uma nova geração de atiradores com deficiência. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

Tudo sobre o .22 LR: história, vantagens e legislação atual

02 MAI 2025

Entre tantos calibres disponíveis no mundo das armas de fogo, poucos conquistaram uma reputação tão sólida e duradoura quanto o .22 Long Rifle, ou simplesmente .22 LR. Pequeno no tamanho, mas gigante na relevância, esse cartucho centenário se tornou sinônimo de versatilidade, economia e desempenho confiável, mantendo-se firme como um dos favoritos de atiradores iniciantes e veteranos. Sua presença constante em provas esportivas, aulas de tiro, treinamentos técnicos e atividades no campo é resultado de um equilíbrio raro: baixo custo operacional, excelente precisão e usabilidade acessível. O .22 LR não impõe — ele convida. E é exatamente por isso que nunca saiu de moda. Dimensões modestas, eficiência impressionante Criado no final do século XIX, o .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com cerca de 5,7 mm de diâmetro e variação de comprimento entre 15 e 25 mm, atingindo velocidades que giram entre 300 e 400 m/s. Seu desempenho é ideal para curtas e médias distâncias, sendo muito valorizado em treinos de precisão e repetição. O que torna esse calibre tão confortável é o recuo praticamente inexistente e o baixo nível de ruído, o que reduz o desgaste do atirador, facilita a adaptação de iniciantes e permite sessões longas de treinamento sem estresse físico ou psicológico. Mais prática, menos custo: uma escolha inteligente Além da suavidade na execução, o .22 LR destaca-se por ser um dos cartuchos mais baratos do mercado. Isso significa que é possível praticar mais, gastar menos e ainda preservar o armamento, já que a carga leve gera menos impacto nos mecanismos internos. Essa combinação de baixo investimento e alto rendimento é particularmente vantajosa para atiradores que treinam com frequência, seja no esporte de alto nível ou no lazer recreativo. A compatibilidade do .22 LR com diversos tipos de armas — pistolas, carabinas, rifles — só reforça seu valor prático. Presente em diferentes contextos de uso A atuação do .22 LR não se limita ao ambiente esportivo. Além das competições de tiro de precisão, é amplamente utilizado no controle de fauna, em propriedades rurais, e em caças leves, como a de pequenos roedores. Mesmo em situações de autodefesa rural, sua aplicação é considerada válida — sempre dentro dos parâmetros legais e técnicos adequados. Nas escolas de tiro, o .22 LR é frequentemente o primeiro contato dos alunos com uma arma de fogo real, proporcionando aprendizado gradual e seguro. Seu manuseio amigável transforma o estande de tiro em um espaço de confiança e progresso técnico. .22 LR x .22 Magnum: qual é a diferença prática? Muitos iniciantes se deparam com a dúvida: .22 LR ou .22 Magnum? Embora compartilhem calibre semelhante, as diferenças são claras. O .22 Magnum (ou .22 WMR) tem carga mais potente, maior penetração e ruído elevado — recomendado para situações que exigem mais energia e impacto. O .22 LR, por outro lado, é a escolha ideal para quem busca conforto, precisão e custo-benefício, sendo amplamente preferido para treinamento, educação e práticas de repetição. Novas oportunidades com mudanças na legislação No Brasil, o Decreto nº 12.345 trouxe avanços importantes para quem deseja utilizar o .22 LR de maneira legal e acessível. A norma reclassificou os rifles semiautomáticos em .22 LR como armas de uso permitido, o que ampliou o acesso a esse tipo de armamento por civis, CACs e profissionais de segurança. Além disso, a exigência de habitualidade para o CR (Certificado de Registro) foi revogada no caso de armas longas semiautomáticas em .22 LR, tornando o processo de regularização menos burocrático e mais ágil para quem busca atuar no esporte ou colecionismo. Clássico por natureza, atual por excelência O .22 LR não é apenas um cartucho de entrada — é um ícone funcional. Adapta-se ao tempo, às necessidades e aos perfis mais diversos de usuários. Seja em um estande competitivo, em um campo de treino, ou em um ambiente rural, esse calibre mantém sua relevância sem precisar de grandes atualizações. Escolher o .22 LR é optar por constância, economia e qualidade comprovada. É por isso que, geração após geração, continua ocupando o centro do alvo de quem busca eficiência com responsabilidade. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)!  Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/

Tiro Prático: agilidade, precisão e superação em movimento

30 ABR 2025

O Tiro Prático é uma das modalidades mais instigantes e desafiadoras do universo do tiro esportivo. Não se trata apenas de acertar o centro de um alvo, mas de fazê-lo em movimento, sob pressão e com raciocínio veloz. A cada pista percorrida, o praticante enfrenta obstáculos físicos e mentais, combinando tomada de decisão instantânea com habilidade técnica e controle corporal. A experiência, para quem se permite vivê-la, é tão estratégica quanto emocionante. Com raízes internacionais na IPSC (International Practical Shooting Confederation), o Tiro Prático vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. A modalidade é organizada nacionalmente pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), que desde 1992 estrutura as competições, promove capacitações e garante a evolução do esporte no país. O que torna o Tiro Prático tão único? Diferente das modalidades tradicionais de tiro, onde o praticante atira de posições fixas, o Tiro Prático convida o atleta a mover-se pelo ambiente de prova, chamado de stage, encarando alvos posicionados de forma imprevisível. Cada etapa exige velocidade, precisão e uma leitura rápida do cenário. A missão é simples: atingir todos os alvos com eficiência e no menor tempo possível. A avaliação do desempenho é feita com base em dois critérios: pontuação nos alvos e tempo de execução. Isso significa que tanto a técnica refinada quanto a capacidade de tomar decisões rápidas influenciam diretamente no resultado. Modalidades que compõem o Tiro Prático Uma das maiores riquezas do Tiro Prático está em sua variedade de subcategorias, que permitem ao atirador desenvolver habilidades específicas com diferentes tipos de armamento: IPSC tradicional: A vertente mais ampla, com percursos desafiadores e o uso de pistolas, revólveres, espingardas e carabinas. Saque Rápido: Ideal para testar reflexos sob pressão. Séries curtas com foco total na agilidade de resposta. Tiro Rápido de Precisão: Um teste de equilíbrio entre tempo e acurácia. São 20 disparos a curta distância com limite de tempo. Modalidade NRA: Com origem nos padrões norte-americanos, oferece duas provas distintas — uma mais técnica e outra mais exigente em volume e distância. Steel Challenge: Foco na repetição e na velocidade. O competidor enfrenta sete pistas com cinco alvos metálicos cada. Silhuetas Metálicas: Desafiadora por natureza, essa modalidade envolve disparos a longa distância em alvos com formatos de animais. Shotgun: Dedicada exclusivamente às espingardas. Aqui, a velocidade na transição entre alvos e a movimentação estratégica são determinantes. Uma modalidade para todos os perfis O Tiro Prático é também um esporte acessível e inclusivo. Homens e mulheres de todas as idades, iniciantes ou experientes, podem participar em categorias específicas. Os clubes de tiro oferecem um ambiente de aprendizado, troca e progresso técnico contínuo. É comum encontrar famílias inteiras envolvidas na prática — o que reforça o caráter comunitário e agregador da modalidade. Treinamento completo: corpo, mente e técnica Para se destacar no Tiro Prático, não basta dominar o armamento. O atirador precisa condicionar o corpo para o esforço físico das provas, manter a mente focada sob pressão e aperfeiçoar continuamente a técnica. A movimentação exige equilíbrio e resistência; os disparos, controle motor refinado; e as decisões, clareza de raciocínio. A prática regular, aliada ao acompanhamento de instrutores capacitados, é essencial para quem busca evolução dentro da modalidade. CBTP: o alicerce do esporte no Brasil A Confederação Brasileira de Tiro Prático é a responsável por dar sustentação técnica e organizacional ao esporte em nível nacional. Com dezenas de federações filiadas e mais de 300 clubes cadastrados, a CBTP coordena campeonatos, atualiza regras, promove cursos e representa o Brasil em competições internacionais. Seu papel é fundamental para a expansão segura e profissional da modalidade no país. Muito além do estande O Tiro Prático é mais do que um esporte: é uma forma de desenvolver autoconfiança, disciplina, foco e resiliência. A cada stage, o atirador se confronta com novos obstáculos e precisa buscar soluções rápidas, sempre equilibrando agilidade com precisão. O ambiente competitivo, ao invés de ser excludente, é marcado pela camaradagem e incentivo mútuo, formando uma verdadeira comunidade apaixonada pela modalidade. O crescimento contínuo do Tiro Prático no Brasil reflete o interesse de um público que busca mais do que apenas disparar — busca desafio, desenvolvimento pessoal e a sensação única de ultrapassar seus próprios limites a cada nova prova. A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), convida você a se aventurar no Tiro Prático e conhecer nossos produtos. Aproveite a oportunidade e venha! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse:  https://www.cbtp.org.br/quem-somos/

O corpo no alvo: a preparação física do atirador esportivo

28 ABR 2025

Quem observa o tiro esportivo à distância pode facilmente subestimar suas exigências físicas. Afinal, trata-se de um esporte em que o atleta parece estático, mirando calmamente em alvos fixos. No entanto, bastam alguns minutos acompanhando o cotidiano de um atirador dedicado para perceber que por trás de cada disparo preciso há um corpo treinado, disciplinado e moldado para sustentar a estabilidade e a concentração durante longos períodos. A preparação física no tiro esportivo não é apenas um complemento à técnica — é um dos pilares que sustentam o alto desempenho. Ao lado do treinamento mental e da prática técnica, o condicionamento físico forma a base do sucesso competitivo. Ignorar esse aspecto é comprometer o próprio potencial dentro do esporte. A importância corporal no esporte de precisão No esporte do tiro, o corpo não precisa ser potente e explosivo como no atletismo, mas sim resistente, estável e eficiente. O desafio está em manter posturas específicas por minutos ou até horas, controlar a movimentação involuntária dos músculos, regular a respiração e resistir à fadiga mental e física. Em modalidades como o tiro olímpico ou o tiro prático (IPSC), o preparo físico adequado garante que a performance se mantenha constante do início ao fim da prova. Um corpo bem condicionado não apenas evita quedas de rendimento, mas amplifica a precisão da técnica, atuando como uma base sólida para o gesto do disparo. Condicionamento cardiovascular: resistência silenciosa Embora o tiro esportivo não exija esforço explosivo, ele cobra resistência cardiovascular. Em provas longas, a frequência cardíaca tende a subir com o acúmulo de tensão e a progressiva fadiga. Um atirador que não esteja com o sistema cardiovascular em dia pode ver sua concentração se deteriorar. Atividades aeróbicas leves, como caminhada rápida, corrida moderada, ciclismo ou natação, ajudam a manter o coração estável e a respiração controlada — dois aliados valiosos para quem precisa manter o foco por horas seguidas. Força, postura e estabilidade: a estrutura do controle A sustentação do corpo durante o disparo depende diretamente do fortalecimento de grupos musculares específicos, como a região lombar, o abdômen e o core como um todo. Esses músculos dão suporte à coluna, facilitam a postura ereta e estável e reduzem a oscilação durante o disparo. Braços, punhos e ombros também devem ser trabalhados, especialmente em treinos com pesos moderados, faixas elásticas ou exercícios funcionais, com foco em resistência localizada. Nas modalidades que envolvem movimento — como o IPSC —, o trabalho de membros inferiores ganha protagonismo, garantindo agilidade e equilíbrio nas trocas de posição. Mobilidade articular: controle com liberdade A mobilidade e a flexibilidade são peças-chave na prevenção de lesões e na promoção de conforto durante o treino ou competição. Um corpo rígido compromete a naturalidade dos movimentos e limita a adaptabilidade postural. Exercícios de alongamento para pescoço, ombros, quadris e coluna devem fazer parte da rotina, favorecendo o controle corporal e a recuperação muscular. Coordenação, equilíbrio e percepção corporal Para que o disparo seja eficiente, o corpo e a mente precisam estar integrados. O treino físico também desenvolve coordenação motora, percepção do corpo no espaço e tempo de reação, habilidades que são essenciais para transformar a técnica aprendida em movimento automatizado e preciso. Treinos de propriocepção e equilíbrio ajudam o atirador a lidar com instabilidades, compensar desequilíbrios e aperfeiçoar a fluidez dos gestos técnicos. Esses elementos, combinados com a repetição de treinos específicos de disparo, constroem a chamada memória muscular — o automatismo corporal que reduz o erro sob pressão. Respirar para atirar: o controle invisível A respiração é uma ferramenta estratégica no tiro esportivo. Influencia diretamente o controle do batimento cardíaco, a estabilidade do corpo e o foco mental. Atiradores experientes aprendem a disparar em sincronia com o ciclo respiratório, muitas vezes utilizando o momento entre a expiração e a inspiração para realizar o disparo com máxima precisão. Práticas como exercícios respiratórios controlados, treinos com atenção ao ritmo cardiorrespiratório e até técnicas inspiradas em esportes de precisão (como o biatlo) ajudam a tornar a respiração um fator a favor da performance, e não um elemento de interferência. O corpo sustenta o tiro, a mente dá o comando Embora a imagem do tiro esportivo remeta a um esforço essencialmente mental, os atletas de alto nível sabem que corpo e mente trabalham em parceria constante. Um físico bem condicionado reduz o estresse físico e permite que a mente se concentre por mais tempo, sem distrações causadas por dores, desconfortos ou fadiga. Além disso, o treino físico regular fortalece atributos mentais como disciplina, paciência, autocontrole e resiliência — características que fazem toda a diferença em provas onde um único milímetro separa a vitória da eliminação. Conclusão: o tiro começa no corpo A loja Casa Colt, de Burtizal (SP), reforça que enxergar o treino físico como parte integrante da preparação esportiva é essencial para qualquer atirador que deseje evoluir. Um corpo treinado sustenta uma mira firme, controla melhor o ritmo cardíaco, permite movimentos mais fluidos e prepara a mente para manter o foco. A excelência no tiro esportivo não se resume ao dedo no gatilho: ela começa no equilíbrio do corpo, na precisão da respiração e na resistência construída com dedicação. No tiro esportivo, força não é sinônimo de brutalidade, mas de controle absoluto. E esse controle começa no treino físico!  Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse:  https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry

Começando no tiro esportivo: orientações para novatos na prática

25 ABR 2025

Iniciar no tiro esportivo é mais do que aprender a disparar: é embarcar em uma jornada que exige disciplina, concentração e respeito às normas de segurança. Para quem está começando, compreender os fundamentos e fazer escolhas adequadas é essencial para uma prática segura e eficiente. A escolha da arma ideal A seleção da arma é um dos primeiros desafios para o iniciante. Optar por modelos adequados ao seu nível de experiência facilita o aprendizado e evita frustrações. Armas de ar comprimido, como pistolas e carabinas, são recomendadas para iniciantes por serem mais leves, terem menor recuo e exigirem menos burocracia legal. Saiba mais detalhes abaixo: Pistolas de ar comprimido: Ideais para treinar postura e mira, são leves e têm funcionamento simples. Carabinas de ar comprimido: Oferecem maior estabilidade e precisão, sendo excelentes para tiros de média distância. Pistolas de Fogo: Requerem mais responsabilidade e conhecimento técnico, sendo indicadas após experiência com armas de pressão. Revólveres: Simples de operar e confiáveis, são uma boa opção para quem busca facilidade de uso. Armas Longas: Como carabinas e espingardas, são indicadas para modalidades específicas e exigem mais experiência devido ao peso e recuo. Importância da instrução profissional Antes de adquirir qualquer arma, é fundamental buscar orientação com instrutores qualificados. Aulas teóricas e práticas proporcionam o conhecimento necessário sobre segurança, manuseio e técnicas de tiro, além de auxiliar na escolha da arma mais adequada ao seu perfil. Equipamentos de segurança: indispensáveis A segurança deve ser prioridade desde o início. Utilizar os equipamentos de proteção adequados é essencial para prevenir acidentes. Protetores auriculares: Protegem a audição contra o ruído dos disparos. Óculos de proteção: Evitam lesões oculares causadas por estilhaços ou detritos. Coletes, luvas e bonés: Podem ser utilizados conforme a modalidade e ambiente de tiro. Aspectos legais para iniciantes Para praticar o tiro esportivo com armas de fogo no Brasil, é necessário cumprir exigências legais estabelecidas pelo Exército Brasileiro: Obter o Certificado de Registro (CR) como atirador. Realizar avaliação psicológica e teste de aptidão técnica. Filiação a um clube de tiro homologado. Manter a documentação atualizada e praticar regularmente o esporte (habitualidade). Armas de ar comprimido geralmente não exigem CR, mas sua prática deve seguir as normas de segurança e regulamentações internas dos clubes de tiro. Conclusão Começar no tiro esportivo requer dedicação, responsabilidade e respeito às normas. Escolher a arma adequada, buscar instrução profissional e utilizar os equipamentos de segurança são passos fundamentais para uma prática segura e prazerosa. Com o tempo, o iniciante pode transformar essa atividade em um hobby duradouro ou até mesmo em uma carreira esportiva. A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), convida você a experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse:  https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/

Cuidados essenciais para manter seu CR regular e ativo

23 ABR 2025

O Certificado de Registro, conhecido como CR, é muito mais do que um documento burocrático: representa a autorização legal que permite ao cidadão praticar atividades como o tiro esportivo, a caça controlada e o colecionismo de armas no Brasil. Emitido pelo Comando do Exército, o CR é um elo entre o praticante e as normas que regulam o uso de produtos controlados. No entanto, o que muitos não compreendem é que essa autorização não é definitiva, podendo ser suspensa ou até cassada se o titular não cumprir certos deveres previstos em lei. Ser CAC — Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador — exige um comprometimento constante com a legalidade, a conduta ética e a organização documental. Preservar esse status é um desafio que começa com informação e se concretiza por meio de boas práticas. O que o CR autoriza? Ter um CR regularizado abre um conjunto de possibilidades legais importantes, como: Adquirir armas de fogo e munições dentro da categoria autorizada; Praticar o tiro esportivo com participação em treinos e competições oficiais; Realizar atividades de caça, desde que dentro dos parâmetros legais; Solicitar Guias de Tráfego para transportar armamento; Armazenar armas em residência aprovada pelo Exército; Cada um desses direitos está atrelado ao cumprimento de deveres específicos. Ignorar isso pode gerar consequências sérias, inclusive a perda do CR. Motivos que podem levar à suspensão ou cancelamento do CR O CR pode ser colocado em risco por uma série de infrações, muitas vezes causadas por descuido ou falta de conhecimento. Conheça algumas das principais, nesta lista da loja Casa Colt, de Buritizal (SP): Renovação fora do prazo Tanto o CR quanto os registros das armas precisam ser renovados dentro dos prazos estabelecidos. O esquecimento ou atraso pode levar à situação irregular, o que configura infração grave. O ideal é iniciar o processo de renovação com pelo menos três meses de antecedência. Falta de comprovação de atividade esportiva O atirador desportivo tem a obrigação de comprovar habitualidade no esporte. Isso significa apresentar registro de pelo menos oito treinos ou competições por ano. O não cumprimento desse requisito pode levar à suspensão por inatividade. Desvio de finalidade Utilizar uma arma registrada para fins esportivos fora do contexto autorizado — como para defesa pessoal sem porte — constitui um uso irregular. Isso pode configurar infração administrativa e, em alguns casos, penal. Armazenamento inseguro O armamento deve estar guardado em local seguro, trancado e fora do alcance de terceiros. A negligência nesse quesito pode ser interpretada como risco à segurança pública e levar à apreensão do acervo. Envolvimento judicial CACs que respondem a inquéritos ou processos criminais — especialmente por porte ilegal de arma, violência doméstica ou crimes dolosos — podem ter seu CR suspenso durante a investigação, independentemente de condenação. Desatualização cadastral Mudanças de endereço, telefone ou filiação a clubes de tiro devem ser informadas ao SFPC. Dados inconsistentes ou desatualizados dificultam a fiscalização e podem levar à abertura de processo administrativo. Conduta pessoal inadequada Atitudes irresponsáveis no uso de armas — mesmo fora do ambiente esportivo — podem levantar suspeitas. Há casos em que o CR foi suspenso preventivamente com base em denúncias de comportamento imprudente. Como proteger seu CR: práticas essenciais Evitar esses problemas exige mais do que cautela: é necessário adotar uma rotina ativa de controle e prevenção. Algumas atitudes simples ajudam a manter o CR em dia: Acompanhe todos os prazos e documentações exigidas com organização; Mantenha comprovantes de participação em eventos de tiro, como treinos e campeonatos; Armazene as armas de acordo com as exigências técnicas e legais; Mantenha o vínculo com clubes de tiro homologados; Atualize imediatamente qualquer dado pessoal no sistema do Exército; Evite qualquer situação que possa gerar dúvida quanto à sua conduta; Esteja sempre informado sobre mudanças nas normas, decretos e portarias que afetam os CACs. Responsabilidade que fortalece a comunidade O CAC que cuida bem do seu CR não está apenas zelando pelo próprio direito — contribui com a credibilidade de toda a comunidade armamentista. Um praticante comprometido transmite segurança, inspira confiança nas instituições e demonstra que o uso responsável de armas é possível e desejável. Além disso, manter o CR em conformidade é uma forma de garantir acesso contínuo aos produtos e serviços relacionados ao tiro esportivo, como aquisições de armamento, munição e acessórios. Perder essa autorização representa um retrocesso difícil de reverter. Conclusão O Certificado de Registro é um patrimônio jurídico para quem escolheu o caminho da legalidade no universo armamentista. Mas, como todo direito, vem acompanhado de deveres que não podem ser ignorados. A manutenção do CR exige atenção aos detalhes, cumprimento de prazos e, acima de tudo, responsabilidade com o que se representa como atirador, caçador ou colecionador. O CAC que cuida bem da sua documentação, pratica com consciência e segue as regras, assegura a continuidade de sua atividade e ajuda a consolidar o tiro esportivo como uma prática respeitada, segura e acessível. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse:   https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito

