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Balística externa: o que acontece com o projétil após sair do cano da arma

04 JUL 2025

A balística externa — também chamada de balística exterior — é o ramo da balística que analisa todos os fenômenos que envolvem o comportamento do projétil desde o momento em que ele deixa a boca do cano da arma até atingir o alvo ou cessar seu movimento.  Esse campo de estudo é fundamental para entender os efeitos que influenciam a precisão, o alcance e a efetividade de disparos, especialmente em contextos de tiro esportivo, caça ou defesa pessoal. Balística de transição: o momento crítico logo após o disparo Antes mesmo de entrar totalmente no regime da balística externa, existe uma fase intermediária conhecida como balística de transição. Trata-se do instante logo após o projétil sair da arma, momento em que ele deixa de sofrer o atrito interno do cano, mas ainda está sob influência dos gases em altíssima pressão e velocidade gerados pela queima da pólvora.  Esses gases, que se expandem mais rápido que o próprio projétil, impactam sua base e suas laterais, podendo desestabilizá-lo se a boca do cano apresentar imperfeições ou estiver mal alinhada com a trajetória. Por isso, muitos canos possuem acabamento cônico na extremidade para proteger o raiamento e garantir uma liberação simétrica dos gases. Dispositivos como freios de boca, silenciadores e quebra-chamas também interferem diretamente na balística de transição, podendo alterar ligeiramente o comportamento do projétil ao sair do cano. Em armas de uso tático, a boca pode até ser cortada em um leve ângulo para compensar o recuo e evitar a elevação excessiva da arma. Fatores que influenciam a trajetória no ar Já em pleno voo, o projétil passa a ser influenciado por uma série de forças e resistências. As mais determinantes são: Gravidade: força constante que puxa o projétil para baixo, dando à trajetória a forma de uma parábola. Resistência do ar (arrasto): desacelera o projétil e interfere em sua estabilidade. Vento: altera lateralmente a trajetória e exige correções na pontaria. Forma, massa e velocidade do projétil: quanto mais aerodinâmico, pesado e veloz for o projétil, mais eficiente será seu desempenho no ar. O coeficiente balístico é o índice que expressa essa eficiência aerodinâmica. Quanto maior ele for, melhor o projétil resiste ao arrasto e mais longa e plana será sua trajetória. Por exemplo, projéteis como o 6,5 Creedmoor (143gr) podem alcançar coeficientes em torno de 0,629, enquanto calibres de caça maiores tendem a oscilar entre 0,250 e 0,350. A base ogival é uma das soluções mais utilizadas para reduzir o arrasto, diminuindo o efeito de freio gerado pelo culote do projétil. Zeragem e linha de visada: onde o ponto de mira encontra a trajetória Como a trajetória do projétil não é reta, o sistema de pontaria deve ser regulado (ou “zerado”) para uma determinada distância, onde a trajetória real coincide com a linha de visada. Se a arma estiver zerada para 150 metros, os impactos antes dessa distância serão mais altos que o ponto visado, e os impactos além disso, mais baixos. Muitas munições oferecem tabelas com a variação em centímetros do impacto conforme a distância. A sigla RZR (“Recommended Zero Range”) normalmente indica a distância recomendada para a zeragem. Para calibres populares, ajustar o ponto de impacto para 4 a 5 cm acima do ponto visado a 100 metros costuma ser uma prática eficaz. Cartuchos de alma lisa e comportamento dos bagos No caso das espingardas, a dinâmica é diferente. Em vez de um único projétil, há múltiplos bagos, que saem com velocidades mais baixas — geralmente entre 360 e 430 m/s — e perdem energia rapidamente, com grande dispersão à medida que se afastam da boca do cano. O padrão de impacto formado no alvo, chamado de “rosada”, cresce com a distância e pode ser modificado com o uso de chokes (estranguladores de cano). A densidade do material dos bagos também interfere: bagos metálicos, mais leves que os de chumbo, têm desempenho inferior, exigindo o uso de cargas com numerações maiores para compensar. Conclusão: por que a balística externa é essencial para o atirador A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), conclui que conhecer a balística externa é indispensável para quem deseja precisão e eficácia nos disparos. Cada variável — desde a saída do projétil até seu impacto — interfere na performance final da arma e da munição. Com esse conhecimento, é possível escolher melhor os calibres, ajustar miras corretamente, compensar o vento e maximizar o desempenho de diferentes tipos de armamento. Para saber mais sobre balística externa, acesse:  https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou pelo assunto, confira também:  https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/balistica_interna https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/balistica_terminal https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/cronografo_balistico

