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Marco Antônio, o “Assombroso”: conheça maior sniper do Exército Brasileiro

14 MAI 2025

Poucos militares brasileiros atingiram um patamar de prestígio comparável ao do sargento Marco Antônio de Souza. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, ele foi o mais preciso atirador de elite da história do Exército Brasileiro.

Agora, tem sua trajetória eternizada no livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, lançado em 2025 pela editora Rocco. Escrito pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, o livro traz à tona uma história real que mistura disciplina, coragem e silêncio.

Primeiros disparos no anonimato

Nascido no Rio de Janeiro, em 1964, Marco cresceu em um lar humilde, cercado por referências militares. Ainda adolescente, começou a treinar sozinho com uma velha carabina, aperfeiçoando habilidades que logo chamariam atenção. O contato precoce com o universo das armas, somado ao rigor da disciplina familiar, foram determinantes.

Aos 18 anos, ingressou no Exército e passou a se destacar pela frieza e eficiência nos treinamentos. Sua trajetória começou discretamente, mas com um talento evidente que o colocaria entre os mais respeitados atiradores do mundo. A inspiração vinda das tropas paraquedistas vizinhas foi o impulso inicial para buscar a elite das Forças Armadas.

Uma seleção que poucos superam

O marco inicial de sua jornada de excelência foi a aprovação no seletíssimo grupo do 1º Batalhão de Forças Especiais. De dezenas de candidatos, apenas nove foram escolhidos — e Marco estava entre eles. A partir daí, mergulhou em treinamentos intensivos com nomes como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz, desenvolvendo-se como “caçador”, a versão nacional dos snipers.

A simbiose entre homem, fuzil e mente fez de Marco um exemplo de autocontrole, precisão e discrição. Sua arma principal era o Heckler & Koch PSG-1, calibre 7,62mm, sempre utilizada com munição Lapua — combinação que, em suas mãos, se tornava mortalmente eficaz.

O Haiti e a consagração definitiva

Em 2006, Marco foi designado para compor a missão de paz da ONU no Haiti. Atuou em Cité Soleil, um dos locais mais perigosos do planeta, e teve papel crucial em operações de retomada de território. Com 42 anos, já veterano, demonstrou habilidade técnica e serenidade em ambientes caóticos, realizando disparos cirúrgicos que salvaram vidas.

Durante o terremoto de 2010, foi responsável pelo resgate de uma enfermeira soterrada, reforçando sua imagem como mais do que um atirador — um verdadeiro operador de elite. A precisão clínica de seus disparos transformou sua presença em um fator de confiança para suas tropas. Também atuou na Amazônia, no combate ao garimpo ilegal, sempre de forma silenciosa e eficaz.

O nome que virou referência

Desde sua aposentadoria em 2013, Marco dedica-se à formação de novos caçadores. É instrutor de elite das Forças Especiais e sua imagem permanece viva no Centro de Instrução de Caçadores, onde seu legado é honrado.

O livro “Eu, Minha Arma e o Alvo” reconstrói não apenas uma biografia militar, mas uma história de compromisso com valores como honra, silêncio e dedicação absoluta à missão.

A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), conclui que Marco Antônio de Souza é mais do que um nome nas fileiras do Exército — é um símbolo do que há de mais refinado no preparo de um guerreiro silencioso.

Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: 

https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml

https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml

https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html


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