Turismo de tiro esportivo no Brasil: tradição, inovação e identidade local

21 ABR 2025

O tiro esportivo tem expandido suas fronteiras no Brasil. O que antes era visto apenas como prática técnica, voltada a treinamentos ou competições, vem ganhando um novo papel: o de atrativo turístico. A prática se insere cada vez mais em roteiros que combinam esporte, cultura e identidade local, mostrando que é possível mirar no alvo e, ao mesmo tempo, vivenciar tradições, experimentar sabores regionais e fortalecer economias locais. A proposta é simples, mas poderosa: transformar a vivência no clube de tiro em uma experiência turística completa. O Brasil, com sua diversidade cultural e crescente número de praticantes, começa a desenhar um cenário promissor para o turismo de tiro esportivo — uma tendência que já é realidade em países como Estados Unidos e Alemanha. Tradição em Santa Catarina: do clube à festa popular Santa Catarina saiu na frente ao entender que o tiro pode ser muito mais do que competição. Em 2022, o estado de SC oficializou a Rota Turística do Tiro, iniciativa pioneira que conecta 29 municípios com forte tradição na prática. A influência germânica, presente na cultura, arquitetura e costumes, encontrou no esporte uma forma de expressão coletiva. Jaraguá do Sul é o maior símbolo desse movimento. Reconhecida como Capital Nacional dos Atiradores em 2024, a cidade não só concentra o maior número de clubes do país, como também realiza a Schützenfest — festa tradicional que mistura torneios de tiro, trajes típicos, música folclórica e culinária típica. O evento não apenas movimenta a cidade, como atrai visitantes de todos os cantos, interessados em conhecer um Brasil diferente, mais técnico, mais festivo e mais cultural. Além disso, Jaraguá mantém forte atuação esportiva em campeonatos, mostrando que tradição e alto nível técnico podem coexistir como atrativos turísticos. Mato Grosso do Sul: turismo de tiro com inovação e experiência Em outra ponta do país, o Mato Grosso do Sul avança com uma proposta distinta, mas igualmente promissora. Em tramitação desde 2023, o Projeto de Lei 176 propõe a criação de uma rota estadual voltada ao tiro esportivo em MS — inspirada nos modelos dos Estados Unidos, especialmente o do Texas, que combina tiro com entretenimento e hospitalidade. A ideia é estruturar um turismo que vá além da prática esportiva. Clubes abertos ao público geral, aulas introdutórias, hotéis com estandes integrados, espaços dedicados ao público feminino, “tiroterapia” e atividades paralelas fazem parte do projeto. O foco está na experiência: transformar o ambiente de tiro em um local acolhedor para praticantes, famílias e turistas interessados em algo novo. Mais do que uma proposta para CACs, a iniciativa mira no público curioso, que busca adrenalina com segurança, aprendizado e cultura local. Muito além do estande: experiências completas O turismo de tiro não se limita ao disparo. Os roteiros têm se estruturado para proporcionar experiências que envolvam todos os sentidos e interesses. O visitante pode: Participar de torneios e festas regionais; Ter aulas práticas com instrutores certificados; Visitar clubes que oferecem acolhimento turístico; Experimentar a gastronomia típica da região; Levar familiares que desfrutam de atividades paralelas; Comprar souvenirs, acessórios e artigos esportivos. Essa abordagem faz do turismo de tiro algo acessível a diferentes perfis. Atiradores experientes encontram desafios, enquanto iniciantes e curiosos vivenciam a introdução ao esporte com segurança e suporte técnico. Benefícios para a economia e a cultura local Os impactos positivos do turismo de tiro esportivo se multiplicam. Cidades que apostam nessa integração entre esporte e turismo colhem resultados como: Aumento do fluxo turístico durante o ano todo; Geração de empregos nas áreas de hospedagem, alimentação e transporte; Fortalecimento de clubes esportivos como centros culturais e turísticos; Resgate e valorização de tradições locais ligadas ao tiro e à imigração; Integração de pequenos empreendedores ao circuito turístico. Ao envolver diversos setores e respeitar normas de segurança, o turismo de tiro torna-se uma alternativa sustentável, que vai além do lazer e contribui com o desenvolvimento regional. Conclusão: uma nova forma de viajar e vivenciar o esporte A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), demonstra que o Brasil está descobrindo o tiro esportivo também como uma experiência turística rica e inclusiva. Seja através das festas germânicas de Santa Catarina ou das propostas inovadoras do Mato Grosso do Sul, o turismo de tiro emerge como uma atividade que une esporte, cultura, economia e lazer. O visitante não encontra apenas um estande de tiro: encontra uma história, uma comunidade e uma nova forma de explorar o país. Para quem busca fugir do roteiro convencional e experimentar algo original, o turismo de tiro é um destino certeiro. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/

Armas que contam histórias: como funciona o colecionismo no Brasil

18 ABR 2025

Para alguns, uma arma é apenas um instrumento. Para outros, é uma peça histórica, um símbolo técnico ou cultural, um objeto que carrega narrativas e memórias. É nesse segundo grupo que se encontram os colecionadores de armas de fogo — pessoas que veem valor além do uso, dedicando-se à preservação de exemplares que marcaram épocas, eventos e transformações na sociedade. O colecionismo armamentista é, no Brasil, uma prática regulamentada e respeitada. Mas, para ser exercida com legitimidade, exige mais do que paixão: requer conhecimento técnico, obediência à legislação e um profundo senso de responsabilidade. Com as novas diretrizes do Decreto nº 11.615/2023, os contornos dessa atividade foram ainda mais definidos, oferecendo maior segurança jurídica e clareza aos interessados. Colecionar: entre memória, técnica e cultura O objetivo do colecionador não é utilizar a arma, mas conservá-la. A atividade tem caráter histórico, técnico e expositivo. Armas de diferentes períodos, fabricantes, calibres e origens compõem acervos que ajudam a contar a evolução da tecnologia armamentista, os contextos militares e as tradições culturais de diversas sociedades. Ao manter essas peças, o colecionador colabora para a preservação da memória material das forças armadas, da indústria bélica e da própria história nacional e internacional. Muitas coleções particulares são, inclusive, fontes valiosas para estudos e exposições museológicas. Quem pode exercer a atividade? A legislação brasileira determina que apenas maiores de 25 anos, devidamente registrados como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), podem manter legalmente acervos armamentistas. A obtenção do Certificado de Registro (CR), emitido pelo Comando do Exército, é a porta de entrada obrigatória para qualquer cidadão que deseje iniciar sua coleção. Além das pessoas físicas, museus reconhecidos também têm autorização legal para conservar armas como parte de seus acervos históricos, desde que observem as normas estabelecidas em conjunto pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) e pelo Exército. Quais armas podem ser colecionadas? O colecionador pode manter um exemplar de cada arma, conforme suas variações de tipo, marca, modelo, calibre e origem. No entanto, há restrições bem definidas. Estão fora do alcance do colecionamento: Armas automáticas de qualquer natureza; Armas longas semiautomáticas de uso restrito com menos de 70 anos de fabricação; Modelos idênticos aos atualmente utilizados pelas Forças Armadas; Armas de destruição em massa ou com características especiais proibidas (químicas, biológicas, nucleares); Armas equipadas com silenciadores ou dispositivos de supressão de ruído. Mesmo entre os modelos permitidos, é necessário cumprir etapas burocráticas, que incluem pedidos formais ao Exército, comprovação de procedência e, em alguns casos, laudos de valor histórico emitidos por entidades especializadas. O papel das munições na coleção Munições também podem fazer parte do acervo, desde que obedeçam critérios rigorosos. Para armas colecionadas, é permitido manter munições inertes — ou seja, sem carga propulsora e com espoleta já deflagrada. Em coleções compostas exclusivamente por munições, admite-se um único exemplar ativo por tipo, com características originais preservadas. No caso de munições de grande calibre, destinadas a armamento pesado, a exigência é ainda mais restrita: todas as peças devem ser obrigatoriamente inertes, em consonância com os padrões de segurança estabelecidos nacional e internacionalmente. Comprovação histórica e legalidade do acervo Alguns itens, especialmente os mais raros ou antigos, exigem laudo de valor histórico. Esse documento pode ser emitido por instituições como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), museus públicos, órgãos estaduais de preservação ou pelo próprio Comando do Exército. O laudo contribui para o reconhecimento legal da peça e deve ser comunicado às autoridades dentro do prazo estipulado, alimentando os registros nacionais e garantindo que o colecionamento mantenha seu caráter cultural e seguro. Coleções que contam histórias Armas que já não disparam ainda têm muito a dizer. São testemunhas silenciosas de conflitos, inovações tecnológicas, estratégias de guerra e revoluções industriais. Por isso, o colecionismo de armas não é apenas uma atividade individual: é uma prática de conservação de memória. Acervos particulares muitas vezes se tornam material de estudo, objeto de publicações e até parte de exposições abertas ao público. Isso reforça o papel do colecionador como agente cultural, responsável por preservar parte significativa da história que, de outra forma, poderia se perder com o tempo. Compromissos e deveres do colecionador Com o direito de manter um acervo, vêm também responsabilidades claras. O colecionador deve manter seu Certificado de Registro em dia, atualizar seus dados perante o Exército, armazenar os itens em condições adequadas de segurança e garantir que o acesso ao acervo seja restrito e controlado. A documentação de cada peça deve ser rigorosa, assim como os trâmites de aquisição, cessão ou descarte. Qualquer descumprimento pode levar a sanções que vão de advertências até penas criminais, dependendo da gravidade da infração. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), ressalta que ser colecionador de armas no Brasil é assumir uma função que envolve zelo, estudo e legalidade. Mais do que uma paixão ou um passatempo, é uma prática que exige atenção constante às normas, respeito à história e cuidado com cada peça. Ao reunir artefatos armamentistas com valor histórico, o colecionador contribui para a preservação de parte importante do nosso patrimônio cultural. Com as garantias legais trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023, o Estado brasileiro reconhece a legitimidade dessa prática — e convida à responsabilidade aqueles que desejam fazer parte desse universo. Colecionar armas é, em última análise, colecionar memórias. E manter viva essa memória é também uma forma de compreender o presente e honrar o passado. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse:  https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/

O mental como elemento-chave no esporte de precisão

16 ABR 2025

No universo do tiro esportivo, a precisão é inegociável. Cada detalhe conta. A técnica, o controle do corpo, a regularidade dos treinos — tudo isso constrói a base de um desempenho de excelência. Mas há um fator silencioso, muitas vezes invisível, que separa os bons atiradores dos verdadeiros campeões: a mente. Em um esporte onde qualquer oscilação emocional pode comprometer o resultado, o treinamento mental não é um luxo — é uma necessidade. Treinar o psicológico significa dominar mais do que o impulso. Significa compreender emoções, manter o foco mesmo diante do erro, controlar o corpo por meio da respiração e transformar a ansiedade em presença. É esse conjunto que permite ao atirador repetir a precisão, disparo após disparo, sob qualquer tipo de pressão. Por que a mente decide a prova? Diferente de modalidades em que o corpo descarrega energia em explosões ou movimentos contínuos, o tiro exige retenção. O atleta precisa manter-se calmo, firme, com a atenção voltada totalmente ao momento presente. O desafio não é apenas mirar, mas sustentar a estabilidade física e emocional por minutos, horas, dias. Esse nível de concentração exige preparo. O controle emocional evita reações impulsivas, bloqueia pensamentos dispersivos e garante uma recuperação rápida após falhas. Um atleta bem treinado mentalmente não apenas acerta mais: ele sabe lidar com o erro, o ruído externo, a pressão do relógio e o próprio julgamento. Visualizar para acertar: ensaio mental que prepara o real A visualização é uma das técnicas mais utilizadas por atletas de elite. Ao mentalizar detalhadamente a execução do disparo, o cérebro ensaia a ação como se ela estivesse realmente acontecendo. A empunhadura, a postura, o acionamento do gatilho — tudo pode ser imaginado com precisão. Além dos gestos técnicos, muitos atiradores visualizam o ambiente da competição, os sons, a presença do público ou até a sensação da tensão. Esse “treino invisível” prepara o cérebro para lidar com o cenário real com mais familiaridade e menos surpresa. Quanto mais o atleta ensaia na mente, mais natural será sua resposta no estande. Respiração: o fio condutor entre corpo e foco No tiro esportivo, a respiração é usada como ferramenta de controle. Técnicas como a 4-7-8, a respiração diafragmática e os ciclos coordenados com o ritmo do disparo ajudam a regular o batimento cardíaco, acalmar a mente e aumentar a precisão. Práticas de relaxamento muscular progressivo, em que grupos musculares são contraídos e depois relaxados em sequência, também promovem maior consciência corporal. Combinadas, essas técnicas criam uma base estável sobre a qual o gesto técnico pode ser executado com mais controle e menos interferência emocional. Mindfulness: atenção plena como rotina de treino Manter-se no momento presente é um desafio constante para qualquer atirador. Pensar no erro anterior ou antecipar o resultado final pode tirar o foco da única coisa que importa: o disparo do agora. Por isso, muitos atletas vêm adotando práticas de meditação e mindfulness. Dedicar alguns minutos por dia à atenção plena já traz impactos concretos: melhora da concentração, redução da ansiedade e maior clareza mental durante a prova. É um hábito simples, que exige pouco tempo, mas gera resultados duradouros e profundos. Ansiedade sob controle: transformar tensão em presença A ansiedade é natural — especialmente em competições importantes. Mas ela não precisa ser inimiga. Com técnicas de autogerenciamento emocional, o atleta aprende a reconhecer o estado ansioso e redirecioná-lo. Recursos como ancoragem emocional (uso de gestos, palavras ou imagens para recuperar o foco), afirmações positivas e respiração consciente ajudam a restaurar o equilíbrio interno. O que diferencia o atleta bem preparado não é a ausência de tensão, mas sua capacidade de voltar rapidamente ao estado ideal de desempenho. Psicologia esportiva: o suporte estratégico A crescente presença de psicólogos do esporte no tiro esportivo é reflexo da evolução da modalidade. Esses profissionais auxiliam os atletas a mapear padrões de pensamento que sabotam a performance, construir estratégias personalizadas de foco e desenvolver resiliência diante de adversidades. Além disso, trocas com atiradores mais experientes — em forma de mentoria ou convivência — funcionam como suporte emocional e técnico, reforçando o aprendizado e a segurança de quem está começando. Mente, corpo, técnica: equilíbrio que define campeões Desempenho no tiro esportivo não é resultado apenas de mira e habilidade. É a soma de três elementos inseparáveis: corpo preparado, técnica refinada e mente treinada. Quando um deles falha, os outros são afetados. E é por isso que os atletas mais consistentes são aqueles que reconhecem a importância de cuidar do psicológico com a mesma seriedade com que ajustam sua mira. Incluir o treinamento mental na rotina não apenas melhora os resultados — transforma a forma de viver o esporte. Traz mais autoconfiança, mais clareza e, principalmente, mais prazer em competir. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reforça que o tiro esportivo é, acima de tudo, um exercício de autocontrole. Treinar a mente é investir no fator mais determinante do desempenho. Visualização, respiração, atenção plena e estratégias de foco não são apenas acessórios: são ferramentas poderosas que se refletem em cada disparo. No estande, o maior adversário muitas vezes não está no alvo — está dentro de si. E é por isso que, para evoluir, é preciso treinar mais do que o corpo: é preciso treinar a mente. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse:  https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/

Tiro esportivo para jovens: o que a lei permite e por que vale a pena

14 ABR 2025

O tiro esportivo tem ganhado visibilidade no Brasil como uma modalidade técnica, disciplinada e cheia de benefícios — e isso inclui a crescente presença de jovens nos estandes. Apesar de ser um esporte tradicionalmente associado a adultos, há um interesse crescente por parte de adolescentes que veem no tiro uma atividade desafiadora, educativa e até mesmo uma possível carreira. Mas a pergunta que muitos pais fazem é: menores de idade podem, de fato, praticar tiro esportivo dentro da legalidade? A resposta é sim — porém com uma série de critérios e exigências. A seguir, neste artigo especial da loja Casa Colt, de Buritizal (SP), explicamos os limites estabelecidos pela legislação, as possibilidades para os menores, os benefícios da prática e os cuidados que devem ser observados pelas famílias. O que prevê a legislação brasileira? A prática do tiro esportivo por menores de idade é regulada por documentos como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do COLOG, que definem faixas etárias e as respectivas permissões ou proibições: Menores de 14 anos: não podem praticar, mesmo com armas de pressão. A partir dos 14 anos: é permitida a prática de modalidades como airsoft e paintball, sem necessidade de Certificado de Registro (CR). Dos 14 aos 18 anos: é possível praticar com armas de fogo ou ar comprimido, desde que haja autorização judicial específica e acompanhamento constante do responsável legal. Entre 18 e 25 anos: o uso é permitido com CR, mas limitado a armas pertencentes a clubes ou entidades. Após os 25 anos: o uso de arma própria é permitido tanto para treinos quanto para competições. Como funciona a liberação para menores de 18 anos? No caso dos adolescentes, a prática com arma de fogo ou pressão só pode ocorrer sob condições rigorosas: Necessidade de autorização judicial individual, com avaliação psicológica prévia. Acompanhamento obrigatório do responsável legal durante todas as atividades com arma. Participação exclusiva em clubes legalmente autorizados e com CR ativo. Uso restrito às armas do clube ou de um responsável legal autorizado. Esses critérios visam garantir que a prática aconteça com segurança e responsabilidade, sempre sob supervisão técnica e legal. A importância do tiro esportivo na formação de jovens atletas A legislação esportiva brasileira — como a Lei Pelé e a Lei Geral do Esporte — reconhece o tiro como modalidade formadora, o que reforça a legitimidade de se iniciar no esporte ainda na adolescência. No entanto, especialistas e entidades do setor alertam para os obstáculos impostos pelas regras atuais, que acabam dificultando o surgimento de novos talentos. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) tem expressado preocupação quanto ao impacto dessas restrições sobre a base da modalidade, especialmente em um esporte onde o tempo de prática e experiência contam bastante na formação de atletas de alto nível. O que o jovem ganha com o tiro esportivo? Praticado corretamente, o tiro esportivo oferece benefícios amplos, que extrapolam a esfera técnica: Melhora da coordenação motora e da capacidade de concentração Desenvolvimento de autocontrole emocional e disciplina Incentivo à convivência social saudável e ao respeito às regras Formação de uma base sólida para o desempenho esportivo competitivo Além disso, o tiro ajuda a introduzir valores como responsabilidade, segurança e respeito pelo outro — aspectos fundamentais para qualquer adolescente em formação. Como escolher o local ideal para a prática? A decisão sobre onde o jovem vai praticar é decisiva. O clube escolhido deve: Ser devidamente credenciado junto à Polícia Federal e ao Exército Possuir estrutura física adequada e sistemas de segurança reforçados Contar com instrutores capacitados, com experiência no trabalho com menores Ter um ambiente que preze pela ética esportiva, orientação técnica e boa pedagogia O envolvimento da família nesse processo é essencial. A presença ativa dos pais ou responsáveis no acompanhamento da prática fortalece a relação de confiança e contribui para a construção de uma experiência esportiva segura e positiva. Desafios jurídicos e debates atuais Embora a legislação proíba a prática por menores de 14 anos, em situações pontuais é possível recorrer ao Judiciário com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Constituição Federal. Ainda assim, a tendência é de interpretação restritiva, o que gera discussões sobre o direito à formação esportiva precoce, já assegurado em outras modalidades olímpicas. Esses entraves têm sido foco de debate entre entidades, advogados e famílias, especialmente por limitarem o acesso ao esporte de base e comprometerem a descoberta de novos talentos em tempo hábil. Considerações finais Embora envolta em regras rigorosas, a prática do tiro esportivo por menores é permitida no Brasil — e pode ser altamente benéfica quando respeitados os critérios legais e pedagógicos. Trata-se de uma modalidade que alia controle emocional, técnica e educação para a responsabilidade, ajudando a moldar jovens comprometidos dentro e fora do estande. Com o suporte familiar, uma estrutura segura e orientação profissional adequada, o tiro pode se tornar uma jornada rica em valores, disciplina e conquistas — mesmo para quem começa cedo. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/