O armamento civil no Brasil: tradição, política e transformações

02 JUL 2025

A loja Casa Colt, de Buritizal (SP), aponta que a trajetória das armas de fogo no Brasil acompanha de perto os caminhos tortuosos do poder, da segurança e da autonomia individual. Desde os primeiros tempos da colonização, o uso de armamento não foi apenas tolerado — em muitos momentos, foi incentivado como ferramenta de controle, defesa e imposição de autoridade.  A presença constante das armas ao longo da história brasileira revela mais do que um hábito cultural: evidencia uma relação profunda com o modo como o Estado se formou e como os indivíduos se viram obrigados a se proteger. Dos tempos coloniais ao Império: armas como extensão da autoridade Na era colonial, o armamento foi peça-chave para a expansão territorial e manutenção da ordem social imposta. Bandeirantes, senhores de engenho e jagunços se armavam para garantir domínio sobre terras, reprimir levantes e subjugar a população escravizada. No sertão, o revólver era quase um apêndice do homem comum, e o bacamarte um símbolo de sobrevivência. Mesmo com leis como a de 1831, que buscavam restringir o porte de armas, o Estado brasileiro, ainda em formação, era incapaz de aplicar tais normas com eficiência. A posse de armas simbolizava a resistência à ausência do poder público e alimentava uma cultura de autodefesa profundamente enraizada. República e conflitos armados internos A chegada da República não alterou substancialmente essa cultura armamentista. Rebeliões como Canudos e Contestado demonstraram o potencial de resistência de populações armadas. Mesmo diante de tentativas de controle, como nos governos de Arthur Bernardes e Getúlio Vargas, o armamento seguiu presente no cotidiano popular e nas disputas políticas.  Personagens emblemáticos como Tenório Cavalcanti — com sua inseparável metralhadora “Lurdinha” — mostram como a arma também se tornava símbolo de poder e enfrentamento institucional. A escalada da violência urbana e o Estatuto do Desarmamento A explosão da criminalidade nas décadas finais do século XX colocou as armas novamente no centro do debate. O tráfico crescia, a insegurança dominava os centros urbanos, e movimentos sociais como o Viva Rio passaram a exigir medidas mais rígidas. O ápice veio em 2003, com o Estatuto do Desarmamento, que impôs severas restrições à posse e ao porte, buscando racionalizar o controle estatal sobre o armamento civil. Pela primeira vez, o Estado brasileiro formulava uma política sistemática para limitar o acesso às armas, priorizando o desarmamento como estratégia de segurança pública. O Estatuto representou uma guinada histórica na relação entre Estado, cidadão e armamento. Flexibilização e nova restrição A partir de 2019, o cenário mudou. A regulamentação afrouxou, facilitando o acesso às armas, especialmente para CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores). O número de registros disparou, acompanhado de críticas de especialistas sobre os riscos de proliferação descontrolada do arsenal civil. Já em 2023, um novo ciclo começou. Um decreto revogou as medidas anteriores e endureceu as regras: reduziu o número de armas autorizadas, eliminou o porte municiado para CACs e transferiu o controle para a Polícia Federal. A medida representou um esforço para restaurar o controle estatal e conter o avanço de armas em circulação. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse:  https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_De_fogo

