
Abril de 2025 marcou um capítulo importante para o tiro esportivo brasileiro. Na etapa da Copa do Mundo disputada em Lima, no Peru, o Brasil apresentou não apenas presença competitiva, mas sinais concretos de evolução técnica.
A delegação formada por 11 atletas demonstrou que o país está cada vez mais preparado para disputar espaço entre as potências da modalidade. Mais do que participar, o Brasil passou a incomodar os favoritos e a consolidar um caminho promissor rumo a Los Angeles-2028.
Felipe Wu: precisão que inspira
Entre os brasileiros em destaque, Felipe Wu foi o nome que reacendeu o brilho do país na elite do tiro. Com 241 pontos na final da pistola de ar 10 metros, conquistou a medalha de prata, atrás apenas do chinês Hu Kai (246,4). O indiano Saurabh Chaudhary fechou o pódio com 219,1. A marca coloca Wu novamente entre os melhores do mundo, reforçando seu retorno à alta performance.
Depois de quase dez anos sem medalhas em Copas do Mundo, Wu volta ao pódio internacional, renovando o ânimo da equipe e abrindo o ciclo olímpico com força. Medalhista de prata nos Jogos Rio-2016, o paulista encara esse novo momento como um ponto de virada e estímulo para as futuras gerações do tiro nacional.
Novos nomes, novas chances
Além de Wu, o Brasil contou com boas performances que indicam maturidade e profundidade no grupo. Caio de Almeida ficou com a 20ª colocação na mesma prova, ao somar 569 pontos na fase classificatória. No feminino, Marina Alves alcançou 568 pontos e terminou em 18º, mostrando regularidade em um cenário de altíssimo nível técnico.
A delegação também teve representantes em provas de carabina e espingarda, abrangendo diversas especialidades e mostrando que o desenvolvimento técnico não está concentrado em uma só categoria. Essa diversidade é reflexo de uma política de formação ampla, que vem sendo incentivada por entidades como a CBTE.
Rumo a Los Angeles-2028
A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), destaca que a participação em Lima é mais do que uma etapa de calendário: representa um termômetro preciso da fase atual do Brasil no tiro esportivo e do quanto a preparação avançou.
O suporte institucional da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), aliado ao investimento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem ampliado as condições de treino, intercâmbio e participação em competições de alto nível.
A conquista de Felipe Wu funciona como um símbolo, pois não apenas reconhece um talento individual, mas embala toda uma equipe que sonha alto. Com metas claras e estrutura em expansão, o Brasil sinaliza que quer mais do que presenças olímpicas — quer lutar por pódios.
Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:
https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025
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