Os maiores medalhistas do tiro esportivo nas Olimpíadas; veja quem são

11 ABR 2025

O tiro esportivo é uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, presente desde a edição inaugural, em Atenas 1896. Ao longo dos anos, o esporte revelou atiradores lendários, que impressionaram não só pelo número de medalhas, mas também pela longevidade, regularidade e precisão técnica. Entre eles, dois nomes se destacam como os maiores da história: Carl Osburn e Kim Rhode. Conheça as conquista desses e outros gigantes do esporte do tiro, neste artigo especial da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)!  Carl Osburn: o nome mais vitorioso do tiro olímpico Carl Osburn, dos Estados Unidos, foi o maior medalhista da história olímpica do tiro. Participou de três edições: Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924, acumulando 11 medalhas: 5 ouros 4 pratas 2 bronzes Seu melhor desempenho foi em Antuérpia, quando conquistou seis medalhas em uma única edição, quatro delas de ouro. Oficial da Marinha dos EUA, Osburn dividia sua carreira militar com o esporte e teve papel de destaque também em campeonatos mundiais, com 8 títulos internacionais entre 1921 e 1924. Após décadas no topo, foi superado em número total de medalhas olímpicas apenas por Mark Spitz (1972) e Michael Phelps (2008). Ainda assim, continua como o maior nome da história do tiro nos Jogos. Kim Rhode: pioneirismo e constância no feminino Entre as mulheres, a maior de todas é Kim Rhode, também dos Estados Unidos. Em sua carreira, tornou-se a primeira atleta a conquistar medalhas individuais em seis Olimpíadas consecutivas — feito que a coloca ao lado das maiores lendas olímpicas de qualquer modalidade. Seu desempenho inclui: 3 ouros (Atlanta 1996, Atenas 2004, Londres 2012) 1 prata (Pequim 2008) 2 bronzes (Sydney 2000, Rio 2016) Kim se destacou tanto na fossa dupla quanto no skeet, e sua conquista no Rio 2016 teve peso histórico: ao vencer o bronze, se tornou única medalhista em seis Jogos consecutivos. Mesmo com o tiro tendo pouca visibilidade nos EUA, Kim se manteve como símbolo de dedicação e amor ao esporte. Outros nomes de destaque no tiro olímpico Além de Osburn e Rhode, vários atletas se eternizaram nas competições de tiro das Olimpíadas ao longo da história: Willis A. Lee (EUA) – 7 medalhas em 1920 (5 ouros), dominando provas de rifle. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) – 6 medalhas (5 ouros), especialista em alvos móveis entre 1920 e 1924. Alfred Lane (EUA) – 6 medalhas (5 ouros), pioneiro do domínio americano no início do século XX. Otto Olsen (Noruega) – 8 medalhas (4 ouros), com destaque em rifle e carabina. Einar Liberg (Noruega) – 7 medalhas (4 ouros), outro nome de peso na era clássica do tiro. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) – 6 medalhas entre 2004 e 2016 (4 ouros), maior nome asiático da modalidade, com domínio em pistola de ar e pistola livre. O domínio dos Estados Unidos Com atletas como Osburn, Lane, Lee e Rhode, os Estados Unidos lideram o quadro histórico de medalhas no tiro esportivo, à frente de potências como China, Itália e Rússia. A força americana vem da combinação de tradição militar, cultura armamentista e forte estrutura esportiva, o que permitiu a formação de atletas consistentes por várias gerações. Conclusão O tiro esportivo olímpico é uma modalidade de extrema exigência técnica e mental. Atletas como Carl Osburn e Kim Rhode são exemplos de excelência, consistência e controle emocional, com legados que inspiram tanto profissionais quanto amadores ao redor do mundo. Ao olhar para a história, vemos que o tiro não é apenas um esporte de precisão, mas também um palco de grandes conquistas, personagens marcantes e histórias que atravessam décadas. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

Tiro esportivo em família: quando o esporte vira tradição e conexão

09 ABR 2025

No universo do tiro esportivo, existe algo que vai além da mira certeira, da disciplina ou da técnica. Em muitas histórias, o que realmente marca é a presença da família no esporte. O tiro, nesse contexto, deixa de ser apenas uma prática individual para se tornar uma atividade coletiva, afetiva e formadora de valores. Entre um disparo e outro, surgem laços, memórias e tradições que atravessam gerações — transformando o ambiente de tiro em um espaço de convivência, ensino e crescimento mútuo. Onde tudo começa: o ambiente familiar como incentivo Muitas vezes, o primeiro contato com o tiro esportivo acontece em casa, ao lado dos pais, avós ou irmãos. Seja observando uma competição ou acompanhando um treino, o ambiente familiar inspira e atrai. O interesse desperta, e aos poucos, o esporte se torna parte da rotina — e do afeto. Um exemplo que representa bem esse cenário é o da atleta Geovana Meyer, de Joinville (SC). Neta e filha de atiradores, ela cresceu em meio ao esporte, respirando o dia a dia dos clubes de tiro. Com o apoio da família, transformou essa vivência em trajetória profissional e alcançou um feito histórico ao representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Histórias como a de Geovana mostram como o acolhimento e o exemplo familiar são fundamentais para transformar paixão em excelência. Quando os laços disparam juntos Diversas famílias seguem esse mesmo caminho, com mais de um membro envolvido no esporte. Jaime Saldanha Jr., referência no Tiro Prático, começou aos nove anos ao lado do pai — e hoje os dois ensinam outros atiradores, levando adiante o conhecimento acumulado em décadas. Outro nome conhecido é Roberto Bortolozzo, um dos grandes nomes do Tiro ao Prato, que também cresceu com incentivo familiar. O sobrenome Bortolozzo virou sinônimo de tradição nas competições nacionais. Esses exemplos mostram que o tiro esportivo, quando compartilhado em família, fortalece vínculos, promove crescimento conjunto e perpetua valores importantes como responsabilidade, superação e respeito. Um esporte que ensina muito além do alvo Engana-se quem vê o tiro esportivo apenas como uma prática técnica. Quando crianças e adolescentes têm contato com o esporte em um ambiente seguro e bem orientado, aprendem desde cedo disciplina, foco, autocontrole, respeito às regras e aos limites. Para os pais, ensinar desde cedo o manejo seguro e consciente de armas é uma forma de desmistificar, prevenir riscos e estimular responsabilidade. Muitos relatam melhorias na concentração, no comportamento e no senso de responsabilidade dos filhos após o início da prática. Mais do que acertar alvos, o esporte ensina como se comportar com maturidade diante de algo que exige respeito — e isso se leva para a vida inteira. A presença crescente das mulheres Outro aspecto que tem transformado o tiro esportivo familiar é a participação feminina. Com cada vez mais mulheres praticando, o ambiente se torna mais inclusivo e acolhedor. Esposas, filhas, irmãs e mães hoje compartilham o espaço com naturalidade, seja no lazer, no treino ou na competição. Além de fortalecer os laços familiares, a prática do tiro entre mulheres constrói autoconfiança, senso de pertencimento e independência. Muitas relatam que o tiro as aproximou de suas famílias e também as ajudou a descobrir um novo lado de si mesmas. Clube, comunidade e convivência Dentro dos clubes, o esporte se desdobra em muito mais do que treinos e provas. São organizados eventos familiares, confraternizações e competições em equipe, fortalecendo o espírito de grupo. Famílias inteiras se envolvem não apenas na prática, mas também na gestão e nas atividades sociais dos clubes. Nesse cenário, o tiro deixa de ser apenas um esporte individual para se tornar uma experiência coletiva, um estilo de vida vivido em família, cheio de histórias para contar, viagens para fazer e amizades para manter. Conclusão O tiro esportivo em família é, acima de tudo, um caminho para o fortalecimento dos laços. É uma forma de transmitir valores, ensinar respeito, conviver em harmonia e criar uma rotina compartilhada. Entre alvos e séries, surgem aprendizados, confiança e memória afetiva. O esporte aproxima, educa e constrói histórias que ficam — na pontuação, no álbum de fotos e no coração. Para muitas famílias, o tiro esportivo é mais do que um esporte: é herança, é conexão e é amor em forma de disciplina. Convidamos você e toda a sua família a conhecer os produtos da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)! Não perca essa oportunidade!  Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse:  https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html

Armas de cano longo: características, tipos e aplicações

07 ABR 2025

As armas de cano longo são ferramentas amplamente utilizadas em diversas áreas, como tiro esportivo, caça, segurança pública e uso militar. A principal característica delas é o comprimento do cano — geralmente acima de 40 cm — o que garante maior alcance, precisão e potência em comparação com armas de cano curto. O que são armas de cano longo? Esse tipo de arma é projetado para disparar projéteis com mais estabilidade e energia. O cano mais longo permite que a munição percorra uma distância maior dentro da arma antes de ser expelida, resultando em tiros mais potentes e precisos.  As armas de cano longo são classificadas como portáteis, já que podem ser manuseadas por uma única pessoa, mas não são adequadas para porte velado. Tipos mais comuns Rifles: Armas raiadas de alta precisão, ideais para tiros de longa distância, caça e uso esportivo. Carabinas: Mais leves e compactas que os rifles, ótimas para ambientes fechados ou situações que exigem mobilidade. Fuzis: Com calibres de média ou alta potência, são comuns no uso militar e tático, incluindo versões semiautomáticas e automáticas. Espingardas (shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis, ideais para curta distância, caça de aves e defesa domiciliar. Fuzis de precisão: Utilizados por atiradores de elite, são especializados em tiros de altíssima precisão e longo alcance. Metralhadoras leves: Armas automáticas de uso militar, projetadas para alta cadência de tiro. Alguns modelos modernos ainda contam com configurações como o sistema bullpup, que encurta o comprimento total da arma sem reduzir o tamanho do cano, mantendo equilíbrio e potência. Aplicações As armas de cano longo são bastante versáteis: No esporte, são usadas em modalidades como tiro ao alvo, tiro prático e competições de precisão. Na caça, permitem atingir alvos a longas distâncias com eficiência. Em segurança pública, são empregadas em operações táticas, controle de perímetro e patrulhamento. No uso militar, são fundamentais em combate, apoio de fogo e missões de longa distância. Vantagens Maior alcance e precisão: Fundamental em situações de caça ou tiro esportivo. Mais poder de parada: Útil em contextos de defesa e segurança. Maior capacidade de munição em muitos modelos. Versatilidade para diversas situações e perfis de usuários. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reforça que as armas de cano longo oferecem desempenho superior em termos de precisão, alcance e potência. Seja para lazer, defesa ou operações profissionais, elas se destacam como ferramentas poderosas e multifuncionais.   No entanto, seu uso exige responsabilidade, treinamento e respeito às leis vigentes. Conhecer bem suas características é o primeiro passo para utilizá-las com segurança e eficiência. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse:  https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/

CBC apresenta inovação e tecnologia de ponta na LAAD 2025

04 ABR 2025

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reforçou seu protagonismo no setor de defesa ao apresentar uma série de produtos inéditos e avanços tecnológicos durante a edição 2025 da LAAD Defence & Security. O evento, que reuniu os principais nomes da indústria de defesa e segurança da América Latina entre os dias 1º e 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, serviu como vitrine para as mais recentes inovações da empresa, consolidando ainda mais sua reputação global. Com quase cem anos de trajetória, a CBC é hoje uma referência mundial em munições e armamentos, atendendo demandas do mercado civil, militar, policial e esportivo. Na LAAD deste ano, a empresa apresentou soluções desenvolvidas com foco em precisão, segurança, tecnologia de ponta e versatilidade operacional — elementos que destacaram seu estande como um dos mais relevantes da feira. Bonded 2ª Geração: desempenho aprimorado para uso profissional Entre as estreias mais notáveis esteve a munição Bonded 2ª Geração, criada para contextos profissionais que exigem alto poder de parada, confiabilidade e controle. O desenvolvimento dessa munição envolve a tecnologia de eletrodeposição, processo no qual a jaqueta de cobre é aplicada de maneira homogênea sobre o núcleo de chumbo-antimônio. Essa configuração garante retenção de massa acima de 99% mesmo em disparos diretos, e uma expansão ideal para transferência de energia, assegurando efetividade máxima em ações táticas. O produto atende aos rígidos padrões do FBI, equilibrando penetração e expansão com excelência — atributos indispensáveis para cenários de defesa e segurança pública. CBC by SinterFire: munições frangíveis ganham novos calibres A CBC também ampliou sua linha de munições frangíveis, desenvolvidas em parceria com a SinterFire, líder mundial nesse segmento e integrante do grupo CBC Global Ammunition. As novidades incluem novas versões nos calibres 7,62x51mm (125gr), 5,56x45mm (55gr), .300 Blackout (110gr) e .308 Win (125gr), além do calibre .40 S&W (125gr) que está em fase de desenvolvimento. Já os modelos .223 Rem e 9mm foram homologados e estão prontos para comercialização. Essas munições são fabricadas sem chumbo, utilizando uma liga exclusiva de cobre e estanho, e têm a característica de se desintegrarem ao atingir superfícies duras, reduzindo significativamente o risco de ricochetes. Essa propriedade as torna ideais para treinamentos indoor e situações em que a segurança ao redor é prioridade. JHP para uso policial: foco em ambientes urbanos A empresa também apresentou novas soluções voltadas especificamente para as forças policiais. As munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm foram desenvolvidas para oferecer controle máximo em missões em áreas densamente povoadas. A principal vantagem está na capacidade de fragmentação ao impacto com superfícies sólidas, o que diminui o risco de transfixação e elimina quase totalmente a possibilidade de ricochetes. Com aplicação eficaz tanto em disparos diretos quanto indiretos, essas munições são projetadas para minimizar danos colaterais e oferecer segurança tática superior em zonas urbanas. Sniper .308 Polymer Tip: precisão elevada a longas distâncias Pensando nas necessidades de atiradores de elite, a CBC destacou a munição Sniper .308 Polymer Tip, elaborada para oferecer alta performance em tiros de longo alcance. Disponível nas versões com projéteis de 125gr e 168gr, ela combina potência, controle e precisão. O projétil conta com ponta de polímero, que assegura rápida expansão e eficiente transferência de energia ao alvo, além de reduzir o risco de perfuração excessiva. O formato boat tail melhora o coeficiente balístico, mantendo a velocidade por mais tempo e favorecendo a estabilidade do disparo — ideal para operações de precisão em ambientes táticos exigentes. Rifles CBC Ranger Pro: design funcional e desempenho tático Na categoria de armas longas, a CBC apresentou dois modelos da linha Ranger Pro, voltados para uso em operações policiais e de elite. O .308 Win Ranger Pro Military traz cano de 24" em aço inox, capacidade para cinco cartuchos, acabamento Cerakote® e coronha rebatível em alumínio, combinação que alia resistência e mobilidade. O Ranger PRO se destaca por entregar precisão Sub-MOA, padrão buscado por atiradores de elite. Entre seus diferenciais estão o ferrolho com trancamento de três slugs e acionamento de 60º, almofada de altura ajustável, soleira ajustável, empunhadura aftermarket, handguard padrão M-LOK e trilho Picatinny, permitindo ampla personalização para atender às demandas específicas de cada missão — seja em patrulhas de fronteira, ações urbanas ou tiros de longo alcance. Aliança com a CSI e soluções não letais para controle tático Durante o evento, a CBC anunciou também uma parceria estratégica com a Combined Systems (CSI), renomada empresa norte-americana especializada em equipamentos não letais. Essa colaboração viabilizou o lançamento de uma linha voltada para o controle de distúrbios e operações táticas, já bem recebida por diversas unidades policiais brasileiras. Os principais destaques dessa linha incluem: Espargidores (aerossóis): eficazes na dispersão de aglomerações, com atuação precisa e temporária; Granadas de queima: dispositivos que liberam calor, fumaça e gases, provocando dispersão sem causar lesões permanentes; Granadas explosivas: acionadas por espoleta M201A1, combinam luz e som para neutralizar ameaças de forma segura. Essas tecnologias trazem novos recursos operacionais para as forças de segurança, com ênfase na contenção com segurança e eficiência. Ampliação do portfólio tradicional Complementando os lançamentos, a CBC expôs também sua já conhecida linha de produtos, com mais de 130 modelos de munições e diversas configurações da espingarda Pump Military 3.0, armamento voltado para o uso tático e policial. A presença dessas linhas reforça a versatilidade e o compromisso contínuo da marca com a excelência. Compromisso contínuo com inovação e segurança A participação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 foi marcada por uma visão clara de futuro: entregar soluções tecnológicas, confiáveis e eficazes para quem atua na linha de frente da segurança pública, defesa nacional e uso civil. Dos novos modelos de munição às armas de precisão e equipamentos não letais, a empresa demonstra estar alinhada com os desafios contemporâneos do setor.   Esse conjunto abrangente de lançamentos oferece base sólida para geração de conteúdos especializados em blogs e canais voltados para o público das lojas de armas, atiradores, colecionadores, caçadores, agentes de segurança e operadores táticos. A CBC segue sendo um símbolo da indústria brasileira com reconhecimento internacional, sempre na vanguarda da inovação em defesa.