Tiroterapia: alívio do estresse, concentração e autocontrole

30 JUN 2025

No ritmo intenso da vida contemporânea, onde pressões profissionais e desafios cotidianos frequentemente afetam a saúde mental, cresce a procura por atividades que unam entretenimento e bem-estar. A tiroterapia surge como uma alternativa inovadora, utilizando o esporte do tiro como ferramenta terapêutica para aliviar o estresse, melhorar o foco e cultivar o autocontrole. Cada vez mais praticada no Brasil, essa modalidade conquista adeptos pela combinação entre disciplina, adrenalina e resultados positivos para o equilíbrio físico e emocional. O que é a tiroterapia? Tiroterapia é o nome dado à prática do tiro esportivo em ambiente controlado, voltada ao bem-estar emocional do praticante. Mais do que manusear uma arma, trata-se de vivenciar um momento de intensa concentração e superação pessoal. Durante a sessão, o praticante desvia completamente sua atenção das pressões externas para se concentrar no presente: respiração, postura, mira e disparo. É essa imersão que possibilita o efeito terapêutico da atividade. Inspirada em práticas já consolidadas nos Estados Unidos, a tiroterapia ganha espaço no Brasil entre pessoas que procuram formas de aliviar tensões, desenvolver foco e fortalecer sua autoconfiança — tudo isso em um ambiente seguro, sob supervisão profissional. Benefícios da prática A tiroterapia proporciona resultados perceptíveis em diferentes áreas. O primeiro deles é o alívio imediato do estresse, graças à liberação de endorfina e adrenalina, responsáveis por promover sensação de bem-estar. Além disso, o tiro esportivo melhora a concentração, pois exige atenção plena em cada etapa da execução. Outro ganho importante está no desenvolvimento do autocontrole emocional. Manter a calma antes e durante o disparo é fundamental, o que ajuda o praticante a aplicar esse domínio emocional em situações externas. A prática ainda fortalece o corpo, principalmente nos aspectos de postura, equilíbrio e coordenação motora, essenciais para uma execução correta e segura. Com a repetição e o treinamento, os praticantes percebem maior agilidade mental, controle de ansiedade e, principalmente, uma melhora geral na qualidade de vida. A tiroterapia se mostra eficaz tanto para quem busca um escape das tensões quanto para aqueles que desejam um novo desafio pessoal. A importância do ambiente adequado Por lidar com armamento real, a tiroterapia deve ocorrer em clubes de tiro legalmente autorizados, que ofereçam estrutura adequada e profissionais capacitados. A segurança é um pilar inegociável da prática, e cabe ao clube oferecer não só os equipamentos, mas também o conhecimento técnico necessário. Esses espaços funcionam como academias especializadas: há orientações personalizadas, planos de treino e uma rotina que respeita o ritmo de cada indivíduo. Seja o praticante iniciante ou experiente, o apoio de instrutores é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios da tiroterapia com segurança e eficiência. Uma prática inclusiva Apesar do imaginário popular associar o tiro esportivo a um público masculino, a tiroterapia tem atraído um número crescente de mulheres, que veem na atividade não apenas um recurso terapêutico, mas também uma forma de empoderamento. A inclusão e acessibilidade da prática fazem dela uma opção democrática, indicada a qualquer pessoa interessada em se reconectar consigo mesma através da disciplina e da técnica. Tiroterapia e saúde mental O tiro esportivo, por exigir concentração e controle emocional, vem sendo citado como atividade complementar para pessoas que enfrentam quadros de ansiedade, insônia e até depressão leve. Embora não substitua terapias tradicionais, a tiroterapia pode atuar como uma aliada no processo de equilíbrio emocional, proporcionando momentos de introspecção, foco e superação. Conclusão A tiroterapia é mais do que um esporte ou atividade de lazer: é uma prática que une performance e bem-estar, promovendo alívio emocional e fortalecimento pessoal. Ao mirar em um alvo no estande de tiro, muitos encontram algo maior: foco, serenidade e controle sobre si mesmos. Se você está em busca de uma nova maneira de cuidar da mente e do corpo, a loja Casa Colt, de Buritizal (SP), aponta que experimentar a tiroterapia pode ser o primeiro passo para uma transformação real. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em:  https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/guia_para_Se_tornar_atirador_esportivo https://casacoltburitizal.com.br/publicacao/tiro_esportivo

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