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Precisão máxima: os recordes olímpicos do tiro esportivo

09 MAI 2025

Desde a estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro esportivo representa uma das disciplinas mais técnicas e exigentes do programa olímpico.

Dividido entre provas de pistola, carabina e espingarda, o esporte combina concentração absoluta, controle físico rigoroso e domínio técnico refinado. Cada recorde olímpico alcançado carrega consigo anos de treinamento, foco extremo e a busca pela excelência em sua forma mais precisa.

Ao longo do tempo, mudanças nas regras e inovações tecnológicas redefiniram os padrões da modalidade. Os recordes olímpicos, organizados em fases de qualificação (QOR) e finais (OR), passaram por grandes transformações após as edições de Londres 2012, Rio 2016 e especialmente Tóquio 2020 e Paris 2024.

Carabina: excelência em estabilidade

Nas provas de carabina, a regularidade é chave. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao quebrou o recorde olímpico da final da carabina de ar 10m com 252,2 pontos, superando William Shaner (Tóquio 2020). No feminino, Ban Hyojin (Coreia do Sul) atingiu 634,5 pontos na qualificação — um novo patamar na modalidade.

Na carabina 50m três posições, a suíça Chiara Leone fixou o novo recorde feminino final com 464,4 pontos. Zhang Changhong, da China, ainda detém o recorde masculino, com 466,0 pontos.

Pistola: onde o foco dita o ritmo

Com provas de alta tensão, a pistola exige controle mental absoluto. O russo Mikhail Nestruev ainda sustenta o recorde de qualificação da pistola de ar 10m desde Atenas 2004 com 591 pontos, enquanto Javad Foroughi (Irã) estabeleceu o recorde final em Tóquio com 244,8.

Entre as mulheres, Ranxin Jiang marcou 587 na qualificação em Tóquio, enquanto Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, alcançou 243,2 pontos na final de Paris 2024. Na pistola rápida 25m, Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde final (38 pontos).

Espingarda: reflexos em alta velocidade

As provas de trap e skeet testam o instinto e os reflexos do atirador. Nathan Hales, do Reino Unido, registrou 48 acertos na final do trap masculino em Paris 2024, enquanto Adriana Olivia, da Guatemala, alcançou 45 no feminino.

No skeet, Vincent Hancock (EUA) estabeleceu um feito histórico em Tóquio com 59 acertos e seu terceiro ouro olímpico. Amber English brilhou entre as mulheres, com 56 acertos. Já a equipe italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti bateu o recorde de qualificação em Paris com 149 pontos.

Lendas que desafiaram o tempo

Além dos números, o tiro esportivo também consagra nomes inesquecíveis. Oscar Swahn, da Suécia, tornou-se o medalhista olímpico mais velho da história ao conquistar uma prata aos 72 anos, em 1920.

Entre as mulheres, a americana Kim Rhode marcou época com seis medalhas consecutivas entre 1996 e 2016, um feito inédito.

Mais do que pontaria

A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca que os recordes olímpicos do tiro não são apenas marcas técnicas: representam a superação constante dos limites físicos e mentais dos atletas.

O esporte evolui, as regras mudam, mas a essência da precisão permanece como símbolo do espírito olímpico.

Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: 

https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun

https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/


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