O cenário internacional do tiro esportivo: os grandes palcos da precisão

02 ABR 2025

O tiro esportivo é uma prática que exige disciplina, técnica apurada e um controle emocional refinado. Reconhecido como uma das mais antigas modalidades esportivas, o tiro tem presença marcante em competições globais desde sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896. Desde então, o esporte evoluiu, ganhou novas categorias e passou a integrar uma ampla gama de campeonatos de prestígio em nível internacional. Atualmente, as principais disputas do calendário mundial reúnem os maiores talentos do esporte, com provas que vão das tradicionais modalidades olímpicas a torneios juniores e regionais. A maioria desses eventos é regida pela International Shooting Sport Federation (ISSF), órgão responsável por organizar e padronizar as regras do esporte. A seguir, neste artigo especial da loja Casa Colt, de Buritizal (SP), conheça os principais campeonatos internacionais de tiro esportivo e sua relevância na formação de atletas, na popularização da modalidade e na consagração de campeões. Jogos Olímpicos: o auge da visibilidade e competitividade Considerado o evento máximo do esporte mundial, os Jogos Olímpicos contam com o tiro esportivo desde sua edição inaugural, em Atenas. A disciplina segue como uma das mais tradicionais da competição, com 15 provas oficiais que abrangem pistola, rifle e tiro ao prato, nas categorias masculina, feminina e mista. As Olimpíadas reúnem os maiores nomes do tiro esportivo, que geralmente conquistam sua vaga com base em desempenhos de destaque em eventos como Copas do Mundo e Campeonatos Mundiais. A atmosfera olímpica eleva o nível técnico das provas e transforma cada disparo em um espetáculo de precisão. Para os atletas, a participação olímpica representa o ponto culminante de suas carreiras, além de oferecer visibilidade global ao esporte e atrair novos praticantes. Campeonato Mundial da ISSF: o ápice técnico do esporte Organizado desde 1907 pela ISSF, o Campeonato Mundial é a principal competição da modalidade fora do ambiente olímpico. Realizado a cada quatro anos, ele contempla um número ainda maior de provas do que os Jogos Olímpicos, incluindo modalidades que não fazem parte do programa olímpico. Entre essas provas adicionais estão: Rifle 300m Pistola 50m Alvo móvel 50m e 10m Target Sprint – que combina corrida e tiro O Campeonato Mundial também se destaca por abrir espaço para atletas juniores, promovendo o crescimento da base e revelando novos talentos. Em 2025, o campeonato será dividido em duas sedes: Malakasa, na Grécia, receberá as disputas de Espingarda; enquanto o Cairo, no Egito, será o palco das provas de Rifle e Pistola. Esta será a estreia da Grécia como anfitriã do evento, e o retorno do Cairo após sediar a edição anterior, em 2022. Copa do Mundo da ISSF: a rota internacional da elite Disputada anualmente, a Copa do Mundo da ISSF é um circuito internacional de competições que serve tanto como preparação para os Jogos Olímpicos quanto como termômetro para o Campeonato Mundial. Ao longo da temporada, os atletas acumulam pontos e buscam vaga na final da Copa do Mundo, torneio restrito aos melhores classificados do ano. Em 2025, o calendário inclui etapas em: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Além disso, a ISSF World Cup Shotgun terá provas em: Nicósia (Chipre) Lonato del Garda (Itália) A final da Copa do Mundo ainda não tem local e data definidos para 2025, mas promete reunir os maiores nomes do esporte em um duelo de altíssimo nível técnico. Campeonatos Regionais: Europa e Ásia em destaque As competições regionais também têm papel fundamental no cenário internacional. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo é um dos mais antigos e tradicionais, com destaque para provas como Rifle 300m, Pistola 50m e Tiro ao Prato. Em 2025, será realizado em Chateauroux, na França, entre julho e agosto. Do outro lado do mundo, o Campeonato Asiático de Tiro Esportivo acontecerá em Shymkent, no Cazaquistão, durante o mês de agosto. Ambas as competições são importantes não apenas pelo prestígio, mas por oferecerem vagas olímpicas e exporem ao mundo as promessas do esporte. Copa do Mundo Júnior da ISSF: revelando o futuro do tiro esportivo Voltada exclusivamente para atletas jovens, a Copa do Mundo Júnior da ISSF desempenha um papel crucial na formação das novas gerações do esporte. A edição de 2025 ocorrerá entre 19 e 27 de maio, em Suhl, na Alemanha, cidade já consagrada como sede tradicional de eventos da categoria. Neste torneio, os competidores ganham experiência internacional e visibilidade, em um ambiente competitivo ideal para lapidar habilidades e adquirir maturidade esportiva antes da transição para a categoria adulta. Eventos especiais: ISSF Grand Prix e Target Sprint Para aumentar a variedade e atratividade do esporte, a ISSF também promove eventos alternativos. O ISSF Grand Prix foca nas modalidades de Ar 10m, tanto para Carabina quanto para Pistola, sendo uma opção acessível e técnica para os atiradores. Já o Target Sprint é uma prova mista que une corrida e tiro com carabina de ar comprimido, adicionando dinamismo à competição. Introduzido em 2013, esse formato atrai um novo público e contribui para tornar o esporte mais popular e diverso. Por que as competições internacionais são tão importantes? A existência de torneios internacionais consolidados é vital para o desenvolvimento do tiro esportivo. Essas competições: Premiam a excelência técnica dos melhores atiradores do mundo Fomentam o surgimento de novos talentos Estimulam investimentos em infraestrutura, tecnologia e formação Aumentam a visibilidade do esporte no cenário global Com a coordenação da ISSF e o envolvimento das federações locais, o tiro esportivo avança continuamente como uma modalidade moderna, desafiadora e em constante expansão. Conclusão O tiro esportivo internacional é um verdadeiro campo de excelência e superação. Das arenas olímpicas às etapas juniores, passando pelos campeonatos mundiais e regionais, o esporte oferece desafios constantes e oportunidades únicas de consagração. O ano de 2025 promete ser marcante, com um calendário repleto de eventos que não apenas premiarão os melhores atiradores do mundo, mas também fortalecerão as bases da modalidade. Para atletas, técnicos e entusiastas, cada competição representa um novo capítulo na história deste esporte fascinante. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true

Mulheres no tiro esportivo: precisão, determinação e protagonismo

31 MAR 2025

Durante muito tempo, o universo do tiro esportivo foi encarado como uma atividade masculina, cercado por estereótipos e limitações culturais. No entanto, essa percepção tem mudado com força nos últimos anos. Hoje, mulheres de diferentes perfis estão conquistando seu espaço nesse ambiente desafiador, onde foco, controle e técnica superam qualquer distinção de gênero. A transformação está em curso — visível tanto no número crescente de praticantes quanto nos resultados de destaque em competições nacionais e internacionais. Mais do que quebrar paradigmas, as mulheres estão moldando um novo cenário para o tiro esportivo, repleto de representatividade, talento e empoderamento. A história que começou com barreiras Apesar de parecer um movimento recente, a presença feminina no tiro esportivo já tem suas raízes fincadas há décadas. A modalidade integrou os Jogos Olímpicos modernos desde 1896, mas o acesso era restrito aos homens. Somente em 1968, nas Olimpíadas da Cidade do México, as mulheres puderam competir — ainda em igualdade de condições com os homens. Foi um passo importante, embora a verdadeira revolução viesse em 1984, nos Jogos de Los Angeles, quando foram criadas provas exclusivas para atletas do sexo feminino. Nesse caminho, nomes como o da americana Margaret Murdock se tornaram símbolo de superação. Ao conquistar uma medalha de prata em 1976, ela provou que talento não tem gênero e inspirou milhares de mulheres ao redor do mundo a seguir no esporte. Hoje, o Comitê Olímpico Internacional inclui categorias femininas, masculinas e mistas, reforçando o compromisso com a equidade no esporte. Crescimento constante e presença marcante O número de mulheres praticando tiro esportivo não para de aumentar. Em clubes e federações por todo o Brasil, há um movimento consistente de adesão feminina à prática, tanto por lazer quanto por competição. Um exemplo disso é a LINADE (Liga Nacional dos Atiradores Desportivos), que já contabiliza mais de 5 mil atiradoras registradas. Em 2025, eventos como a Copa Brasil e o Nacional de Tiro Desportivo tiveram mais de 600 mulheres competindo oficialmente, um marco na história recente do esporte no país. Essa expansão também movimenta o mercado. Fabricantes de armas e acessórios têm desenvolvido modelos pensados para o público feminino, com ajustes ergonômicos e peso reduzido — elementos importantes para o desempenho e conforto durante as provas. O que faz das mulheres excelentes atiradoras? Embora o domínio técnico seja o principal fator de sucesso no tiro esportivo, algumas características frequentemente associadas ao perfil feminino contribuem positivamente para a performance nas competições. Entre os diferenciais estão: Maior controle emocional: essencial para manter o foco em situações de pressão; Concentração refinada: habilidade para manter a atenção durante longos períodos, fator determinante em provas de precisão; Postura estável e controle corporal: importantes para tiros consistentes e seguros, especialmente em modalidades como carabina e pistola. A soma desses atributos tem se refletido em conquistas expressivas. A atleta Ana Luiza Ferrão entrou para a história ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina do Brasil no tiro esportivo, nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Outro grande nome é Rosane Ewald, que já representou o país em competições internacionais com grande destaque. Muito além do esporte: uma experiência transformadora Para muitas mulheres, o tiro esportivo vai além da prática esportiva e se torna uma ferramenta de autodescoberta, empoderamento e superação pessoal. O esporte desenvolve disciplina, precisão mental, controle emocional e autoconfiança. É comum ouvir relatos de praticantes que encontraram no tiro uma forma de fortalecer sua postura diante da vida — inclusive como alternativa para lidar com o estresse ou para se sentir mais seguras. Entre os benefícios percebidos pelas atiradoras, destacam-se: Redução da ansiedade e aumento do foco; Sensação de controle e autoestima elevada; Integração com uma comunidade que valoriza o respeito e a técnica. Os desafios ainda existem, mas os avanços são maiores Embora o número de praticantes cresça continuamente, mulheres no tiro esportivo ainda enfrentam barreiras. Em muitos casos, o preconceito de alguns setores mais conservadores ou a falta de incentivo podem dificultar o acesso ou a permanência no esporte. Felizmente, o cenário está mudando. Cada vez mais mulheres ocupam cargos de liderança em federações, atuam como instrutoras ou comandam clubes de tiro, além de servirem como inspiração para outras iniciantes. A tendência é clara: com mais visibilidade, representatividade e apoio, o tiro esportivo se torna um espaço mais inclusivo, equilibrado e dinâmico. Conclusão: o futuro do tiro esportivo também é feminino A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca que o crescimento da presença feminina no tiro esportivo é reflexo de uma sociedade que evolui e reconhece o talento onde ele realmente está. Com técnica, disciplina e paixão, as mulheres estão deixando sua marca no esporte — não como exceção, mas como parte fundamental dele. O tiro esportivo já não é um espaço restrito. Hoje, é também um lugar de protagonismo feminino, onde cada disparo carrega mais do que precisão: carrega uma história de luta, superação e conquista. Que mais mulheres se sintam bem-vindas nas linhas de tiro. Que mais atletas surjam, inspirem e se tornem referência. O futuro do tiro esportivo será cada vez mais plural — e o talento feminino será parte essencial desse avanço. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/

Guia de Tráfego: regras e procedimentos para transporte legal de armas

28 MAR 2025

Para quem é colecionador, atirador desportivo ou caçador — os chamados CACs —, transportar armas de fogo dentro do Brasil é uma responsabilidade que exige atenção redobrada à legislação. As regras para esse tipo de deslocamento foram atualizadas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), trazendo mudanças significativas que impactam diretamente a rotina de quem atua no tiro esportivo, na caça legalizada ou mantém um acervo autorizado. Nesse contexto, a Guia de Tráfego (GT) torna-se um documento essencial. Sem ela, qualquer movimentação de armamento entre locais é considerada irregular, sujeita a sanções administrativas e até penais. Entender como funciona a GT, para que ela serve e como solicitá-la é indispensável para evitar problemas e manter o direito ao exercício da atividade de forma segura e dentro da lei. Saiba tudo sobre o assunto neste artigo da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)! Depois, aproveite e venha conhecer nosso produtos!  O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego é uma autorização oficial, emitida pelo Comando do Exército, que permite que o CAC transporte armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas da respectiva munição em embalagem separada. Essa autorização se aplica exclusivamente ao deslocamento dentro do território nacional e deve sempre estar em conformidade com o trajeto e a finalidade previamente autorizados. É fundamental reforçar que a GT não equivale ao porte de arma. Ela não autoriza o uso da arma durante o transporte, tampouco o seu carregamento. A arma precisa estar devidamente descarregada e acondicionada de forma segura, respeitando as diretrizes específicas estabelecidas pelas autoridades militares. Para que serve a GT? Finalidades autorizadas A Guia de Tráfego pode ser solicitada para diversas situações, sempre vinculadas ao uso legal do armamento e ao interesse do CAC. Entre as finalidades reconhecidas oficialmente estão: Treinamento e competições: Permite levar a arma do local de guarda até o clube de tiro ou local de evento esportivo. Manutenção e reparos: Autoriza o deslocamento até armeiros ou empresas credenciadas para consertos ou revisões técnicas. Caça de fauna exótica: Para transporte de armas destinadas ao controle de espécies invasoras, mediante autorização do IBAMA. Transferência de acervo: Quando há necessidade de mudar o local de armazenamento das armas, com endereço atualizado no sistema. Cada finalidade possui validade específica, que pode variar entre um mês e um ano, conforme o tipo de uso solicitado. É importante respeitar esse prazo para evitar que a GT seja considerada vencida e, portanto, inválida em fiscalizações. Como obter a Guia de Tráfego? O processo de solicitação da GT, embora técnico, pode ser feito de forma digital, desde que o CAC cumpra alguns pré-requisitos. Os principais documentos e condições exigidos são: Certificado de Registro (CR) dentro do prazo de validade; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) da arma que será transportada; Endereço atualizado do acervo no banco de dados do Exército; Comprovação da finalidade do deslocamento, como inscrição em campeonato, nota de serviço do armeiro ou autorização do IBAMA, conforme o caso. Com esses documentos em mãos, a solicitação pode ser feita diretamente no sistema online disponibilizado pelo Exército. A GT deve ser mantida impressa ou em formato digital durante todo o trajeto, pois sua apresentação é obrigatória em caso de abordagem por autoridades. Regras, penalidades e riscos As exigências legais para o transporte de armas são rígidas, e não seguir as normas pode resultar em consequências sérias. Transportar uma arma sem GT, ou com a guia vencida, é considerado infração grave e pode acarretar: Apreensão imediata da arma e das munições; Suspensão ou cancelamento do Certificado de Registro (CR) do atirador; Punições previstas no Estatuto do Desarmamento, incluindo sanções criminais. Também é expressamente proibido transportar armas carregadas, ou seja, com munição na câmara ou no carregador acoplado. Isso caracteriza porte ilegal de arma de fogo e pode levar à prisão em flagrante, mesmo que o CAC tenha todos os demais documentos em dia. Atenção redobrada com o trajeto Outro ponto crucial é que a Guia de Tráfego tem validade apenas para o trajeto autorizado. Isso significa que o CAC deve sair do ponto de origem e seguir diretamente até o destino informado, sem desvios ou paradas injustificadas. Essa exigência reforça a função da GT como documento de controle e segurança, não como uma autorização de circulação ampla. Conclusão Para os CACs, o transporte legal de armas é um direito assegurado por lei — mas também um dever que exige responsabilidade, planejamento e atenção às normas. A Guia de Tráfego é o instrumento que permite esse deslocamento de forma legal, segura e fiscalizável. Garantir que a arma esteja desmuniciada, portar a GT válida e seguir o trajeto autorizado são atitudes que demonstram não só conformidade com a lei, mas também respeito ao esporte e à sociedade. Se você é CAC e precisa transportar suas armas, não negligencie esse processo. Mantenha sua documentação atualizada, informe-se sobre as regras e pratique o tiro esportivo com consciência, segurança e legalidade. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo

Carabinas de pressão: características, modelos e regulamentação no Brasil

26 MAR 2025

As carabinas de pressão são armas versáteis e populares, utilizadas tanto para prática esportiva e recreativa quanto para treinamento de precisão. Ao contrário das armas de fogo, não utilizam pólvora, mas sim ar ou gás comprimido para impulsionar o projétil, que geralmente são os chumbinhos. Seu funcionamento silencioso, acessível e de baixa manutenção faz com que sejam amplamente adotadas em clubes de tiro e por atiradores que buscam aprimorar sua pontaria sem as exigências burocráticas das armas de fogo. Entretanto, nem todas as carabinas de pressão são iguais — há diferentes tipos de acionamento, calibres e aplicações, cada um com vantagens e desvantagens. A seguir, neste artigo especial da loja Casa Colt, de Buritizal (SP), exploramos tudo o que você precisa saber sobre as carabinas de pressão, seus diferentes tipos e a legislação vigente no Brasil. O que são carabinas de pressão? As carabinas de pressão são armas longas, de cano fixo ou articulado, projetadas para serem utilizadas com ambas as mãos e apoio no ombro, garantindo mais estabilidade e precisão no disparo. Seu funcionamento é baseado na compressão de ar ou gás, que impulsiona o projétil quando o gatilho é acionado. As carabinas de pressão são muito usadas em tiro esportivo e recreativo, além de competições profissionais e até mesmo controle de pequenas pragas em alguns países. No Brasil, seu uso se limita à prática esportiva e ao lazer, conforme definido pela legislação vigente. O calibre mais comum das carabinas de pressão é 4,5 mm e 5,5 mm, pois oferecem boa precisão, potência equilibrada e ampla disponibilidade de munição. Algumas versões de 6,35 mm também são encontradas, sendo mais utilizadas por atiradores experientes que buscam maior impacto e alcance. Principais tipos de carabinas de pressão 1. Carabinas de pressão com pistão pneumático (Gás RAM/Nitro) As carabinas de pressão com pistão pneumático utilizam um cilindro contendo nitrogênio sob pressão, que, ao ser acionado, impulsiona o ar para frente, disparando o chumbinho. Esse sistema substituiu as tradicionais molas helicoidais, tornando as armas mais estáveis e duráveis. Vantagens: Maior precisão e estabilidade no disparo. Menos vibração do que os modelos de mola, reduzindo o recuo. Vida útil longa, podendo ultrapassar 100 mil tiros sem perda de potência. Desvantagens: Exige força para armar, podendo não ser ideal para iniciantes. Custo um pouco mais elevado que as carabinas convencionais de mola. 2. Carabinas de pressão PCP (Pré-Carregadas) As carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) são consideradas as mais potentes e precisas do mercado. Seu funcionamento se baseia em um reservatório interno de ar comprimido, que, ao ser acionado, libera uma quantidade exata de ar para impulsionar o projétil. Vantagens: Disparos contínuos sem necessidade de rearme manual. Maior potência e precisão, ideal para competições. Menos vibração e recuo, facilitando tiros sequenciais. Desvantagens: Requer cilindros de ar ou compressores para recarga. Custo elevado, tanto da arma quanto dos acessórios necessários. Por essas características, as carabinas PCP são amplamente usadas por atiradores profissionais e competidores olímpicos. 3. Carabinas de pressão de CO2 As carabinas de pressão que utilizam CO2 funcionam com cilindros de gás descartáveis, que liberam uma quantidade controlada de gás a cada disparo. Vantagens: Não precisam ser rearmadas manualmente a cada tiro. Baixo recuo, proporcionando boa precisão. Ideais para uso recreativo e prática de tiro. Desvantagens: Potência limitada, sendo menos eficazes para tiros de longa distância. Dependência de cilindros de CO2, que precisam ser trocados periodicamente. Os cilindros de CO2 podem ser encontrados em versões de 12g e 88g, sendo que os menores oferecem 30 a 80 disparos, enquanto os maiores permitem até 250 tiros. 4. Carabinas de pressão com mola helicoidal (Springer) As carabinas de mola helicoidal são as mais populares e acessíveis do mercado. Seu funcionamento é simples: ao ser armada, a mola interna é comprimida e, ao acionar o gatilho, a mola se expande, liberando o ar necessário para o disparo. Vantagens: Preço acessível, sendo ideal para iniciantes. Fácil manutenção, pois não requer recarga de gás ou ar. Disponível em uma ampla variedade de calibres e potências. Desvantagens: Maior recuo e vibração, podendo comprometer a precisão. A vida útil da mola é menor do que outros sistemas, geralmente entre 5.000 e 10.000 disparos. Esse modelo precisa ser rearmado manualmente a cada disparo, o que pode ser um fator limitante para tiros rápidos. Legislação das carabinas de pressão no Brasil No Brasil, as carabinas de pressão são regulamentadas pelo Decreto nº 11.615/2023, com redação atualizada pelo Decreto nº 12.345/2024, que estabelece limites para calibres e uso permitido. Permitidas: Modelos com calibre igual ou inferior a 6,35 mm. Armas de pressão por ação de mola ou gás comprimido para uso esportivo ou recreativo. Restritas: Carabinas com calibre superior a 6,35 mm, consideradas de uso restrito. Modelos que disparem projéteis não autorizados pela legislação vigente. Embora não seja necessário um registro formal para a posse de carabinas de pressão dentro das normas permitidas, algumas categorias de atiradores esportivos podem optar por apostilar a arma ao Certificado de Registro (CR), garantindo uma maior regularização dentro do esporte. Como escolher a melhor carabina de pressão? A escolha da carabina de pressão ideal depende de vários fatores, incluindo finalidade de uso, nível de experiência e orçamento disponível. Para iniciantes: Modelos de mola helicoidal são uma ótima opção devido ao baixo custo e fácil manutenção. Para praticantes regulares: as carabinas Gás RAM/Nitro oferecem maior precisão e vida útil estendida. Para competidores e profissionais: as PCP são a escolha ideal, garantindo potência, precisão e disparos sequenciais. Para lazer e tiro recreativo: Modelos CO2 são práticos e garantem tiros suaves e contínuos. Conclusão As carabinas de pressão são uma excelente opção para prática esportiva, recreação e desenvolvimento da pontaria. Com diversas tecnologias disponíveis, desde modelos simples a versões avançadas, o mercado oferece opções para todos os níveis de atiradores. Seja para uso casual ou competição, entender as diferenças entre os tipos de carabinas ajuda a fazer a melhor escolha e aproveitar ao máximo essa modalidade empolgante. Independentemente do modelo escolhido, praticar tiro esportivo com responsabilidade e dentro da legislação é essencial para garantir segurança e diversão! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/

Práticas e regras para armazenamento responsável de armas de fogo

24 MAR 2025

Possuir uma arma de fogo exige mais do que habilidade e conhecimento técnico: implica uma grande responsabilidade com a segurança. Um dos principais pilares dessa responsabilidade é o armazenamento correto. Guardar armas de forma inadequada pode resultar em acidentes, facilitar furtos e até colocar vidas em risco. Neste artigo da loja Casa Colt, de Buritizal (SP), você vai conhecer boas práticas e exigências legais para manter armas guardadas com segurança, protegendo não só o equipamento, mas também as pessoas ao seu redor. Por que guardar armas com segurança é essencial Armas mal armazenadas representam um risco real. Um disparo acidental pode causar tragédias, principalmente em casas com crianças ou visitas. O simples fato de uma arma estar ao alcance de alguém não autorizado — como um invasor, uma pessoa emocionalmente instável ou até alguém curioso — já é suficiente para que algo grave aconteça. Além do fator humano, o armazenamento inadequado também afeta o estado de conservação da arma. Locais úmidos, com poeira ou mudanças constantes de temperatura contribuem para o desgaste precoce, corrosão e mau funcionamento do equipamento. Por isso, armazenar corretamente é uma medida que une segurança, legalidade e manutenção. Dicas práticas para armazenar armas de forma segura 1. Escolha um local apropriado Evite deixar armas em locais expostos ou de fácil acesso, como gavetas, estantes ou armários comuns. O ideal é que o ambiente seja discreto, seco e com temperatura estável, minimizando o risco de ferrugem e corrosão. 2. Invista em cofres e sistemas de proteção O cofre é o item mais importante para quem deseja guardar uma arma com segurança. Existem modelos variados, com abertura por chave, senha digital ou leitura biométrica. Para aumentar a proteção, o cofre pode ser instalado diretamente na parede ou no chão. Ao escolher um cofre, fique atento aos seguintes critérios: Estrutura em aço reforçado; Capacidade suficiente para armas e munições; Sistema de fechamento eletrônico ou biométrico; Vedação contra umidade; Possibilidade de fixação ao local, dificultando a remoção. 3. Armazene as munições em local separado Nunca guarde armas carregadas. O ideal é que as munições fiquem em outro compartimento seguro, longe do alcance de pessoas não autorizadas. Isso reduz as chances de uso indevido em situações emergenciais ou acidentais. 4. Reforce a segurança com medidas complementares Além do cofre e do local apropriado, vale a pena considerar acessórios adicionais de proteção, como: Travas de gatilho, que impedem o acionamento sem a remoção da trava; Monitoramento por câmeras ou alarmes, especialmente para quem mantém mais de uma arma em casa; Cases rígidos com fechaduras, ideais para o transporte seguro do armamento. O que diz a lei brasileira sobre o armazenamento de armas A legislação no Brasil impõe regras claras sobre como as armas devem ser armazenadas, especialmente no caso dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). De acordo com a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, as exigências incluem: Armas devem estar desmuniciadas; Devem ser guardadas em cofres metálicos reforçados; O local de armazenamento precisa ter estrutura de alvenaria (piso, paredes e teto); Os cofres devem possuir trancas de segurança e estar fixados para evitar remoção. O descumprimento dessas exigências pode resultar em penalidades legais, como a apreensão do armamento e o cancelamento da autorização de posse. Conclusão Armazenar armas com responsabilidade é parte fundamental da posse legal. Mais do que seguir a legislação, é uma questão de proteção à vida e ao próprio investimento feito no armamento. Utilizar cofres apropriados, separar munições, aplicar dispositivos de segurança e manter o ambiente seco e discreto são práticas indispensáveis. Adotar essas medidas não apenas evita acidentes e problemas legais, mas também prolonga a vida útil do equipamento e reforça o compromisso com um uso consciente, técnico e seguro das armas de fogo. Afinal, segurança nunca é exagero quando o assunto envolve armamento. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/

Tudo o que você precisa saber sobre as regras de caça no Brasil

21 MAR 2025

A caça no Brasil é uma questão amplamente debatida e rigorosamente regulamentada. Diferentemente de outros países, onde pode ser uma atividade esportiva ou comercial, no Brasil a caça é permitida apenas em situações específicas, visando controle populacional de espécies invasoras ou subsistência de populações rurais. Com regras detalhadas e exigências legais rígidas, a caça legalizada exige autorizações específicas e segue diretrizes ambientais para minimizar impactos negativos à biodiversidade. A seguir, neste artigo especial da loja Casa Colt, de Buritizal (SP), explicamos quem pode caçar, como obter autorização e quais são as normas vigentes para essa prática no país. A regulamentação da caça no Brasil A legislação ambiental brasileira proíbe a caça recreativa e comercial, mas permite duas formas regulamentadas de caça: Caça excepcional – Aplicada ao controle de espécies invasoras que ameaçam ecossistemas, a produção agropecuária e a segurança ambiental. Caça de subsistência – Permitida exclusivamente para moradores de áreas rurais que dependem dessa atividade para alimentação. A regulamentação busca proteger a fauna nativa e, ao mesmo tempo, garantir a segurança alimentar de comunidades isoladas e prevenir prejuízos causados por espécies invasoras. Caça excepcional: controle de espécies invasoras O Brasil enfrenta desafios ambientais e econômicos com a proliferação de espécies exóticas, sendo o javali-europeu (Sus scrofa) um dos principais problemas. Esses animais destroem lavouras, atacam rebanhos, transmitem doenças e causam danos severos à biodiversidade. A caça excepcional é autorizada exclusivamente para conter essas populações, desde que o caçador cumpra requisitos rigorosos estabelecidos pelo Decreto nº 11.615/2023. Exigências para obter autorização Registro no Ibama, atestando a necessidade do abate da espécie. Delimitação do perímetro de caça, conforme autorização ambiental. Consentimento do proprietário da terra, registrado em cartório. Registro junto ao Exército Brasileiro, caso utilize armamento controlado. Limitação de armas e munições, sendo máximo de seis armas (duas de uso restrito) e 500 munições por ano por arma. A descumprimento dessas regras pode resultar em multas, apreensão do armamento e revogação da autorização de caça. Caça de subsistência: regras e restrições A caça de subsistência é um direito garantido apenas para moradores de áreas rurais remotas, que dependem desse recurso para sobrevivência alimentar. Para obter permissão, o interessado deve atender aos seguintes critérios: Residir em área rural isolada Ter mais de 25 anos Não possuir antecedentes criminais A autorização limita o uso de armas de tiro simples, de alma lisa, com calibre máximo de 16. Qualquer outro tipo de armamento ou finalidade de uso configura crime e está sujeito a penalidades. A posse do Guia de Tráfego Especial (GTE), documento obrigatório, é exigida sempre que a arma for transportada, e deve estar acompanhada da autorização de abate emitida pelo Ibama. Controle populacional do javali no brasil A superpopulação de javalis tem causado impactos negativos para a agricultura e o meio ambiente no Brasil. Esses animais são altamente adaptáveis, reprodutivos e não possuem predadores naturais no país, o que torna o controle populacional indispensável. Em 2023, mudanças nas regras de controle impuseram novas exigências burocráticas para obtenção de autorização, incluindo: Registro da autorização do proprietário da terra em cartório Cadastro da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Comprovação de vacinação e atestado de saúde para cães usados na caça Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos Enquanto os produtores rurais argumentam que essas regras dificultam o controle da espécie, ambientalistas defendem a necessidade de regulamentação rigorosa para evitar impactos negativos à fauna. Efeitos da caça no meio ambiente e na agricultura A caça regulamentada desempenha um papel estratégico no equilíbrio ambiental e econômico. Entre os benefícios observados, destacam-se: Proteção da biodiversidade, evitando a extinção de espécies nativas. Controle de danos agrícolas, reduzindo perdas de plantações e ataques a rebanhos. Minimização da transmissão de doenças, como a peste suína africana, transmitida por javalis. Entretanto, quando mal administrada ou realizada ilegalmente, a caça pode resultar em desequilíbrio ecológico e riscos à segurança pública. Por isso, as autorizações ambientais e normas de segurança são essenciais para garantir que a prática seja realizada de forma responsável e sustentável. Conclusão A caça no Brasil é um tema de grande importância, que exige equilíbrio entre conservação ambiental, segurança pública e necessidades econômicas. A caça excepcional e de subsistência são as únicas modalidades permitidas, sendo altamente regulamentadas pelo Ibama e pelo Exército. Com a expansão descontrolada dos javalis, o controle populacional se tornou essencial para evitar prejuízos ao meio ambiente e à agricultura. No entanto, a burocracia excessiva imposta pelas novas normas tem sido um obstáculo para caçadores e produtores rurais. A constante revisão das políticas de controle e o monitoramento dos impactos ambientais são fundamentais para garantir que a caça no Brasil seja realizada de forma segura, eficaz e legal. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali

Entenda como o calibre da munição afeta potência e precisão

19 MAR 2025

O calibre de uma munição é um dos fatores mais importantes no desempenho de uma arma de fogo. Esse termo se refere ao diâmetro interno do cano da arma e, consequentemente, ao tamanho do projétil disparado. Escolher o calibre correto influencia a precisão, potência e o recuo da arma, tornando esse conhecimento essencial para atiradores esportivos, caçadores e profissionais de segurança. O que é um calibre? O calibre de uma arma pode ser medido em polegadas ou milímetros, dependendo do sistema adotado pelo fabricante. Quanto maior o calibre, maior a energia de impacto da munição, mas também maior o recuo e menor a capacidade do carregador. Diferença entre calibre real e nominal Calibre real: Medida exata do diâmetro do cano da arma, podendo variar conforme o ponto de aferição dentro do raiamento. Calibre nominal: Nome padronizado das munições, determinado por fabricantes e organizações como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Principais sistemas de medição de calibre Os calibres podem ser classificados em três principais sistemas: Sistema métrico: Expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger (9x19mm) e 5,56x45mm. Sistema inglês: Usa frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum e .454 Casull. Sistema americano: Emprega centésimos de polegada, como .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Famílias de calibres mais populares Os calibres podem ser agrupados em famílias de acordo com seu diâmetro real. Algumas das principais incluem: Família .22 (5,5mm): Abrange munições como .22 Short, .22 Long Rifle (LR) e .22 Magnum. Utilizadas para tiro esportivo e controle de pragas. Família .30 (7,62mm): Inclui calibres como 7,62x39mm, .308 Winchester (7,62x51mm) e .30-06 Springfield. Comuns em fuzis militares e rifles de caça. Família .38 (9mm): Composta por calibres como .38 Special, 9mm Parabellum (9x19mm) e .357 Magnum. Amplamente usados em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Destacam-se o .50 AE, utilizado na pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, presente em rifles de alta potência e metralhadoras pesadas. Como o calibre influencia o desempenho da arma? Os calibres impactam diretamente diversos fatores, como: Potência: Quanto maior o calibre, maior a energia do projétil. Por exemplo, .50 BMG tem extrema potência, enquanto .22 LR é ideal para treinamento. Recuo: Calibres maiores tendem a ter mais recuo, o que pode dificultar a precisão para iniciantes. Precisão: Munições menores, como o 5,56x45mm, oferecem maior precisão a longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas que utilizam munições menores comportam mais projéteis, como pistolas 9mm com carregadores de alta capacidade. Calibres de uso restrito no Brasil No Brasil, a legislação estabelece restrições para determinados calibres de acordo com seu potencial destrutivo. Algumas regras incluem: Armas de porte: São restritos calibres com energia acima de 407 joules, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Armas longas: Proibidos calibres acima de 1.620 joules, como .308 Winchester e .223 Remington. Outras munições restritas: Incluem projéteis perfurantes, incendiários, explosivos e calibres superiores ao 12 GA em espingardas semiautomáticas. O acesso a esses calibres é permitido apenas para forças de segurança e, em casos específicos, atiradores desportivos e caçadores registrados, mediante autorização do Exército. Considerações finais O conhecimento sobre calibres de munição é essencial para qualquer proprietário de arma. A escolha adequada influencia diretamente o desempenho e a segurança no manuseio. Seja para defesa pessoal, tiro esportivo ou caça, entender as diferenças entre os calibres permite um uso mais eficiente e dentro da legalidade. Independentemente do calibre escolhido, é fundamental seguir todas as normas e buscar treinamento profissional para um manuseio seguro e responsável, acrescenta a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito

Acessórios essenciais para tiro esportivo: proteção, precisão e manutenção

17 MAR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão, controle e segurança. Para otimizar o desempenho e garantir proteção durante a prática, a escolha dos acessórios corretos é fundamental. Desde equipamentos de segurança até dispositivos que melhoram a mira e estabilidade, cada item contribui diretamente para a experiência do atirador. Conhecer os melhores acessórios e suas funções é essencial para quem busca evoluir na modalidade e manter-se dentro das normas de segurança. Proteção ocular e auditiva: prioridade no tiro esportivo A proteção deve sempre vir em primeiro lugar. Os óculos de proteção são fundamentais para evitar que detritos de pólvora, cascas de projéteis ou poeira atinjam os olhos. Modelos em policarbonato de alta resistência são recomendados por oferecerem maior segurança contra impactos e conforto durante treinos prolongados. O abafador de ruído ou protetor auricular também é indispensável. O som de um disparo pode ultrapassar 140 decibéis, o que pode levar a danos auditivos irreversíveis. O uso de abafadores ou protetores internos reduz significativamente a exposição ao ruído intenso, tornando a prática mais segura e menos desgastante. Transporte e armazenamento: protegendo o equipamento O armazenamento e transporte adequados das armas e seus componentes garantem sua durabilidade e segurança. O uso de cases ou bolsas acolchoadas protege o equipamento contra impactos e umidade. Para atiradores que transportam seus armamentos com frequência, modelos rígidos são a melhor opção. No armazenamento doméstico, cofres e armários para armas são essenciais para evitar acessos indevidos e manter o armamento dentro das normas de segurança exigidas pela legislação. Manutenção e limpeza: garantindo o desempenho A conservação do armamento impacta diretamente no seu funcionamento. O kit de limpeza é indispensável e geralmente inclui escovas, hastes, solventes, óleo lubrificante e flanelas. A remoção de pólvora e sujeira evita o desgaste prematuro dos componentes internos e garante maior precisão nos disparos. A limpeza regular deve ser incorporada à rotina de qualquer atirador para prevenir falhas mecânicas e preservar a integridade da arma. Acessórios para precisão: miras e estabilizadores Atiradores que desejam aprimorar sua precisão contam com equipamentos específicos. As miras e lunetas permitem ajustes para compensar variações de distância e vento, facilitando um disparo mais preciso. Modelos com aumento de zoom e ajuste fino são ideais para tiro de longa distância. Para maior estabilidade, bipés e suportes ajudam a minimizar movimentos involuntários, proporcionando um apoio firme durante os disparos. Almofadas de apoio e sacos de areia também são utilizados para manter a consistência no posicionamento. Alvos para treinamento: melhorando a performance O uso de alvos específicos é essencial para desenvolver técnicas de mira e disparo. Desde folhas de papel com marcações padrão até alvos eletrônicos que registram e analisam os impactos, a escolha do alvo pode influenciar diretamente a qualidade do treinamento. Para quem busca otimizar seus treinos, alvos reutilizáveis e sistemas de monitoramento digital podem oferecer insights valiosos sobre a precisão e a repetição dos disparos. Equipamentos e vestuário especializado A escolha de roupas e equipamentos específicos pode melhorar o conforto e a eficiência durante a prática. Roupas leves e confortáveis permitem maior liberdade de movimento e estabilidade. Luvas antiderrapantes auxiliam na firmeza da empunhadura, proporcionando maior segurança e controle. Para modalidades dinâmicas, como o Tiro Prático (IPSC), cintos táticos e coldres ajustáveis garantem o acesso rápido e seguro à arma, otimizando o tempo de resposta. Conclusão Os acessórios certos podem transformar a experiência no tiro esportivo, garantindo segurança, precisão e eficiência. Desde equipamentos de proteção até dispositivos que melhoram a estabilidade e mira, investir em itens de qualidade contribui para a evolução do atirador e para a preservação do equipamento. Escolher os acessórios adequados é um passo essencial para obter o máximo de desempenho e segurança na modalidade. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)!  Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse:  https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo

Limpeza e manutenção adequada de armas: guia completo

14 MAR 2025

A limpeza e manutenção periódica de armas de fogo são fundamentais para garantir seu funcionamento adequado e prolongar sua vida útil. Além de preservar a eficiência do armamento, a manutenção é um momento oportuno para inspecionar componentes, identificar desgastes e evitar falhas que poderiam comprometer a segurança do usuário. Neste guia, abordamos as melhores práticas para limpeza e conservação de armas de fogo, desde a desmontagem até a lubrificação correta. A importância da manutenção de armas A falta de manutenção pode tornar uma arma menos confiável, levando a falhas no disparo e até mesmo ao travamento do mecanismo. Além disso, resíduos de pólvora e umidade podem causar corrosão e desgaste prematuro dos componentes internos. Fazer a manutenção regular garante que a arma esteja sempre em condições ideais de uso, prevenindo incidentes e garantindo maior precisão nos disparos. Passo a passo para limpeza e manutenção 1. Segurança antes de tudo Antes de iniciar a limpeza, certifique-se de que a arma está completamente descarregada. Retire o carregador, esvazie a câmara e inspecione visual e fisicamente para garantir que não há munição na arma. 2. Desmontagem adequada A maioria das pistolas e rifles modernos permite uma desmontagem básica sem necessidade de ferramentas. Consulte o manual do fabricante para desmontar corretamente a arma, evitando forçar peças ou comprometer a estrutura do equipamento. 3. Remoção de resíduos e sujeira A limpeza do armamento deve ser feita regularmente para remover resíduos de pólvora, poeira e umidade. Utilize escovas próprias para o calibre da arma e produtos específicos para limpeza de armas, evitando materiais abrasivos que possam danificar componentes internos. 4. Uso de solventes e lubrificantes Solventes são importantes para dissolver acúmulos de resíduos metálicos e de pólvora. Após sua aplicação, certifique-se de remover todo o excesso e, em seguida, aplicar uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis da arma. Isso reduz o atrito e evita desgaste excessivo. 5. Montagem e testes Após a limpeza e lubrificação, a arma deve ser remontada seguindo a ordem correta das peças. Em seguida, realize um teste de funcionamento, verificando se todos os mecanismos estão operando conforme esperado. Dicas adicionais para conservação: Evite óleo em excesso: O acúmulo de lubrificante pode atrair poeira e resíduos, afetando o funcionamento da arma. Armazene em local seco: A umidade é uma das principais causas de corrosão. Utilizar dessecantes ou sílica ajuda a manter o ambiente controlado. Realize inspeções periódicas: Mesmo que a arma não seja utilizada com frequência, é importante realizar limpezas regulares para evitar acúmulo de resíduos. Frequência ideal de manutenção A frequência de manutenção depende do uso da arma. Armas utilizadas frequentemente devem ser limpas após cada sessão de tiro. Já armas guardadas por longos períodos devem ser inspecionadas e limpas pelo menos a cada dois meses para evitar corrosão e acúmulo de poeira. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reforça que manter uma arma limpa e bem conservada é uma prática indispensável para qualquer proprietário responsável. A manutenção periódica garante maior segurança, prolonga a vida útil do equipamento e reduz falhas operacionais. Seguir os passos corretos para limpeza, lubrificação e armazenamento contribui para o desempenho e confiabilidade do armamento, seja para uso esportivo, defesa pessoal ou atividades profissionais. Ao adotar esses cuidados, o proprietário não apenas garante um equipamento em perfeitas condições, mas também reforça seu compromisso com a segurança e a responsabilidade no manuseio de armas de fogo. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/

Desde Atenas-1896: a evolução do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos

12 MAR 2025

O tiro esportivo é uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, estando presente desde a primeira edição da era moderna, em Atenas, em 1896. Desde então, tem passado por transformações significativas, como mudanças no regulamento, ampliação das provas e maior participação feminina. Atualmente, o esporte conta com 15 modalidades, divididas em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Essa diversidade faz do tiro esportivo uma competição que exige precisão, controle emocional e técnica apurada. A evolução do tiro esportivo nas Olimpíadas O tiro esportivo surgiu como prática militar e recreativa em várias civilizações, mas só ganhou estrutura como esporte no século XIX, com a criação de clubes e federações especializadas. Com o ressurgimento dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o Barão de Coubertin, entusiasta do esporte, garantiu que o tiro esportivo fizesse parte do programa inaugural da competição. Na época, apenas homens podiam competir, e os gregos dominaram as primeiras provas. A presença feminina no esporte só começou em 1968, quando mulheres puderam competir em provas mistas. A primeira medalha olímpica conquistada por uma mulher no tiro esportivo veio em 1976, com a norte-americana Margaret Murdock, que levou a prata. Foi somente em 1984 que as mulheres passaram a disputar categorias exclusivas. Outro marco importante aconteceu em 1920, nos Jogos da Antuérpia, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas justamente no tiro esportivo. Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre, enquanto Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro olímpico brasileiro na pistola rápida. Ao longo dos anos, o esporte foi aprimorado, novas modalidades foram incorporadas e tecnologias ajudaram a tornar as competições ainda mais precisas e disputadas. Modalidades do tiro esportivo olímpico O tiro esportivo nos Jogos Olímpicos é dividido em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma delas apresenta desafios específicos, exigindo dos atletas extrema habilidade e concentração. Pistola As provas de pistola exigem precisão absoluta, com os atiradores utilizando apenas uma mão para os disparos. As provas são realizadas a 10 e 25 metros, com variações no número de disparos e na velocidade da execução. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Os atletas disparam contra um alvo fixo de 15,5 cm de diâmetro, sendo o centro de apenas 11,5 mm. No masculino, são 60 disparos em 1h45, e no feminino, 40 disparos em 1h15. Pistola 25 metros (feminino) – A prova é dividida entre disparos de precisão e velocidade, totalizando 60 tiros. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino) – Com pistolas de calibre .22, os atiradores precisam atingir cinco alvos a 25 metros, em sequências cada vez mais rápidas. Carabina As provas de carabina exigem controle corporal absoluto, pois os atletas precisam manter estabilidade extrema ao longo dos disparos. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Os atiradores usam carabinas de ar comprimido e tentam acertar um alvo de 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino) – Cada atleta realiza disparos em três posições: de pé, ajoelhado e deitado. Os homens fazem 40 tiros por posição, enquanto as mulheres realizam 20 disparos em cada. Tiro ao Prato Ao contrário das categorias anteriores, em que os alvos são fixos, as provas de tiro ao prato ocorrem ao ar livre, com os atletas tentando acertar pratos de argila lançados no ar. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista) – Os atiradores precisam acertar pratos lançados aleatoriamente, sem aviso prévio da trajetória. Skeet (masculino e feminino) – Os pratos são lançados a partir de torres opostas, e os atletas devem acertá-los antes que se afastem do ponto de interseção. O Brasil no tiro esportivo olímpico O Brasil tem uma longa tradição no tiro esportivo. Como já mencionado, as primeiras medalhas olímpicas do país foram conquistadas no esporte, nos Jogos de 1920. Após esse período de glórias num passado distante, o Brasil passou por um longo jejum de medalhas no tiro esportivo, quebrado apenas nos Jogos do Rio 2016, quando Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. Essa medalha reacendeu o interesse pelo esporte no país e serviu de motivação para uma nova geração de atletas. Atualmente, o Brasil segue investindo no desenvolvimento de novos talentos, com atletas treinando em alto nível para competir nas próximas edições dos Jogos Olímpicos. Conclusão O tiro esportivo é um dos esportes mais exigentes dos Jogos Olímpicos, combinando precisão, controle mental e técnica refinada. Sua longa história na competição reflete a evolução do esporte e o crescimento da participação feminina ao longo dos anos. Para o Brasil, o tiro esportivo sempre teve um papel especial, sendo responsável pelas primeiras medalhas olímpicas do país. Com a renovação do interesse e novos talentos surgindo, o futuro da modalidade promete ainda mais conquistas e evolução nos próximos ciclos olímpicos, projeta a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo

Canais de tiro esportivo: onde se informar, aprender e evoluir no esporte

10 MAR 2025

O tiro esportivo tem conquistado cada vez mais adeptos, e a internet se tornou um dos principais meios para aprendizado, debate e troca de experiências. No YouTube, há diversos canais especializados que oferecem conteúdos ricos e detalhados sobre a modalidade, abrangendo desde técnicas de tiro até análises de equipamentos e discussões sobre legislação. Se você é um iniciante que deseja entender mais sobre o esporte ou um atirador experiente que busca aprimorar sua técnica, esses canais podem ser fontes valiosas de conhecimento. Abaixo, a loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca alguns dos melhores criadores de conteúdo sobre tiro esportivo no Brasil. 1. Samuel Cout: análises técnicas e independência O canal Samuel Cout é um dos mais respeitados do Brasil no segmento de tiro esportivo. Com mais de 1,58 milhão de inscritos e 430 milhões de visualizações, Samuel é conhecido por sua abordagem técnica e imparcial. O que diferencia o canal é o compromisso com a independência de opinião, já que ele não vende equipamentos nem aceita patrocínios de marcas do setor. Isso garante que suas análises de armas, munições e acessórios sejam totalmente objetivas. Destaques do Canal: Testes detalhados e avaliações de equipamentos. Explicações sobre regulamentação do setor. Vídeos com uma abordagem técnica e sem viés comercial. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: conteúdo direto e didático Comandado por Thyago Almeida, um dos maiores instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador é uma referência no YouTube quando o assunto é armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal traz explicações detalhadas, dicas práticas e análises de armas e munições, sendo uma excelente fonte de aprendizado para todos os níveis de atiradores. Destaques do Canal: Lives interativas às segundas-feiras. Aulas práticas e explicações acessíveis. Participação em competições de alto nível. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: entretenimento e informação Para quem gosta de conteúdo técnico, mas com um tom mais leve e descontraído, o canal Papo de Atirador, comandado por Eduardo Azeredo, é uma ótima escolha. O canal aborda temas variados dentro do mundo do tiro, incluindo tiro esportivo, defesa pessoal, armas de pressão e airsoft. Com mais de 151 mil inscritos e 14 milhões de visualizações, oferece análises de equipamentos, tutoriais e curiosidades sobre o universo armamentista. Destaques do Canal: Vídeos semanais, sempre com um toque de humor. Avaliações de armas e acessórios. Conteúdos acessíveis para todos os públicos. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão: especialista em armas de pressão O canal Charles Dias Tiro de Pressão se destaca por ser um dos poucos no Brasil focados exclusivamente em tiro com carabinas e pistolas de pressão. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, o canal traz informações detalhadas sobre equipamentos, manutenção e técnicas de disparo voltadas para esse nicho do tiro esportivo. Destaques do Canal: Análises técnicas detalhadas. Dicas para melhorar a precisão no tiro de pressão. Conteúdo voltado para iniciantes e avançados. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha - IPSC: Tiro Prático de alto nível O canal Família Saldanha - IPSC é ideal para quem deseja aprender mais sobre IPSC (International Practical Shooting Confederation), uma das modalidades mais dinâmicas do tiro esportivo. Com 37,2 mil inscritos, o canal é comandado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., este último sendo um dos maiores atiradores da América do Sul. Destaques do Canal: Técnicas e estratégias para o IPSC. Treinos e bastidores de competições. Análises de armas voltadas para o tiro prático. YouTube: Família Saldanha - IPSC Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: precisão e técnicas avançadas Para aqueles que buscam um conteúdo altamente técnico e especializado, o canal Brothers in Arms Brasil foca em tiro de precisão a longa distância. Comandado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, o canal pode ter um número menor de inscritos (5,3 mil), mas se destaca pela qualidade do conteúdo. Destaques do canal: Testes de fuzis e rifles de precisão. Análises detalhadas sobre balística e regulagem de armas. Explicações sobre técnicas avançadas de tiro. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são uma excelente fonte de informação e aprendizado, oferecendo desde conteúdos técnicos até análises detalhadas de equipamentos e discussões sobre legislação. Seja você um iniciante ou um profissional, acompanhar esses criadores pode ajudá-lo a aprimorar suas habilidades e se manter atualizado sobre tudo o que acontece no mundo do tiro esportivo, destaca a loja Casa Colt. Escolha seu canal favorito e comece a aprender mais sobre esse esporte incrível!

Modalidades do tiro esportivo: tudo o que você precisa saber sobre cada uma

07 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte de precisão e controle que envolve diferentes modalidades, cada uma com características específicas que desafiam a habilidade, a concentração e a destreza dos atiradores. O esporte do tiro pode ser praticado com armas de fogo ou de ar comprimido e é amplamente regulamentado por federações nacionais e internacionais. As modalidades variam desde provas estáticas, onde a precisão é o principal critério, até provas dinâmicas, que exigem velocidade, estratégia e reflexos rápidos. Tiro de Precisão O tiro de precisão é uma das modalidades mais tradicionais do tiro esportivo. O objetivo principal é atingir o centro de um alvo fixo com o máximo de exatidão possível. Para isso, os atiradores devem controlar a respiração, a postura e o acionamento do gatilho, garantindo que cada disparo seja o mais preciso possível. As provas podem ser realizadas com diferentes tipos de armas, como pistolas, carabinas e rifles, em distâncias que variam de 10 a 50 metros. O uso de miras telescópicas ou de ferro, munições de alta qualidade e técnicas apuradas fazem parte desse universo, onde a paciência e a repetição são fundamentais para a obtenção de bons resultados. Tiro Prático Já o tiro prático, também conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma modalidade dinâmica que combina velocidade, precisão e estratégia. Os competidores devem percorrer cenários que simulam situações reais, atingindo alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem comprometer a precisão dos disparos. Além da habilidade de tiro, é necessário um bom condicionamento físico para se movimentar rapidamente entre os alvos, além de uma capacidade estratégica para decidir a melhor sequência de disparos. O IPSC pode ser praticado com pistolas, rifles e espingardas, sendo uma modalidade extremamente popular entre aqueles que gostam de desafios que misturam técnica e ação. Tiro ao Prato O tiro ao prato é uma modalidade que exige reflexos rápidos e uma mira extremamente afiada. Utilizando espingardas, os atiradores devem acertar pratos de argila lançados ao ar em diferentes direções e velocidades. Existem três principais variações dessa modalidade: Fossa Olímpica, Fossa Dublê e Skeet. Na Fossa Olímpica, os pratos são lançados aleatoriamente, e o atirador tem direito a dois disparos por prato. Já na Fossa Dublê, dois pratos são lançados simultaneamente, e o atirador tem direito a apenas um disparo por prato. No Skeet, os pratos são lançados a partir de torres opostas e se cruzam em um ponto central, exigindo um disparo certeiro em cada um. O tiro ao prato é uma das modalidades mais emocionantes do tiro esportivo e requer muita prática para desenvolver precisão e velocidade na tomada de decisões. Categorias de Tiro Esportivo As modalidades do tiro esportivo podem ser agrupadas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma utilizada: carabina, pistola e tiro ao prato. Carabina: Essa categoria envolve armas longas que exigem o manuseio com ambas as mãos. As provas incluem tiro com carabina de ar, onde o alvo está a 10 metros de distância, e tiro deitado ou de três posições (de pé, ajoelhado e deitado) com alvo a 50 metros. A estabilidade da carabina permite tiros de extrema precisão, tornando essa uma das modalidades mais técnicas do tiro esportivo. Pistola: Essa categoria é caracterizada pelo uso de armas curtas, que podem ser manuseadas com apenas uma mão. As provas incluem pistola de ar comprimido, tiro rápido, tiro livre e tiro em alvo móvel. As distâncias variam de 10 a 50 metros, e algumas competições exigem disparos em velocidades alternadas entre lenta e rápida. A precisão e o controle da mão dominante são essenciais para o sucesso nessa modalidade. Tiro ao Prato: Como já mencionado, essa categoria envolve o uso de espingardas para acertar pratos de argila lançados ao ar. A mira rápida e o cálculo da trajetória do alvo em movimento são habilidades essenciais para obter um bom desempenho nessa modalidade. Quem pode praticar tiro esportivo? O tiro esportivo é um esporte acessível a diferentes perfis de atiradores, desde iniciantes até atletas profissionais. As regras para participação variam de acordo com a categoria e a federação responsável pela regulamentação, mas em geral, é necessário ser maior de idade e estar filiado a um clube de tiro reconhecido. Além disso, algumas modalidades exigem certificações de habilidade técnica e psicológica para garantir a segurança do praticante e do público. O tiro esportivo pode ser praticado tanto como hobby quanto como competição profissional. No Brasil, o esporte é regulamentado e segue normas rigorosas para garantir a segurança dos participantes. Competições internacionais, como os Jogos Olímpicos, incluem diversas provas de tiro esportivo, atraindo competidores de alto nível do mundo todo. Considerações Finais A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), conclui que as modalidades do tiro esportivo oferecem uma ampla variedade de desafios e oportunidades para quem deseja praticar o esporte, seja por lazer ou profissionalmente. O tiro de precisão é ideal para quem busca controle total sobre cada disparo; o tiro prático é perfeito para quem gosta de ação e estratégia; e o tiro ao prato atrai aqueles que desejam testar seus reflexos e habilidades em um ambiente ao ar livre. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige disciplina, paciência e treinamento constante, garantindo uma experiência desafiadora e recompensadora para todos os praticantes. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

A nova Nitro Force da CBC: tecnologia, conforto e alta performance

05 MAR 2025

Em novembro do ano passado, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresentou ao mercado sua mais recente inovação: a carabina de pressão Nitro Force. Criada para oferecer maior precisão, conforto e segurança, essa nova geração de carabinas é ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Tecnologia e inovação no tiro esportivo A principal novidade da Nitro Force é o sistema de mola nitro, que reduz o impacto do recuo e minimiza o ruído do disparo. Isso não apenas melhora a precisão, mas também aumenta a vida útil do equipamento, garantindo desempenho consistente ao longo do tempo. Outro destaque é o gatilho ajustável, permitindo maior personalização e controle sobre os disparos. Com essa funcionalidade, o atirador pode ajustar o curso e a pressão do gatilho para obter melhores resultados. Design ergonômico e funcionalidade aprimorada A CBC desenvolveu a Nitro Force com um design moderno e funcional. A coronha foi projetada para oferecer conforto e estabilidade, permitindo disparos mais precisos. Além disso, o engatilhamento otimizado facilita a recarga, tornando a experiência de tiro mais fluida. Pensando na segurança, a carabina conta com um sistema de travamento automático, que impede disparos involuntários e garante maior proteção ao usuário. Quem pode usar a Nitro Force? Graças ao seu desempenho avançado e facilidade de manuseio, a Nitro Force é indicada tanto para lazer quanto para competições esportivas. Seu manuseio intuitivo permite que iniciantes desenvolvam suas habilidades com segurança e controle. Conclusão A Nitro Force é uma revolução no segmento de carabinas de pressão, oferecendo alta performance, durabilidade e segurança. Se você busca precisão e inovação, esse é o modelo ideal para aprimorar sua prática no tiro esportivo, indica a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). A Nitro Force já está disponível para ser adquirida e, apesar de ser uma carabina de pressão, sua venda segue regulamentação que exige a maioridade do comprador. Aproveite e venha conhecer mais produtos da nossa loja!  Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Carabina Taurus T9: precisão e inovação em uma plataforma tática

03 MAR 2025

A carabina T9 da Taurus representa um marco na evolução das armas táticas, trazendo inovação, leveza e versatilidade. Fabricada integralmente no Brasil, é a primeira carabina 9mm da empresa baseada na plataforma AR, oferecendo uma solução moderna e eficiente para atiradores esportivos, forças policiais e militares. Design moderno e construção de alta qualidade A T9 é fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, um material resistente e leve utilizado na indústria aeroespacial. Com apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com ele, é uma das carabinas mais leves do mercado. Seu acabamento preto fosco reforça sua durabilidade e garante um visual tático sofisticado. A carabina oferece quatro opções de comprimento de cano – 5,5", 8", 11" e 16" – permitindo que o usuário escolha a versão ideal conforme suas necessidades, seja para competições, defesa pessoal ou operações especiais. Ambidestria e ergonomia aprimorada Diferente de muitas carabinas no mercado, a T9 é totalmente ambidestra. Elementos como retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo podem ser operados com facilidade tanto por destros quanto por canhotos. Essa funcionalidade é essencial para profissionais que atuam em cenários dinâmicos, onde cada segundo conta. Seu guarda-mão segue o padrão MLOK (Modular Lock), permitindo a instalação de acessórios como lanternas, lasers e empunhaduras. O trilho Picatinny superior no padrão MIL-STD-1913 possibilita a fixação de miras e outros dispositivos, ampliando a modularidade da carabina. Sistema de funcionamento e desempenho A T9 utiliza o sistema de funcionamento blowback, que dispensa o travamento da culatra, proporcionando maior cadência de disparos. O seletor de tiro oferece as opções "safe" e "semiautomático" para civis e CACs, enquanto a versão para forças policiais e militares também conta com a opção "automático". O carregador de 32 disparos, feito de material transparente, permite monitoramento fácil da munição e é compatível com diversos modelos disponíveis no mercado, oferecendo praticidade e segurança. Aplicabilidade e expansão global A T9 foi projetada para atender forças policiais e militares em combates urbanos e operações especiais. Seu design compacto facilita o transporte e a manobrabilidade, sendo ideal para espaços confinados. No tiro esportivo, a carabina se destaca pelo calibre 9mm, mais acessível e econômico que munições de fuzil, permitindo treinos prolongados com menor custo e maior conforto devido ao recuo reduzido. A Taurus já expande sua presença internacional com a T9, incluindo sua produção na Índia sob o nome JD Taurus T9 e fornecimento ao Exército indiano. Nos Estados Unidos, a carabina já chama atenção do setor de segurança. Conclusão A Taurus T9 revoluciona o mercado ao oferecer uma carabina 9mm leve, modular e eficiente, adaptada tanto para tiro esportivo quanto para aplicações táticas. Seu design moderno, sistema ambidestro e desempenho avançado a tornam uma escolha ideal para atiradores exigentes, garante a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo

RP63 e RM64: revólveres comemorativos resgatam a história da Rossi

28 FEV 2025

A Rossi completou 135 anos e, para celebrar sua trajetória de inovação e qualidade, a Taurus lançou a edição especial dos revólveres RP63 e RM64, combinando design clássico e tecnologia moderna. A Rossi, fundada em 1889, começou como uma pequena oficina e se tornou uma das mais respeitadas marcas de armas de fogo do Brasil. Desde 2008, suas armas curtas são produzidas pela Taurus, garantindo que sua tradição continue viva. Os modelos comemorativos são fabricados no calibre .38 SPL, equipados com gatilho de dupla ação (SA/DA) e projetados para oferecer segurança, confiabilidade e precisão. O RP63, feito em aço inoxidável, conta com acabamento semi-brilhante acetinado, cano de três polegadas e empunhadura em madeira, proporcionando um equilíbrio perfeito entre portabilidade e desempenho. Sua mira frontal possui um inserto removível, enquanto a mira traseira é fixa e integrada à armação. Já o RM64, produzido em aço carbono com acabamento Cerakote Tungstênio, apresenta um visual sofisticado e resistência extra. Seu cano de quatro polegadas garante precisão aprimorada para disparos de média e longa distância. Diferentemente do RP63, sua alça de mira é ajustável, permitindo ajustes conforme o estilo do atirador. Os revólveres chegam ao mercado em edição limitada, acompanhados de uma maleta de polímero personalizada e detalhes exclusivos que ressaltam sua importância histórica. No RP63, um selo especial marca os 135 anos da Rossi, enquanto no RM64, essa homenagem está gravada no cano. Com essa edição exclusiva, a Rossi reafirma seu nome como um dos grandes ícones da indústria armamentista, proporcionando aos colecionadores e entusiastas a oportunidade de possuir uma peça de história. Os modelos RP63 e RM64 já estão disponíveis para CACs, colecionadores, militares e civis habilitados. Aproveite e venha conhecer a loja Casa Colt, de Buritizal (SP)!  A história da Rossi é marcada pela inovação e resiliência. Desde sua aliança com a Taurus, a marca passou a se dedicar ao desenvolvimento de armas de pressão e airsofts, enquanto a Taurus manteve viva a produção de seus lendários revólveres. Essa edição especial reforça o compromisso das duas empresas em manter a tradição da Rossi viva, adaptando-se às novas exigências do mercado. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/

Forças de segurança ganham novas diretrizes para uso de armas restritas

26 FEV 2025

Publicada no Diário Oficial da União em 2 de dezembro de 2024, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 estabelece novas regras para a aquisição e posse de armas de uso restrito por profissionais da segurança pública. Fruto da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, a regulamentação visa equilibrar a necessidade operacional dos agentes com maior controle e fiscalização sobre esses armamentos. A norma autoriza a aquisição de até duas armas de fogo de uso restrito por policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, polícias civis e agentes penitenciários. Os modelos permitidos incluem fuzis e armas longas de alma raiada, desde que não ultrapassem 1.750 joules de energia cinética, como o fuzil 5,56x45mm, amplamente utilizado em operações táticas. Para realizar a compra, o profissional precisa obter uma autorização válida por 180 dias, que deve ser apresentada ao fornecedor no momento da aquisição. Além disso, há um limite de 600 cartuchos por ano por arma, evitando o acúmulo excessivo de munição. A portaria também regulamenta o acesso a Produtos Controlados pelo Exército (PCE), permitindo que esses profissionais adquiram acessórios para otimizar o desempenho do equipamento, desde que estejam devidamente registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Outro ponto relevante da nova norma é a possibilidade de os policiais manterem suas armas após a aposentadoria, considerando o risco contínuo que enfrentam mesmo fora do serviço ativo. A regulamentação ainda inclui os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), que poderão adquirir armas de menor porte, desde que suas instituições possuam um Acordo de Cooperação Técnica ou Termo de Adesão com a Polícia Federal. Além dessas categorias, profissionais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional também poderão solicitar autorização para armas restritas, desde que atendam aos critérios de aptidão psicológica e técnica estabelecidos. A portaria ainda determina a transferência de armas entre os sistemas Sigma e Sinarm, estabelecendo que servidores que adquiriram armamentos na condição de CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) deverão regularizar sua situação no prazo de 180 dias. Com essa nova regulamentação, o governo busca fortalecer a segurança pública e padronizar as diretrizes de controle de armas, garantindo que o acesso a armamentos restritos seja concedido de forma responsável e dentro dos limites legais. A medida reforça o compromisso com a segurança dos profissionais e da população, promovendo um equilíbrio entre a proteção dos agentes e a fiscalização eficaz do uso de armas de fogo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa Colt, de Buritizal (SP)! Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 , acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm

Quem pode ter armas restritas? Entenda as regras e os critérios

24 FEV 2025

O Brasil possui uma das legislações mais rigorosas sobre posse e porte de armas, especialmente quando se trata de armas de uso restrito. Essas armas são categorizadas por sua potência, precisão e aplicação tática, sendo liberadas apenas para forças de segurança, militares e determinadas categorias de civis. Critérios para a classificação As armas de uso restrito são regulamentadas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023. Para determinar a restrição de uma arma, os principais critérios são: Automáticas: Sempre restritas por dispararem múltiplos projéteis com um único acionamento do gatilho. Semiautomáticas: Podem ser restritas caso atinjam limites elevados de energia cinética. Limites técnicos das armas restritas A legislação estabelece que: Pistolas e revólveres são restritos se a munição ultrapassar 407 joules, como nos calibres 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Fuzis e rifles são considerados restritos se gerarem mais de 1.620 joules, como os calibres .308 Winchester e .223 Remington. Espingardas acima de 12 GA ou semiautomáticas entram na mesma categoria devido ao seu grande poder de impacto. Armas de pressão acima de 6,35 mm também podem ser classificadas como restritas, dependendo de suas características. Quem pode ter acesso? O uso dessas armas é limitado a grupos específicos e requer comprovação de necessidade. Forças de segurança e militares têm acesso autorizado para suas operações. Atiradores esportivos de nível avançado podem solicitar posse para competições oficiais. Caçadores registrados podem adquirir algumas armas restritas para controle ambiental. Como adquirir? Para obter uma arma de uso restrito, é necessário seguir um processo rigoroso: Registro no Comando do Exército. Aprovação em exames técnicos e psicológicos. Justificativa detalhada para a aquisição. Importância das armas restritas A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), observa que, embora seu acesso seja altamente regulamentado, as armas de uso restrito são fundamentais para operações de segurança pública, tiro esportivo de alto nível e controle ambiental, garantindo eficiência, precisão e proteção em situações estratégicas. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427

Habitualidade no tiro esportivo: o caminho para a evolução

21 FEV 2025

No universo do tiro esportivo, não basta apenas habilidade e dedicação. A habitualidade é um fator indispensável para garantir a progressão dentro da modalidade. Mais que um requisito imposto pelas normas vigentes, trata-se de um compromisso com o treinamento frequente, a presença constante em competições e a correta documentação das atividades. Regulamentos como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, juntamente com a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelecem diretrizes rigorosas para garantir o desenvolvimento seguro do esporte. A importância da habitualidade A prática regular do tiro esportivo não apenas assegura o domínio técnico e o uso responsável das armas, mas também permite que o atirador amplie seu acervo de armamentos e munições. A regulamentação busca equilibrar a liberdade na prática esportiva com a responsabilidade exigida para o manuseio seguro das armas. Níveis de progressão e exigências A estrutura normativa divide a progressão dos atiradores em quatro níveis, cada um com critérios específicos: Nível 1: Exige a participação em pelo menos oito eventos anuais por grupo de armas, permitindo a posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições por ano, possibilitando a aquisição de até oito armas permitidas. Nível 3: Estabelece a necessidade de vinte treinamentos e seis competições anuais, autorizando até dezesseis armas, sendo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige a participação em todo o calendário oficial e boa colocação no ranking nacional, permitindo até oito armas de uso restrito. Essa estrutura incentiva o treinamento contínuo e garante que apenas atiradores devidamente preparados tenham acesso a determinados armamentos. Comprovação da prática Para que a habitualidade seja reconhecida, o atirador deve registrar suas atividades em treinos e competições oficiais organizadas por clubes de tiro. A comprovação ocorre por meio de assinaturas no livro de frequência e da declaração de habitualidade, conforme exigido pelo Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Apenas eventos reconhecidos por federações e confederações com Certificado de Registro (CR) do Exército são considerados válidos para progressão de nível. Classificação das armas e habitualidade Com a atualização do Decreto Nº 12.345/2024, a habitualidade passou a ser vinculada a grupos específicos de armas, promovendo uma organização mais clara para os atiradores: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (ex.: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição com até 1.620 joules (ex.: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Modelos de repetição ou tiro simples até calibre 12 GA (ex.: Miura II). Armas de porte de calibre restrito: Pistolas e revólveres acima de 407 joules (ex.: 9mm, .357 Magnum). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles com energia acima de 1.620 joules (ex.: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (ex.: Mossberg 930). Essa classificação contribui para um controle mais eficiente e garante que cada tipo de armamento seja utilizado por praticantes devidamente qualificados. Dicas para maximizar a evolução Mantenha um registro detalhado: Documente todos os treinos e competições para garantir conformidade com os requisitos normativos. Escolha eventos estratégicos: Priorize competições válidas para progressão de nível. Fortaleça os laços com o clube: Estabeleça uma relação próxima com a entidade esportiva para assegurar a correta validação de sua participação. Fique atento às atualizações legislativas: Mudanças frequentes nas normativas podem impactar sua progressão no esporte. A habitualidade no tiro esportivo vai além da mera formalidade: representa o compromisso do atleta com a evolução contínua, garantindo a segurança, a organização e a valorização da modalidade, destaca a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre habitualidade, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador

Conheça o .38 TPC, o calibre que une estabilidade e precisão

19 FEV 2025

O .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma inovação criada pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Desenvolvido para se adequar à regulamentação brasileira vigente, especialmente o Decreto 11.615/2023, esse calibre alia segurança, eficiência e acessibilidade. Sua versatilidade o torna uma opção de destaque tanto para defesa pessoal quanto para operações policiais e tiro esportivo. Desempenho e vantagens Uma das principais características do .38 TPC é sua energia cinética, que gira em torno de 400 joules, oferecendo um ganho de até 40% de potência em comparação ao tradicional .380 ACP, mas sem ultrapassar os 407 joules permitidos para armas de uso permitido no Brasil. Outro ponto forte desse calibre é o recuo reduzido, sendo até 28% menor que o 9mm, o que proporciona maior controle e precisão nos disparos. Essa estabilidade faz dele uma excelente escolha em diferentes cenários: Defesa pessoal: O recuo reduzido facilita disparos precisos, mesmo sob situações de estresse. Uso policial: A munição expansiva foi testada pelo Protocolo do FBI, garantindo penetração de 14,5’’ em gel balístico, otimizando sua eficácia em operações táticas. Tiro esportivo: A menor trepidação e a precisão aprimorada aumentam a performance do atirador em competições. Disponibilidade e aplicação O .38 TPC está disponível para civis e profissionais da segurança pública, sendo comercializado por lojas especializadas autorizadas pela Taurus e CBC. O custo pode variar conforme o tipo de munição e o modelo da arma compatível, mas sua relação custo-benefício o torna uma alternativa viável para diferentes perfis de usuários. Pistolas compatíveis Atualmente, duas pistolas da Taurus são compatíveis com esse calibre: G2C T.O.R.O.: Compacta, ergonômica e equipada com ranhuras frontais no ferrolho, gatilho de terceira geração e o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), permitindo a instalação de miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O.: Modelo subcompacto com revestimento Cerakote Graphene, capacidade de 15 tiros, trilho Picatinny e backstraps intercambiáveis, proporcionando ajuste ergonômico personalizado. Ambos os modelos mantêm a capacidade de munição das versões 9mm e incluem mecanismos de segurança, como travas no gatilho e indicador de munição na câmara. Para adquiri-los, é necessário apresentar documentação exigida e passar pela análise da Polícia Federal. Cuidados e manutenção Para garantir o desempenho e a segurança da arma, é fundamental adotar boas práticas de conservação, como: Manuseio responsável: O dedo deve permanecer fora do gatilho até o momento do disparo. Higienização periódica: Remova resíduos de pólvora com produtos adequados para evitar falhas mecânicas. Lubrificação adequada: A aplicação de óleo nas partes móveis reduz o desgaste e evita corrosão. Armazenamento seguro: O armamento deve ser guardado em um local seguro e longe do alcance de pessoas não autorizadas. Revisões técnicas: É recomendável que um armeiro qualificado realize inspeções periódicas para garantir a funcionalidade do equipamento. Conclusão O calibre .38 TPC marca um avanço significativo no setor de armamentos no Brasil. Combinando desempenho superior, recuo reduzido e versatilidade, ele se consolida como uma escolha inovadora para defesa pessoal, serviço policial e tiro esportivo, recomenda a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Regras e requisitos para porte de arma no Brasil; entenda

17 FEV 2025

No Brasil, o porte de arma difere da posse, que permite manter a arma apenas em residências ou estabelecimentos comerciais. Com o porte, o cidadão pode transportar e carregar sua arma de fogo em locais públicos e privados, desde que de maneira discreta e dentro das condições estabelecidas pela legislação. Quem pode obter o porte de arma?  A concessão do porte de arma é restrita a determinadas categorias profissionais e indivíduos que comprovem necessidade real. Profissionais de segurança, juízes, promotores, políticos e jornalistas investigativos podem solicitar a autorização, desde que apresentem justificativa plausível. Além disso, caçadores de subsistência em áreas rurais também têm direito ao porte, mesmo não sendo classificados como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Para obter a autorização, o requerente deve demonstrar risco elevado ou necessidade profissional. Outro requisito é a posse regular da arma, registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal, ou no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), sob administração do Exército Brasileiro. Processo de obtenção e custos  O porte de arma tem validade máxima de cinco anos, sem possibilidade de renovação direta. Quando o prazo se aproxima do vencimento, um novo pedido deve ser protocolado. A taxa para emissão do porte é de R$ 1.466,68, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). Esse valor cobre a análise documental e a emissão do documento físico. Além disso, o solicitante deve arcar com despesas adicionais, como cursos de tiro e exames psicológicos obrigatórios para comprovar aptidão no manuseio seguro da arma. Os custos desses procedimentos variam conforme a instituição escolhida. Normas e penalidades  O Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, estabelece que o porte de arma é pessoal, intransferível e passível de revogação a qualquer momento. A autorização é válida apenas para a arma especificada no documento, sendo obrigatório portar a identificação correspondente sempre que estiver armado (Art. 48). Portar arma de fogo sem autorização é crime, conforme o artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, sujeitando o infrator a pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. Essa penalidade também se aplica a quem transportar, fornecer ou manter uma arma sem cumprir os requisitos legais. Conclusão  A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reafirma que a concessão do porte de arma exige atenção às normas estabelecidas pelo Estado e deve ser tratada com responsabilidade. Embora seja um direito reconhecido por lei, sua obtenção segue critérios rigorosos para garantir que apenas indivíduos com real necessidade e aptidão possam portar uma arma. A legislação busca equilibrar direitos individuais e segurança pública, impedindo abusos e promovendo o uso consciente e regulamentado das armas de fogo. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/

Taurus G2C e calibre 9mm: uma combinação versátil e eficiente

14 FEV 2025

As normas sobre o calibre 9mm no Brasil passaram por mudanças expressivas nos últimos anos. Mesmo após uma flexibilização que permitiu seu uso por civis, o Decreto nº 11.615/2023 restringiu novamente a utilização desse calibre. Atualmente, apenas forças policiais, militares e CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) podem utilizá-lo, desde que cumpram requisitos específicos. Enquanto civis possuem acesso limitado a calibres menos potentes, atiradores esportivos (níveis 3 e 4) e caçadores ainda podem adquirir o 9mm. Nesse contexto, a pistola Taurus G2C se sobressai como uma opção amplamente preferida, unindo potência, controle e custo-benefício. Abaixo, exploramos as características dessa arma e seu desempenho. Calibre 9mm: potência e controle Reconhecido globalmente pelo uso em forças de segurança, o calibre 9mm oferece: Alto desempenho: Velocidade de até 1.200 pés/s e energia entre 350-450 pés-libras, garantindo bom poder de parada. Recuo moderado: Mais controlável que o .40 S&W e .45 ACP, facilitando a precisão. Capacidade elevada: Permite maior quantidade de munições nos carregadores. Taurus G2C: compacta e confiável Projetada para diferentes perfis, a Taurus G2C oferece: Dimensões e peso: 158,7 mm de comprimento, 129,1 mm de altura e cerca de 600 g. Capacidade: Carregador para 12+1 tiros de 9mm. Segurança e ergonomia: Travas manuais e empunhadura anatômica. Vantagens da combinação 9mm e G2C Controle aprimorado: Recuo equilibrado para disparos precisos. Alta capacidade: Mais tiros em carregadores compactos. Custo-benefício: O 9mm é acessível e amplamente disponível. Comparativo com outros Calibres 9mm vs. .380 ACP: O 9mm supera em impacto e eficiência. 9mm vs. .40 S&W: Mais equilibrado no recuo e capacidade. 9mm vs. .45 ACP: Melhor controle e versatilidade. Conclusão A combinação Taurus G2C e calibre 9mm oferece confiabilidade, segurança e eficiência, ideal para defesa e esportes. Essa arma continua entre as preferidas de iniciantes e veteranos pela precisão, ergonomia e custo acessível, recomenda a loja Casa Colt, de Buritizal (SP). Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40

Posse de arma no Brasil: regras, requisitos e limitações

12 FEV 2025

O direito à posse de arma de fogo no Brasil é regulamentado por leis que estabelecem critérios rigorosos para sua concessão. Embora profissionais da segurança pública e integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) tenham acesso facilitado, qualquer cidadão pode solicitar a posse, desde que cumpra as exigências do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e do Decreto Legislativo nº 780/2005. Com a recente implementação do Decreto nº 11.615/2023, a obrigatoriedade de justificar a necessidade de possuir uma arma voltou a ser uma exigência, tornando o processo mais restritivo. Entenda os critérios e requisitos necessários para obter a posse de arma no país. Critérios para justificar a necessidade da posse A concessão da posse de arma requer uma justificativa válida, que pode variar conforme a realidade de cada requerente. Entre os motivos mais aceitos estão: Segurança em áreas rurais: Pequenos proprietários argumentam a necessidade de defesa pessoal e proteção do patrimônio devido à distância dos centros urbanos e à limitada presença policial. Risco à segurança pessoal: Moradores de regiões violentas, profissionais sujeitos a ameaças e pessoas com histórico de invasões podem pleitear a posse com base na autoproteção. Proteção de bens de valor: Objetos de grande valor financeiro ou sentimental podem ser um fator determinante para a concessão da posse de arma. Passo a passo para solicitar a posse de arma No Brasil, o controle de armamentos é dividido entre duas entidades principais: o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), administrado pelo Exército e destinado a CACs e Forças Armadas, e o Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal e responsável pelo registro de armas de cidadãos comuns. O pedido de posse deve ser feito junto à Polícia Federal, e o solicitante precisa atender aos seguintes critérios: Ter no mínimo 25 anos; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais nas esferas Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; Não estar respondendo a inquérito ou processo criminal; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Ser aprovado em testes de aptidão psicológica e técnica conduzidos por profissionais credenciados. Se todas as exigências forem cumpridas, o cidadão recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento que oficializa a posse e tem validade de cinco anos. A emissão do registro exige o pagamento de uma taxa de R$ 88,00 para cidadãos comuns e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Limites de armas e munições para civis Com a publicação do Decreto nº 11.615/2023, a quantidade de armas e munições acessíveis ao cidadão foi reduzida. Atualmente, um indivíduo pode ter até duas armas de uso permitido, e a compra de munição passou de 200 para 50 unidades anuais. Consequências da posse irregular A posse ilegal de arma de fogo é considerada crime no Brasil. Conforme o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento, manter uma arma de uso permitido sem a devida autorização pode levar a uma pena de um a três anos de detenção, além de multa. Essa infração ocorre quando o armamento está em posse do indivíduo dentro de sua residência ou local de trabalho sem o devido registro. Diferença entre posse e porte de arma É fundamental distinguir os conceitos de posse e porte de arma. Posse de arma: Permite manter a arma exclusivamente no domicílio ou local de trabalho do proprietário. Porte de arma: Autoriza transportar a arma consigo em locais públicos ou privados, exigindo um processo de concessão mais rígido. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reforça que a posse de arma no Brasil está sujeita a regras detalhadas que devem ser seguidas rigorosamente para evitar problemas legais. Cidadãos interessados em obter uma arma de fogo devem compreender as exigências da legislação e garantir que todos os requisitos sejam cumpridos. Com o endurecimento das normas, o processo de concessão tornou-se mais seletivo, exigindo justificativa clara e documentação adequada. Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Guia completo para se tornar um atirador esportivo no Brasil

10 FEV 2025

O tiro esportivo tem ganhado popularidade no Brasil, atraindo praticantes interessados na precisão, disciplina e no desafio competitivo. Para ingressar na modalidade, é necessário seguir uma série de etapas regulamentadas que asseguram conformidade legal e segurança. Conheça o processo para se tornar um atirador esportivo e evoluir nos diferentes níveis. Certificado de Registro (CR): o primeiro passo para iniciar no tiro esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro que concede autorização para a prática. Para obter o CR, é necessário atender aos seguintes critérios: Ter idade mínima de 18 anos; Não possuir antecedentes criminais; Comprovar aptidão técnica e psicológica; Estar filiado a um clube de tiro regulamentado e justificar interesse na prática esportiva. O processo envolve a entrega de documentos, exames específicos e a apresentação de uma justificativa formal. Após a concessão do CR, o atirador pode prosseguir para as próximas etapas. Aquisição e registro de armas: após obter o CR, o praticante pode solicitar autorização para adquirir armas de fogo, desde que tenha ao menos 25 anos. A quantidade e os calibres permitidos variam de acordo com a legislação vigente e o nível do atirador. Todas as armas adquiridas devem ser registradas no CR por meio do apostilamento. Recentemente, o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 COLOG/EX reduziram a validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de 10 para 3 anos. Guia de Trânsito: para transportar armas e munições entre a residência, clubes de tiro e competições, é indispensável portar a Guia de Trânsito, emitida pelo Exército Brasileiro. Sua validade é de um ano para treinamentos e 30 dias para competições, exigindo renovações periódicas. Treinamento e participação em competições: após cumprir os requisitos iniciais, o atirador pode frequentar treinamentos e participar de competições. A prática regular é essencial para aperfeiçoamento técnico e para atender às exigências de habitualidade estabelecidas pelo Exército. Classificação dos Atiradores Esportivos Com as alterações promovidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e o Decreto nº 12.345/2024, os atiradores esportivos são categorizados em quatro níveis: Nível 1: Exige participação mínima em oito eventos distintos por grupo de armas dentro de 12 meses. Permite posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas. Permite posse de até oito armas de uso permitido. Nível 3: Necessário comprovar vinte treinamentos e seis competições anuais por grupo de armas. Possibilita posse de até dezesseis armas, incluindo quatro de calibre restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Para essa categoria, é essencial comprovar participação em competições oficiais e filiação a Confederação ou Liga Nacional. Permite posse de até oito armas de calibre restrito. Dicas para Iniciantes Escolha um clube de tiro qualificado: Além da estrutura, um bom clube auxilia com documentação e treinamentos. Invista em equipamentos adequados: A qualidade das armas e acessórios influencia no desempenho. Pratique regularmente: A disciplina no treinamento é fundamental para o desenvolvimento no esporte. Mantenha-se informado sobre a legislação: As normas podem sofrer alterações frequentes. Conclusão A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), reforça que o ingresso no tiro esportivo no Brasil exige dedicação e comprometimento. Desde a obtenção do CR até a participação em competições de alto rendimento, o atirador percorre uma trajetória de aprimoramento técnico e disciplina. Seguindo as regras e priorizando a segurança, é possível desfrutar plenamente dos desafios e vantagens que esse esporte proporciona. Comece sua jornada agora e explore o mundo do tiro esportivo! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Decreto cria novo nível de atirador desportivo e traz outras atualizações

07 FEV 2025

  O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, trouxe mudanças significativas para o universo de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Três pontos principais se destacam: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a introdução da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a implementação de uma nova metodologia para comprovação de habitualidade por grupos de armas. A primeira alteração relevante é a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, agora definido como arma de uso permitido. Isso reverte uma medida de 2023 que havia categorizado o rifle como arma de uso restrito, dificultando o acesso dos praticantes de tiro esportivo. Este modelo é amplamente reconhecido por sua precisão, baixo custo e recuo reduzido, tornando-se uma opção acessível e eficaz para treinamentos e competições. Outra inovação é a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o quarto e mais elevado nível na classificação de atiradores esportivos. Este reconhecimento busca valorizar atletas de destaque em competições de âmbito nacional e internacional. Para ser incluído nesta categoria, é necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições anuais e manter uma classificação mínima em rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública serão os responsáveis por definir os critérios de pontuação, baseados nos rankings das confederações. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento terão benefícios como a aquisição de até 16 armas, sendo 8 de uso restrito, além de um limite 20% superior para aquisição de munições. Também contarão com guias de tráfego expandidas, abrangendo trajetos para competições e treinamentos, o que visa fomentar a excelência no tiro esportivo no país e elevar seu nível competitivo. A nova metodologia de comprovação de habitualidade por grupo de armas é outro destaque do decreto. Antes, o uso regular era avaliado de forma geral, mas agora passa a ser segmentado. As categorias contam com subdivisões adicionais para armas curtas e longas, raiadas e lisas. Isso possibilita uma avaliação mais precisa e adaptada às diversas modalidades do tiro esportivo. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, a comprovação foi simplificada, exigindo-se apenas por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e facilita o planejamento dos atletas. Essa medida é particularmente vantajosa para aqueles que precisam de maior agilidade na gestão de equipamentos e competições. Outras medidas do Decreto nº 12.345/2024 reforçam a segurança e a organização do setor. As entidades de tiro deverão implementar isolamento acústico, planos de segurança detalhados e videomonitoramento. Além disso, clubes localizados a menos de 1 km de escolas tiveram seus horários ajustados para garantir maior segurança no entorno. Para contribuir com a segurança pública, foi proibido o transporte de armas e munições por CACs no dia das eleições e nas 24 horas anteriores e posteriores. Além disso, as atividades das entidades de tiro também serão suspensas nesses períodos. O decreto também estabeleceu um prazo até 31 de dezembro de 2025 para a reclassificação de armas nos acervos dos praticantes, permitindo maior flexibilidade e personalização. Diante dessas alterações, a loja Casa Colt, de Buritizal (SP), aconselha praticantes e entidades a se adequarem rapidamente às novas regras para aproveitar as oportunidades e atender às exigências do decreto.  Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024

Tiro esportivo: uma prática que traz benefícios para o bem-estar

05 FEV 2025

  O tiro esportivo é uma prática centenária que combina habilidade, concentração e disciplina. Amplamente reconhecida e regulamentada internacionalmente, sendo parte do programa olímpico desde os Jogos de Atenas, em 1896, essa modalidade desafia seus praticantes a alcançarem precisão e desempenho em diferentes provas.  Nos últimos anos, o tiro esportivo também tem ganhado destaque como uma forma de aliviar o estresse, dando origem ao conceito de tiroterapia, uma abordagem terapêutica baseada nos benefícios da prática esportiva em ambientes controlados. O que é tiro esportivo? O tiro esportivo é uma atividade competitiva que envolve o uso de armas de fogo, carabinas ou pistolas de ar comprimido, em que os praticantes testam suas habilidades de precisão ao atingir alvos fixos ou móveis. As modalidades podem variar entre provas de pistola, com disparos de precisão em curtas e médias distâncias; provas de carabina, que incluem desafios de precisão em distâncias maiores; e tiro ao prato, que requer reflexos rápidos para acertar alvos em movimento. Regulamentação do tiro esportivo no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é regulamentado por órgãos como o Exército Brasileiro e a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A prática exige que os atiradores sejam registrados como CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores) e atendam a critérios rigorosos, como treinamento em clubes de tiro, que desempenham um papel central na promoção do esporte, oferecendo infraestrutura e treinamento técnico para novos praticantes e atletas experientes. Fora desse espaço, o atirador deve cumprir normas de segurança, incluindo o transporte adequado das armas e a guarda segura das mesmas.  Tiroterapia: o tiro esportivo como forma de alívio do estresse Com o aumento do estresse e da ansiedade na vida moderna, muitas pessoas têm buscado alternativas inusitadas para aliviar as tensões do dia a dia. Entre elas está a tiroterapia, prática que utiliza o tiro esportivo como ferramenta para promover bem-estar físico e emocional. Mais do que um esporte ou hobby, essa prática se revela como uma maneira eficaz de desconectar-se das pressões cotidianas. Veja abaixo os benefícios: Melhora da concentração e do foco A necessidade de precisão desenvolve habilidades de foco e atenção, que podem ser aplicadas em outras áreas da vida. Alívio do estresse e ansiedade A concentração exigida para preparar a arma e acertar o alvo ajuda os praticantes a se desligarem de preocupações externas. Além disso, a liberação de adrenalina e endorfina promove uma sensação de relaxamento após as sessões. Aprimoramento do autocontrole e do equilíbrio emocional Manter a calma durante disparos exige controle emocional. A prática regular ajuda a gerenciar o estresse em situações de alta pressão. Fortalecimento da postura e do equilíbrio físico Empunhar uma arma corretamente requer controle corporal e postura adequada, fortalecendo a musculatura de forma natural. Desenvolvimento de reflexos A tomada de decisões rápidas no tiro esportivo estimula a agilidade mental e a capacidade de lidar com situações desafiadoras. Clubes de tiro: ambiente seguro e inclusivo A prática do tiro esportivo deve ocorrer exclusivamente em clubes de tiro autorizados, que oferecem segurança e suporte técnico. Um clube de tiro ideal deve contar com: estruturas planejadas para evitar riscos; supervisão de instrutores qualificados; equipamentos adequados e manutenção regular; treinamentos personalizados, adaptados aos objetivos de cada praticante. A prática é inclusiva, atendendo tanto homens quanto mulheres, de diversas idades e perfis. Muitas mulheres relatam que o tiro esportivo também promove empoderamento e autoconfiança. Conclusão O tiro esportivo é uma atividade que exige disciplina, oferece desafios e pode trazer benefícios emocionais e físicos para seus praticantes. Com a popularização da tiroterapia, o esporte vem sendo redescoberto como uma ferramenta para o alívio do estresse e o fortalecimento do bem-estar geral. A tiroterapia tem impacto positivo na saúde mental, ajudando a reduzir sintomas de ansiedade e promovendo maior equilíbrio emocional. Por exigir concentração total, a prática proporciona momentos de desconexão do mundo exterior, funcionando como uma espécie de meditação ativa. Praticantes relatam melhorias significativas na qualidade de vida, com dias mais produtivos e leves após as sessões de tiro. Se você busca uma atividade diferenciada, que combina técnica, diversão e benefícios terapêuticos, a loja Casa Colt, de Buritizal (SP), assegura que o tiro esportivo pode ser a escolha certa. Procure um clube de tiro profissional e explore os desafios e recompensas que essa prática tem a oferecer.  Para saber mais sobre tiro esportivo e tiroterapia, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927

Rifle .308 Ranger combina inovação, precisão e resistência

30 DEZ 2024

  A CBC, Companhia Brasileira de Cartuchos, reafirma sua posição de vanguarda no mercado de armas e munições com o lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Combinando inovação, precisão e resistência, o modelo foi projetado para atender aos mais diversos cenários de uso, como operações policiais, competições de tiro e caça, sendo a escolha ideal para quem busca alto desempenho aliado à confiabilidade. O Rifle .308 Ranger apresenta características técnicas avançadas que garantem sua excelência. Seu cano forjado a frio, com acabamento em Cerakote®, assegura resistência superior contra intempéries, impactos e corrosão, além de oferecer estabilidade incomparável nos disparos. Equipado com gatilho ajustável, o modelo permite ao atirador personalizar o curso e a força, otimizando o conforto e o controle. A precisão Sub-MOA do rifle estabelece um padrão elevado, tornando-o confiável para disparos consistentes em alvos distantes. A alta performance do rifle também é evidenciada pelo sistema de ferrolho, que utiliza três slugs de trancamento e opera com um ângulo de 60°. Este design facilita o manuseio e permite trocas rápidas de disparo, atendendo a situações que exigem agilidade e eficácia. O .308 Ranger oferece duas versões distintas para diferentes necessidades: o modelo PRO, com coronha ajustável em alumínio, ideal para uso em cenários que demandam extrema precisão, e o modelo com coronha de polímero, que se destaca pela leveza e ergonomia, perfeito para longas jornadas de caça. Versatilidade é uma das marcas registradas deste rifle. Ele se adapta a uma variedade de usos, incluindo operações policiais, onde sua robustez e precisão garantem desempenho confiável em missões críticas. Em competições de tiro, sua configuração técnica avançada oferece uma experiência superior aos atiradores que buscam excelência. Para os caçadores, o design ergonômico e a resistência tornam o rifle uma ferramenta indispensável em expedientes prolongados no campo. Outro diferencial do .308 Ranger é sua durabilidade. Fabricado com materiais de altíssima qualidade, o modelo foi projetado para suportar condições adversas sem comprometer seu desempenho. A aplicação do revestimento Cerakote® não apenas protege o equipamento contra desgaste, mas também prolonga sua vida útil, mesmo sob uso intenso. A confiabilidade do sistema de ferrolho e as opções de personalização do gatilho e da coronha são elementos que reforçam o compromisso da CBC com a funcionalidade e o conforto. Ao introduzir o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, a CBC demonstra mais uma vez sua habilidade em desenvolver soluções inovadoras que atendem às expectativas mais elevadas de seus consumidores. Este lançamento consolida a empresa como líder no setor, oferecendo produtos que aliam tecnologia de ponta e qualidade superior. Para atiradores de diferentes perfis, o .308 Ranger representa a combinação perfeita entre desempenho técnico, robustez e adaptabilidade. O Rifle .308 Ranger reflete a expertise e a visão inovadora da CBC. Seja em missões táticas, no rigor das competições ou nas exigências da caça, o modelo se destaca como uma ferramenta de alta precisão e confiabilidade. Com um design moderno e recursos ajustáveis, ele proporciona ao atirador a segurança de estar utilizando um equipamento de ponta e reafirma o compromisso da CBC com o avanço do setor e a satisfação de seus consumidores. Para a loja Casa Colt, de Buritizal (SP), o .308 Ranger é uma escolha indispensável para quem valoriza desempenho, durabilidade e versatilidade.

A nova pistola CBC .22 Fast: tecnologia, inovação e custo-benefício

28 DEZ 2024

  Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida globalmente por sua excelência em munições e armas longas, introduziu a pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), esta arma combina tecnologia moderna, versatilidade e eficiência, destacando-se como uma opção acessível para treinamento, lazer e iniciação esportiva. O lançamento não apenas marca a entrada da CBC em um novo segmento, mas também reafirma seu compromisso em oferecer produtos inovadores e de alta qualidade ao mercado nacional. Entre os principais atributos da pistola .22 Fast estão seu design ergonômico, robustez e alto desempenho. A arma é equipada com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, assegurando uma precisão excepcional. Sua empunhadura grip oferece conforto e aderência ideais para diferentes tamanhos de mãos. Adicionalmente, dois trilhos Picatinny, posicionados na parte superior e inferior, ampliam as possibilidades de personalização ao permitir a instalação de miras ópticas e outros acessórios. Outro diferencial da .22 Fast é sua flexibilidade, garantida por dois carregadores com capacidades de 10 e 25 cartuchos. Essa característica atende tanto a usuários que buscam praticidade em situações cotidianas quanto àqueles interessados em sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, ela pode ser adquirida por civis com registro válido, oferecendo uma solução acessível e de alta performance. A pistola surge também como uma alternativa à carabina CBC 7022, que enfrentou restrições após o Decreto Federal nº 11.615/2023. Descrita pelos especialistas da CBC como um “7022 fatiado”, a .22 Fast preserva as qualidades da carabina em um formato compacto e ajustado às novas regulamentações. Essa solução destaca a capacidade da CBC de responder rapidamente às demandas do mercado, mantendo a qualidade e a segurança que definem seus produtos. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é reconhecido por seu custo reduzido, recuo suave e alta precisão. Essas características fazem dele uma escolha ideal para praticantes iniciantes e experientes. Além disso, sua economia permite maior frequência nos treinamentos, tornando-o uma opção atrativa tanto para o lazer quanto para o aperfeiçoamento técnico. A versatilidade da .22 Fast é um de seus maiores atrativos, com aplicações que incluem iniciação esportiva, treinamento e uso recreativo. Atiradores iniciantes encontram nela uma ferramenta segura e fácil de operar, enquanto praticantes experientes apreciam sua precisão e personalização. Seu design modular, aliado aos trilhos Picatinny, expande as possibilidades de adaptação, atendendo às preferências individuais de cada usuário. Com este lançamento, já disponível na loja Casa Colt, de Buritizal (SP), a CBC reafirma sua liderança no setor de armas e munições no Brasil, demonstrando um compromisso inabalável com a inovação e com o esporte de tiro. A pistola .22 Fast, com sua combinação de avanço tecnológico, eficiência e acessibilidade, representa um marco na história da CBC e no mercado de armas do Brasil. Seu lançamento demonstra como a empresa continua a se adaptar a um cenário regulatório em constante mudança, mantendo o foco na segurança e na promoção do esporte de tiro no país.

Polymatch 9mm: a escolha certa para o Tiro Prático

26 DEZ 2024

  A munição Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), destaca-se como uma inovação crucial no segmento de munições para Tiro Prático. A CBC, reconhecida globalmente pela sua excelência em armamentos e munições, reafirma sua posição de liderança com este produto, que foi homologado pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP). A Polymatch 9mm foi especialmente projetada para oferecer um desempenho elevado e constante aos praticantes da modalidade, proporcionando uma experiência de treino que se assemelha às condições das competições reais, ao mesmo tempo em que cumpre os mais altos padrões de segurança e eficácia. A Polymatch 9mm foi desenvolvida com o objetivo de proporcionar aos atiradores um treinamento altamente eficaz, simulando as condições de disparo com munições operacionais. O projétil da Polymatch 9mm é revestido com um polímero especial, composto por quatro camadas, o que diminui o desgaste do cano da arma e melhora sua durabilidade. Esse revestimento é um diferencial que ajuda a manter a arma em ótimo estado, além de otimizar o desempenho do tiro. A munição foi cuidadosamente calibrada para equilibrar recuo e precisão, com um peso projetado para aproximar-se das munições operacionais, proporcionando aos atiradores uma transição suave entre os treinos e as competições. Com uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e penetração de 10,2 cm, a Polymatch 9mm se apresenta como uma munição potente e eficiente, ideal para o Tiro Prático. No que diz respeito às exigências da modalidade, a Polymatch 9mm cumpre com precisão o fator de potência necessário para a prática do esporte. A CBC ajustou a carga de pólvora e o peso do projétil de forma a garantir um desempenho consistente e seguro, essencial para quem se prepara para competições de alto nível. Além disso, a homologação da Polymatch 9mm pela CBTP é uma garantia adicional da sua qualidade e confiabilidade, assegurando aos atletas que ela é uma escolha apropriada para eventos competitivos em território nacional. Em termos de benefícios para o treinamento, a Polymatch 9mm oferece uma performance muito próxima à das munições operacionais, o que permite aos atiradores realizar treinos que simulam fielmente as condições de competição. O equilíbrio entre recuo e precisão ajuda a melhorar a eficiência dos treinos, permitindo que os atletas se acostumem às características do disparo em um cenário real de competição. O revestimento em polímero também oferece vantagens em termos de manutenção, pois minimiza o acúmulo de resíduos no cano da arma, além de preservar o equipamento e evitar falhas durante os disparos. A Polymatch 9mm também integra o Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte de tiro do Brasil. Esse programa, promovido pela CBC, visa proporcionar aos atletas acesso facilitado a munições de alto desempenho, além de oferecer suporte técnico e oportunidades de treinamento em diversas regiões. O Pro Training é uma iniciativa que busca fomentar o crescimento do Tiro Prático no Brasil, incentivando o desenvolvimento de novos talentos e aprimorando o nível dos atletas no país. A Polymatch 9mm vai além de ser uma simples munição de alto desempenho; ela representa o compromisso da CBC com o futuro do Tiro Prático no Brasil. Seu design inovador e sua capacidade de atender às exigências dos atletas, independentemente do nível, fazem dela uma escolha indispensável para quem busca melhorar seus resultados no esporte. Seja para iniciantes ou para atletas experientes, a Polymatch 9mm tem se mostrado uma opção confiável, versátil e de alta performance, sempre com foco em resultados consistentes e de alto nível. O lançamento da Polymatch 9mm pela CBC não só atende às necessidades do mercado atual, mas também pavimenta o caminho para o futuro do Tiro Prático no Brasil. A empresa continua a investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação, buscando sempre melhorar suas soluções para o esporte. Disponível na loja Casa Colt, de Buritizal (SP), a Polymatch 9mm é um marco importante para a CBC e para o mercado de munições, representando uma fusão entre inovação, qualidade e desempenho técnico. Sua homologação pela CBTP, sua adequação às exigências do Tiro Prático e sua integração ao programa Pro Training fazem dela uma escolha imprescindível para os praticantes do esporte. A CBC, com sua experiência e liderança, segue desempenhando um papel fundamental no crescimento do Tiro Prático no Brasil e no exterior, oferecendo produtos de alta qualidade que elevam o nível do esporte e das competições.